domingo, 31 de janeiro de 2010

TESOURO EM VASO DE BARRO LIÇAO BIBLICA Nº5


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Lição 5 - Tesouro em Vasos de Barro

FONTE BLOG DE AUXILIO AO MESTRE
http://auxilioebd.blogspot.com/2010/01/licao-5-tesouro-em-vasos-de-barro.html

31 DE JANEIRO DE 2010
TEXTO ÁUREO


"Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). Comprados por uma ou duas moedas de cobre no mercado de Corinto, eram, com frequencia, usados como recipientes para lamparinas de pavio. Embora fossem baratos e frágeis, eles funcionavam muito bem como lâmpadas. Paulo utilizzou a ilustração desses potes de barro para fazer um claro contraste entre ele mesmo e a grande mensagem que levava. Ele era comum e inexpressivo, mas pregava o evangelho da luz e do poder. Esta era a intenção de Deus, para que a fonte de verdade da mensagem fosse reconhecida como divina e não humana.(A Biblia da Mulher, SBB, pág1466).




VERDADE PRÁTICA


Embora sejamos frágeis, Deus nos usa para proclamar as Boas Novas e dá-nos poder para realizarmos sua obra.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 4.7-12



OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Conscientizar-se de que mesmo sendo frágeis, Deus nos usa para transmitir as Boas Novas e nos dá poder para realizarmos sua obra.
- Compreender as fragilidades dos vasos de barro.
- Saber que no final os vasos de barro serão glorificados pelo Senhor



PALAVRA CHAVE

Vaso: - Utensílio geralmente de barro, frágil e barato, muito utilizado no século I para conter substâncias líquidas ou sólidas.



INTRODUÇÃO


Alguns críticos de Paulo achavam sua mensagem obscura. Paulo argumentou que o problema não estava na mensagem, mas, sim, no véu que encobria a mente das pessoas e não permitia que vissem a verdade (2Co 3.15). Seus opositores acusaram-no de ser inconstante, pelo que Paulo defende-se explicando-lhes que sua mudança de planos era para o bem-estar dos coríntios. O capitulo 4 é uma continuação do capítulo 3, a respeito da defesa que Paulo faz de seu ministério e sua autorrecomendação. Em seguida ele compara-se com um frágil vaso de barro contendo um riquíssimo conteúdo: o ministério do evangelho e a companhia do poder da nova aliança. Quando nos rendemos ao Senhor, Ele nos transforma paulatinamente em vasos valiosos." Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal



I. PAULO APRESENTA O CONTEÚDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6)


1. Um conteúdo genuíno (v.1). Nossa fraca natureza humana, que inclui mas não está limitada a nossos corpos físicos. Essa fraqueza estabelece um grande contraste com a glória do evangelho, e Paulo relembra-nos que a maneira de Deus atuar é agir através daqueles que são fracos e nada impressionantes aos olhos do mundo. Paulo tinha em mente uma única coisa: sempre dar glória a Deus e não a si mesmo. A exemplo daqueles dias, hoje também surgem pregadores mercantilistas, sem nenhum compromisso, com palavras vazias e amo gosto do ouvinte. “O mercantilismo do Evangelho é visto no oportunismo de pessoas que se aproveitam da facilidade para abrir igrejas, a fim de ganharem dinheiro de modo igualmente fácil. Em vez de abrirem uma mercearia ou uma padaria, por exemplo, tais exploradores optam pela comercialização do Evangelho. Ignoram que já existem igrejas bem estruturadas, capazes de formar discípulos de Jesus e acolhê-los, e fundam as suas próprias igrejas-negócios.
Os exploradores da fé se aproveitam da liberdade religiosa que vigora no país e da facilidade para abrir uma igreja. São necessários cinco dias úteis e menos de R$ 500,00 em despesas burocráticas para estabelecer uma igreja legalmente, com CNPJ e tudo. É preciso apenas o registro da assembleia de fundação e do estatuto social em cartório. Infelizmente, boa parte dos programas evangélicos de tevê é mercantilista. Não apresentando conteúdo evangelístico, sua ênfase recai no triunfalismo e na prosperidade meramente financeira, como se isso fosse a prioridade do cristão. Seus apresentadores se valem de mensagens “proféticas” e testemunhos de pessoas que teriam recebido vitórias financeiras, mediante os quais sensibilizam os telespectadores a lhes enviarem vultosas contribuições.” (Artigo publicado no Mensageiro da Paz, número 1.496, de janeiro de 2010). Naqueles dias, Paulo surge com uma mensagem de esperança e, agindo como bom mestre, declara que o conteúdo de seu ensino não é falsificado (v.2), hoje, temos a oportunidade de transmitir também, um ensino não falsificado.


2. Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas (vv.1,2). Paulo e os seus seguidores rejeitavam a mensagem falsa dos seus opositores, mensagem que ouvimos ser pregada hoje incessantemente: evangelho de autoajuda, verbalizada mediante a repetição de bordões como: “Ouse sonhar”, “Seja um sonhador”, “quem tem promessas não morre”, “Não desista dos seus sonhos”, “profetize”, “determine”, “plante uma semente”, “oferte”. Estes opositores mal-intencionados, sem compromisso com a verdade do Evangelho, interesseiros e sem temor de Deus que vagueavam pelas novas igrejas usando o Evangelho com o intuito de obter lucro (2Co 11.3-15 e 1Tm 6.9-10). Paulo mostra aos cristãos de Corinto que ele era diferente desses aproveitadores (2Co 2.17).


3. Um conteúdo de coisas espirituais transparentes. Os cristãos judaizantes opositores do ministério de Paulo o acusavam de distorcer a mensagem, mas o apóstolo declara, sem medo, que o que pregava era algo revelado, porque era a Palavra de Deus, a verdade do evangelho, que são as boas novas públicas a todos os homens. Paulo não desiste de sua esperança, visto que o ministério da nova aliança, no poder do Espírito Santo, é tão excelente e poderoso, ele afirma que jamais diluiria a Palavra de Deus ou a distorceria para agradar aos ouvintes. Mas ele deixa entendido que seus oponentes praticavam tal adultério e distorção. A questão crucial não era se as pessoas aceitavam ou rejeitavam a Paulo, mas como elas respondiam a Cristo, diferentemente de seus opositores, que aparentemente enfocavam a atenção sobre si mesmos, velando a glória de Cristo com seu próprio orgulho. Para esses, a mensagem estava obscura, porque não podiam ver a sua luz (vv.3,4). Os que rejeitam o Evangelho põem-se sob o poder das trevas, que os impede de conhecer o Senhor Jesus Cristo.


II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12)


1. A metáfora do vaso de barro (v.7). "A fraqueza do homem só serve para engrandecer a mensagem." Frank Carver. Os sofrimentos e aparentes derrotas de Paulo servem de evidencia, diante de todos, de que ele não tem forças eficazes em si mesmo, e que, tal como Cristo tinha morrido, assim também Paulo sabe que estava morto, em termos de sua própria capacidade de realizar qualquer coisa que se revestisse de significação eterna, e em suas fraquezas o poder de Cristo se tornava continuamente conhecido. Quando nos rendemos ao Senhor, Ele nos transforma paulatinamente em vasos valiosos." Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal


2. O paradoxo dos sofrimentos (vv.8-10). Paulo usa as experiências-chaves de Cristo (sua morte e ressurreição) como padrão para compreender as suas próprias experiências como um apóstolo. Por conseguinte, Paulo vê os seus próprios sofrimento como uma imitação dos sofrimentos de Cristo. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo" (2Co 1.5 - Não que possamos acrescentar qualquer coisa aos sofrimentos de Cristo por nós (Is 53.11; Jo 19.30; Hb 9.26-28), mas é que Deus nos chamou para sofrer por Cristo e, assim, seguirmos nos passos de Cristo (Rm 8.17). Visto que estamos unidos ao Seu Corpo, tanto nossos sofrimentos pelo evangelho como o conforto que Deus nos provê em Cristo, resultam da nossa participação nele (Fp 3.10, 11). Nessa perícope, Paulo nos dá a entender uma característica constante de seu ensino. As experiencias-chaves de Cristo, especialmente seu sofrimento, sua morte e sua ressurreição, servem de padrão mediante o qual nós poderemos entender nossos próprios sofrimentos e nosso triunfo final.


3. Sofrer pela Igreja (vv.11,12). Deus manifesta a glória do evangelho através de homens frágeis, tais como vasos de barro. O Senhor tem poder sobre o barro e sobre os vasos que Ele fabrica. Deus tem um propósito soberano tanto em nossas tribulações quanto no conforto que ele nos dá nessas tribulações. Se tivermos experimentado o consolo divino nos sofrimentos, poderemos ser capazes de sustentar aqueles que estiverem sofrendo como nós já sofremos. Paulo, aliás, não tinha dificuldade em enfrentar a morte por amor à Igreja: "De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida" (v.12).


III. PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18)


1. O poder que transformará os vasos de barro (vv.13,14). Paulo se gloria não em sua própria habilidade, mas em ter uma consciência limpa e uma conduta moralmente reta. Sua simplicidade e sinceridade piedosa não resultam de ele estar seguindo a sabedoria convencional do mundo, mas resultam dele depender da graça de Deus. Quando se gloria, Paulo não toma crédito para si mesmo. É o triunfo da graça de Deus nele.


2. A esperança capaz de superar os sofrimentos (vv.15,16). Depois de haver explicado sua mudança de planos sobre a visita aos crentes coríntios, Paulo descreve o que é um verdadeiro ministério cristão. Significa ser ministro de uma gloriosa nova aliança, confiando em Deus em meios a tribulações e falando a mensagem de reconciliação. Paulo insiste que a fidelidade a essas tarefas – e não a eloqüência, profundos pensamentos filosóficos ou padrões mundanos de excelência pessoal – é a base de um ministério válido. Ele confia, diante de Deus, que o seu ministério é autêntico e que os crentes coríntios são “carta de recomendação”, que testificam dessa autenticidade. Ele não confiava em si mesmo, mas “por intermédio de Cristo”(3.4).


3. Tribulação temporária e glória eterna (vv.17,18). O ato de crer e anunciar baseia-se na verdade de que, assim como Jesus ressuscitou, os crentes também um dia ressuscitarão. Seus corpos transitórios e corruptíveis serão transformados em corpos espirituais. Quando Paulo menciona, no versículo 17, o peso da sua aflição como "leve e momentâneo", queria, de fato, realçar o peso da glória que Deus tem reservado aos fiéis. Desse modo, revela o apóstolo as causas que o sustentaram em meio aos sofrimentos durante seu ministério: amor à obra, confiança na ressurreição, e gozo eterno. As mesmas causas podem sustentar a todos os crentes que padecem por amor a Cristo.


CONCLUSÃO


Reconhecer-nos como vasos de barro é reconhecer a maravilhosa graça que nos foi dada. Nesta lição, aprendemos a enxergar nossos corpos como frágeis vasos de barro. Todavia, em sua fragilidade, guardam um tesouro incomparável - o conhecimento do Evangelho. Portanto, compartilhe este tesouro com aqueles que ainda não o possuem. Paulo sofreu muito por causa do evangelho, mas quando refletia sobre seus problemas à luz da perspectiva da eternidade, ele os enxergava como leves e momentâneos. Ao comparar o peso desses sofrimentos com a eterna glória, eles se tornavam insignificantes. Embora as aflições possam causar o desgaste do exterior da pessoa, o Espírito, que dá vida, renova seu interior dia após dia, em preparação para a glória do porvir. Paulo incentiva os coríntios a mudarem seu enfoque do peso das circunstancias temporárias e externas para o peso interior e eterno da glória, herança daqueles que crêem.



APLICAÇÃO PESSOAL



A Bíblia registra exemplos de perseguição por causa da fé tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. No AT as perseguições envolviam tanto a nação como as pessoas em particular. No Novo Testamento, a igreja é a vítima de perseguição por declarar que o Senhor é Deus. A perseguição é algo inevitável na vida do cristão, é preciso estarmos atentos para discernir a verdadeira fonte dessa perseguição e os motivos que a provocam. Nós, os que cremos, recebemos ajuda, força e poder de Deus para enfrentar as tribulações (Rm 8. 35-39).
“Paulo conheceu aflições que o pressionavam de todos os lados, porém nunca foi cercado a ponto de ser esmagado. Encontrou circunstâncias desnorteantes, mas nunca chegou a ponto de se desesperar. Seus inimigos haviam perseguido seus passos, mas Deus nunca o deixou cair em suas garras. Paulo descreve estas experiências em termos físicos, identificando-as com a morte de Jesus ou até mesmo como participando desta (v.10), de forma que Deus poderia revelar seu poder de ressurreição. Paulo percebe que embora seus sofrimentos o trouxessem face a face com a morte física, são os meios que Deus usou para trazer vida aos coríntios (v.12). A revelação do poder de Deus através da fraqueza humana e da concessão da vida através da morte são temas que residem no âmago da compreensão de Paulo quanto o Evangelho e de sua própria chamada como um apóstolo” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p.1091).


N’Ele, nossa Força e Ousadia,
Francisco A Barbosa
assis.barbosa@bol.com.br


BIBLIOGRAFIA PESQUISADA


- Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p.1091;
- Biblia da Mulher, SBB, pág1466;
- Dicionário VINE, CPAD;
- Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro, CPAD.

A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS LIÇÃO BÍBLICA Nº 4


terça-feira, 12 de janeiro de 2010
A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS. Subsídio e Plano de Aula para Lição Bíblica

IMAGEM: ENOMIR SANTOS (ANANINDEUA-PA)


A quarta Lição do 1º trimestre/2010 compara a Antiga Aliança e a Nova Aliança, ressaltando a superioridade desta última. É sobre este tema que irei me deter.




PLANO DE AULA


1. OBJETIVOS DA LIÇÃO

- Conscientizar o aluno de que a glória da Antiga Aliança desvaneceu mediante a glória superior revelada em Cristo Jesus
- Distinguir as duas alianças

- Compreender a superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: 2 Co 3.1-11

Começaremos nossa abordagem definindo os dois termos chaves desta Lição, que são "Glória" e "Aliança".


A DEFINIÇÃO DO TERMO "GLÓRIA"

No Antigo Testamento, encontramos no hebraico bíblico as seguintes palavras para "glória":

- 'adar. Glória, magnificência; manto, capa. Esta raiz possui a conotação daquilo que é superior a alguma outra coisa, e que por conseguinte, é majestoso. O termo pode ser um empréstimo do ramo norte-cananeu. O fenício confirma 'adar como verbo (ser poderoso) e substantivo (nobre, de classe superior). No ugarítico 'dr significa classe alta ou poderoso. Esta raiz é frequentemente usada para se referir à glória, à majestade e ao poder de Deus (Êx 15, 1 Sm 4.8, Sl 136.18, Sl 8.1-2, Sl 93.4, Sl 76.4-5).

- hadar. Ornamento, esplendor, honra. O substantivo hadar é associado: 1) à glória da natureza à medida que reflete a bondade de Deus (Lv 23.40; Sl 111.3; Is 35.2); 2) ao homem (Is 53.2; Sl 8.6; 3) às cãs dos idosos (Pv 20.29); 4) à esposa ideal (Pv 31.25); 5) a cidades (Is 5.14; Lm 1.6; Ez 27.10). Com maior frequência o termo se aplica a um rei e à sua majestade real (Sl 45.3; Dn 4.34) ou ao próprio Deus (Sl 29.34; 90.16; 96.6).

- hod. Esplendor, majestade, vigor, glória, honra. Este substantivo é usado como característica ou atributo de um homem (Nm 27.20; Pv 5.9; Dn 10.8, Os 14.7; Jr 22.18), de animais (Jó 39.20; Zc 10.3), de plantas (Os 14.7). Se relaciona também a majestade e à glória de Deus (Sl 8.2; 148.13; 145.4; 104.1; Is 30.30; Zc 6.13).

- kabod. Glória. Esse termo manifesta a beleza imutável do Deus manifesto (Sl 145.5). Sendo assim, kabod assume o sentido de "manifestação visível de Deus (Êx 16.10; 40.34; Ez 9.3). Esse significado ganhou força, ao ponto do termo grego doxa, que nos clássicos latinos tinha a idéia de opinião dos homens, passar a significar algo absolutamente objetivo na LXX e no NT. As manifestações de Deus (de sua glória) se relacionam diretamente com a sua auto-revelação, com o seu desejo de habitar com os homens, de tornar conhecido aos homens o seu esplendor. Seu esplendor e presença real manifestou-se ao máximo em Jesus, o Verbo que se fez carne: "E vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (Jo 1.14).

No Novo Testamento, e em especial no texto de 2 Co 3.1-11, nos versículos 7, 8, 9 e 11, o termo utilizado para "glória" é doxa: esplendor, glória, reputação, honra, louvor.

O significado de "pompa", "poder", "majestade terrena", se fundamenta no Antigo Testamento (conforme os termos em hebraico aqui analisados). Acima de tudo, doxa espressa a glória e o poder de Deus (Sl 24.7; 29.3; Is 42.8). Quando aplicada a Ele, não significa Deus em sua natureza essencial, mas a manifestação luminosa da Sua pessoa, Sua gloriosa revelação de Si mesmo.

Glória é manifestação, presença e intervenção objetiva de Deus.

Como bem colocado por Richards (2008, p. 310-311), Paulo não está afirmando que a Antiga Aliança não possuía glória (presença de Deus, louvor, honra, poder), mas que a Nova Aliança supera em glória a Antiga Aliança. Na Antiga Aliança Deus manifestou a sua presença para os crentes, na Nova Aliança ele manifesta a sua presença dentro dos crentes.



A DEFINIÇÃO DO TERMO "ALIANÇA"

Conforme o pasto Claudionor de Andrade, em seu Dicionário Teológico, (1998, p. 35) Aliança pode ser definida como: "um acordo firmado entre Deus e a família humana, através do qual Ele promete abençoar os que lhe aceitam a vontade e guardam os seus mandamentos. A base das alianças é o amor divino. É um compromisso gracioso da parte de Deus, pelo qual Ele concede-nos favores imerecidos. Pelo que recebemos do Eterno, até parece que as alianças bíblica são unilaterais. Oferece-nos tanto o Senhor; e, nós, tão pouco a entregar-lhe. Mas, é justamente neste ponto, que a graça revela todo o seu esplendor."

O Dicionário Bíblico de Wycliffe (2006, p. 61) define aliança como: "um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes: partes, condições, resultados, garantias." Em hebraico, uma "aliança" é determinada pelo termo berit.

Scofield, em sua Bíblia de referências e anotações, define aliança, e faz uma abordagem sobre o tema da seguinte forma:

"Uma aliança é um pronunciamento soberano de Deus através do qual Ele estabelece um relacionamento de responsabilidade 1) entre Ele mesmo e um indivíduo (por exemplo, com Adão na Aliança Edênica, Gn 2.16 e segs.), 2) entre Ele mesmo e a humanidade em geral (por exemplo, na promessa da Aliança Noética de nunca mais destruir toda a carne com um dilúvio, Gn 9.9 e segs.), 3) entre Ele mesmo e uma nação (por exemplo, com Israel na Aliança Mosaica, Êx 19.3 e segs.), ou 4) entre Ele mesmo e uma família humana específica (por exemplo, com a casa de Davi na promessa de uma linhagem real perpetuada na Aliança Davídica, II Sm 7.16 e segs.) A aliança de uma determinada categoria pode pode sobrepor-se às outras; por exemplo, a Aliança Davídica, onde foi prometida uma contínua casa real com bênçãos finais, não só a Davi, mas, também a todo o mundo no Reino de Jesus Cristo. As alianças são normalmente incondicionais no sentido de que Deus se obriga em graça, pela declaração irestrita, "Eu farei", a realizar certos propósitos anunciados, apesar de qualquer fracasso da parte da pessoa ou do povo com o qual Ele realiza a aliança. A reação humana ao propósito divinamente anunciado sempre é importante, levando como o faz à benção pela obediência e à disciplina pela desobediência. Mas o fracasso humano jamais revogou alguma aliança ou impediu o seu final cumprimento. [...] São oito as principais alianças de significação especial que explicam o resultado dos propósitos de Deus para com o homem. São: a Edênica (Gn 2.16); a Adâmica (Gn 3.15); a Noética (Gn 9.16); a Abraâmica (Gn 12.2); a Mosaica (Êx 19.5); a Palestiniana (Dt 30.3); A Davídica (II Sm 7.16); e a Nova Aliança (Hb 8.6-8)."

Segundo ainda Scofield, quando o assunto e a superioridade da Nova Aliança, ele coloca:

"A Nova Aliança, a última das oito grandes alianças das Escrituras, é 1) "melhor" do que a Aliança Mosaica (Êx 19.5), não moralmente mas em eficácia (Hb 7.19; Rm 8.3-4). 2) Está estabelecida sobre promessas "melhores" (isto é, incondicionais). Na Aliança Mosaica, Deus disse: "Se..." (Êx 19.5); na Nova Aliança, Ele diz "Eu farei..." (Hb 8.10-12). 3) Sob a Aliança Mosaica, a obediência brotava do temor (Hb 2.2; 12.25-27); sob a Nova, ela brota de um coração e uma mente dispostos (Hb 8.10). 4) A Nova Aliança garante a revelação pessoal do Senhor a cada crente (v. 11). 5) Ela assegura esquecimento completo dos pecados (v. 12; 10-17, comp. 10.3). 6) Ela repousa sobre uma redenção consumada (Mt 26.27-28; 1 Co 11.25; Hb 9.11-12, 18-23). "

O termo grego diatheke, pode ser traduzido por "pacto", "testamento" ou "aliança".

A Bíblia de Estudo DAKE, nas páginas 1866 e 1867, apresenta 85 contrastes entre a antiga e a nova aliança. A leitura crítica, a apresentação e a discussão destes contrastes enriquecerá em muito a Lição em estudo.

A Bíblia de Estudo Pentecostal, em seu Estudo Doutrinário sobre "O Antigo e o Novo Concerto", baseado em Hb 8.6, oferece também um bom recurso conceitual.



3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

O professor pode elaborar um gráfico relacionando todas as alianças bíblicas, podendo utilizar também o quadro comparativo da própria lição, pedindo para que os alunos tentem ampliá-lo com as suas percepções das diferenças entre as duas alianças. Se puder, o professor pode listar e apresentar os 85 contrates que a Bíblia Dake apresenta entre a antiga e a nova aliança, para em seguida discuti-los criticamente.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, cartolina, pincel ou giz.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Dake, CPAD.
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD
- Bíblia de Estudo Scofield, IBR.
- Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD.
- Dicionário Internacional do Novo Testamento, Vida Nova.
- Dicionário VINE, CPAD.
- Dicionário Teológico, CPAD.
- Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento, CPAD.
- Comentário Judaico do Novo Testamento, Atos.
- Guia do Leitor da Bíblia, CPAD.
- Novo Testamento Interlinear, SBB.

Boa aula!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A Glória do Ministério Cristão - Pr. Geraldo Carneiro Filho


IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 03 - DIA 17/01/2010
TÍTULO: “A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO”
TEXTO ÁUREO – II Cor 2:14
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 1:12-14, 21-22; 2:4, 14-17
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br

I – INTRODUÇÃO:

Se Satanás não puder derrotar a Igreja, tentará ingressar nela por meio das falsas doutrinas; em isso acontecendo, a ameaça mortal será devastadora e virá de dentro da própria Casa do Senhor. Logo, da mesma forma que o Apóstolo Paulo, devemos nos preocupar em combater os falsos ensinadores e falsificadores da Palavra de Deus, que estão dentro da Casa do Senhor.

II - A DOUTRINA DE BALAÃO:

BALAÃO, O PROFETA MERCENÁRIO…:

- (1) - Tinha contatos diretos com Deus - Nm 22:9, 20; 23:5, 16; 24:2;
- (2) - Era famoso e possuía carisma - Nm 22:5-6;
- (3) - Praticava encantamentos e agouros - Nm 22:7; 24:1; e
- (4) - Era habituado ao pecado e à avareza - II Pe 2:13-15;

Nm 23:12, 16; 25:1; 31:16; Apc 2:12-17 - Por dinheiro, arrumou uma maneira de fazer o povo escolhido do Senhor pecar; além de abençoar, revelou a senha do pecado, mostrando aos midianitas como derrotar Israel. Ou seja, de um lado, abençoou; do outro, deu conselhos de indução ao pecado.

Logo, proferir palavras divinas e bíblicas não é sinal de espiritualidade. Ter trejeitos de profeta não implica em compromisso automático com Deus. Há muitos que se apresentam como porta-vozes do Senhor, sem terem vida exemplar. De um lado, são santos; do outro, profanos (Lv 10:8-11; Ez 22:26).

A doutrina de Balaão refere-se a mestres e pregadores corruptos que levam as congregações à transigência fatal com a imoralidade, o mundanismo e as falsas ideologias; tudo por amor à promoção pessoal ou vantagem financeira.

A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na Igreja e outro no mundo. Com semelhante ensino, esse grupo de Pérgamo ameaçava destruir a Igreja. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pequeno foco de pecado prejudica todo o corpo. O mal, pois, precisa ser eliminado.

Observemos abaixo alguns detalhes bíblicos:

(1) - II Pe 2:15 - “CAMINHO DE BALAÃO” - comercialização do dom profético ou, de maneira mais geral, o dinheiro e outras vantagens materiais exageradas, adquiridos mediante a comercialização da religião;
(2) - Jd 11 – “ERRO DE BALAÃO” - consiste na suposição de que Deus deve amaldiçoar o Seu povo, quando este pratica o que é errado. No entanto, Deus julga, mas não amaldiçoa os que são Seus - Hb 12:5; e
(3) - Apc 2:14 – “DOUTRINA DE BALAÃO” - é a corrupção de pessoas piedosas, levando-as a abandonarem sua atitude de santidade e a se degradarem na imoralidade e no mundanismo. Vemos, assim, que é possível corromper àqueles que não podem ser amaldiçoados (Nm 22:5, 22:5; 31:15-16)

III – A DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS:

Apc 2:15 - Jesus aponta outro pecado oculto. Havia um segundo grupo ensinando falsas doutrinas - os nicolaítas.

A tradição conta que Nicolau foi um dos primeiros líderes da Igreja. Mas apostatando, começou a ensinar que o crente pode viver como quiser. Seu objetivo: achar um meio termo entre a vida cristã e os costumes da sociedade greco-romana.
Na realidade, os nicolaítas combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. O resultado era uma heresia devastadora que ameaçava a existência da Igreja. Eles pervertiam a graça de Deus. Ensinavam que nenhuma lei moral de Jesus está vinculada ao cristão atual. Reafirmando a idolatria de Balaão, encorajavam os crentes a envolverem-se com todo tipo de perversão, podiam viver da maneira que bem entendessem, pois a graça cobre todas as coisas. Não há conseqüência para o pecado.

- Em resumo, a doutrina de Balaão em conjunto com a dos Nicolaítas ensina o seguinte:

“BUSCAI PRIMEIRO O REINO DESTE MUNDO E AS COISAS ESPIRITUAIS VOS SERÃO ACRESCENTADAS”.

IV - JEZABEL, A MULHER QUE SE DIZIA PROFETISA:

- I Rs 16:21; 19:1-3; 21:1-15; Apc 2:18-29 - JEZABEL representa a idolatria e a perseguição aos santos; Tiatira tolerava o pecado, a iniqüidade e o ensino antibíblico.

- O marido de Jezabel era um presbítero ou diácono, ou ainda um proeminente homem de negócios. De qualquer forma, era ela quem dirigia a Igreja. Como agente do poder, puxava as cordas nos bastidores. Usando sua influência como profetisa, desviava a muitos. Ela levava os incautos a se prostituírem e a comerem os sacrifícios da idolatria.

- Sarcasticamente, Jesus diz que ela se autodenominava profetisa. Ela mesma se intitulara porta-voz de Deus. Mas nem todo aquele que declara falar sobre Deus, fala por Deus. Através de seus ensinamentos, Jezabel encorajava aos seus seguidores a abraçarem a imoralidade e a idolatria.

- Na Igreja, alguns costumam tolerar tais falsos ensinos por indiferença, medo de confronto, amizade pessoal ou pelo desejo de harmonia, autopromoção ou dinheiro. Deus excluirá tal Igreja, porque Ele condena o pecado da transigência com o erro e percebe a bem camuflada e oculta deterioração na Sua casa; Ele revela coisas ocultas (Hb 4:13).

- A Igreja não pode tolerar tais práticas. Precisamos desembainhar a espada de dois fios e removê-las do meio do arraial dos santos. A Bíblia não mudou e Deus também não (Ex 20:14; I Cor 6:16; I Ts 4:3; Hb 13:4; Ef 5:3)

V – FINALIDADES DO DOM DE MESTRE:

Mestre é o ministro que recebe de Deus o dom de ensinar. Aqueles que possuem este importante dom devem dedicar-se em fazê-lo com diligência, não esquecendo que os dons espirituais, não obstante a sua procedência divina, dependem também do cuidado e do zelo de quem o recebe (Rm 12:6-8; I Cor 12:28; Ef 4:11 cf I Cor 14:12; I Tm 4:14; II Tm 1:6). Vejamos, pois, algumas finalidades deste honrado dom:

(1) - PREVENIR CONTRA A TENTAÇÃO E O PECADO – A sã doutrina não é apenas remédio curativo; é, antes, preventivo. A falta de mestre é a causa da instabilidade das Igrejas. Onde a doutrina é ministrada com segurança, há crentes sempre firmes e fiéis (Sl 119:9, 11 cf Ed 8:1-3, 8-9).

(2) - CORRIGIR ATITUDES E COSTUMES ERRADOS – Tg 1:21; Ef 5:25-26 – A palavra de Deus ensinada com habilidade do Espírito Santo fertiliza e vivifica a vida espiritual do rebanho e cria nos corações ódio ao pecado e desejo de santidade.

(3) - PRODUZIR CONVICÇÕES FORTES – (II Tm 4:1-5) Crentes sem convicção são como árvores sem raízes. Igrejas sem mestres da parte de Deus são edifícios sem alicerces. A falta de convicção gera a incerteza da vida futura e abre caminho para toda sorte de fracassos morais e espirituais (I Rs 18:21).

(4) - PREPARAR PARA O SERVIÇO CRISTÃO – (II Tm 3:16-17) – Felizes são os crentes que têm oportunidade de aprender com um mestre da parte de Deus. A resposta a isso pode ser encontrada nos insucessos de muitas Igrejas que desconhecem e desprezam o dom de mestre. Tais Igrejas produzem poucos obreiros e estes com pouco preparo espiritual.

VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

I Pe 4:17 - As doutrinas de Balaão, Nicolau e Jezabel tiveram efeito devastador sobre a Igreja. Basta uma gota de veneno para contaminar toda a botija. Mas não devemos esquecer que o julgamento há de começar pela casa de Deus. Ser tolerantes com tais doutrinas, faz da Igreja cúmplice daqueles três personagens e seus falsos ensinamentos.

A Igreja de Cristo precisa expulsar o pecado, para que Jesus não a expulse de Sua presença. Se ela não disciplinar seus membros, o Senhor far-lhe-á guerra com a espada de dois gumes, lutará contra qualquer Igreja que tolerar a imoralidade e a idolatria. A mensagem é clara: Idolatria e imoralidade não serão toleradas, pois a Igreja de Cristo FOI, É e SEMPRE SERÁ SANTA!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

BIBLIA E O CELULAR


A BÍBLIA E O CELULAR
Já imaginou se todas as pessoas tratassem a Bíblia do jeito que tratam o celular?

E se sempre carregassem a Bíblia no bolso ou na bolsa?

E se dessem uma olhada nela várias vezes ao dia?

E se voltassem para apanhá-la quando a esquecessem em casa, no escritório...?

E se usassem para enviar mensagem aos amigos?

E se tratassem como se não pudessem viver sem ela?

E se a dessem de presente às crianças?

E se usassem quando viajam?

E se lançassem mão dela em caso de emergência?

Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela “pega” em qualquer lugar.

Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não tem fim.

E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

Eu acredito que o mundo e a humanidade seriam diferentes! Não é mesmo?

“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto!” (Is. 55:6).

O CONSOLO DE DEUS EM MEIO AS AFLIÇÕES (LIÇÃO BIBLICA Nº2)


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO - Subsídio Para Lição Bíblica




Subsídio elaborado pela Equipe de Educação da CPAD

Lição - 02



Encorajamento no sofrimento

“Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiveram em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolado de Deus” (2 Co 1.3-7).



Paulo dirige-se primeiro a Deus, louvando-O enquanto reconhece que Jesus humilhou-se em sua encarnação, e o chamou de Deus, como também de Pai. Visto que Paulo estava muito transtornado por não encontrar Tito em Trôade (2 Co 2.13), ele precisava de consolação, ou seja, encorajamento, incentivo, ânimo. A palavra “consolação” e seus derivados aparecem dez vezes nos versículos 3 a 7 (num total de vinte e nove vezes em 2 Coríntios). Todas derivam da raiz grega parakaleo, que tem a ideia de ajuda e encorajamento. Deus é a fonte, e o doador de todo tipo de encorajamento e ajuda (Sl 103.2-5,13).

O encorajamento de Deus vem primeiro à medida que reconhecemos que Deus é o Pai de Jesus, que é o Cristo (O Messias, “ungido”) nosso Senhor e Mestre. Este reconhecimento dever lembrar-nos que o amor de Deus enviou Jesus a morrer por nós, enquanto ainda éramos pecadores (Rm 5.8,10), mostra também que Deus é o Pai que está cheio de compaixão, como também o Pai ( e a fonte constante) de todos os tipos de ajuda e encorajamento. Podemos depender dEle em todos os nossos problemas, inclusive nas aflições, sofrimentos, angústias mentais, dificuldades, até as perseguições que surgem em nosso caminho. Mas Deus não nos consola para deixar-nos à vontade, nem nos encoraja para fazer com que nos sintamos bem.

Paulo sofreu muitíssimo (2 Co 11.16-29;12.10), mas sempre estava pronto a encorajar os outros. Todos que nos cercam hoje têm problemas, aflições e dificuldades. Os cristãos em muitas partes do mundo sofrem tremenda perseguição. Deus nos ajuda e nos encoraja para que ajudemos e encorajemos os outros. Ele quer que nos tornemos canais do que recebemos dEle para outros crentes que tão desesperadamente precisam de ajuda. Fazemos isto por meio da oração, e dos dons do Espírito, prestando ajuda prática onde quer que seja possível. Deus não quer que guardemos para nós o que temos recebido dEle. Da mesma forma que Deus está ao nosso lado para nos animar até mesmo nas provas mais difíceis, assim devemos estar ao lado dos que estão sendo provados.

Os sofrimentos de Cristo terminaram quando Ele disse: “Está consumado” (Jo 19.30). Mas as mesmas atitudes que mandaram Jesus para cruz levaram os incrédulos e os falos crentes causarem uma série de sofrimentos a Paulo e seus companheiros, não só em Corinto, mas também na província romana da Ásia (2 Co 1.8-9). Assim, ele podia falar da “comunicação de suas aflições [dos sofrimento de Cristo]” Fp 3.10; Jo 15.20,21; At 14.22; Rm 8.17,18,36; Cl 1.24). Os sofrimentos eram equilibrados pela transbordante consolação e encorajamento que vêm por meio de Cristo.

Paulo e sua equipe suportaram todo esse sofrimento e aflição para ganhar as pessoas para Cristo e fundar a igreja em Corinto. O que Paulo queria que os coríntios soubessem era que Deus permite que coisas aconteçam para levar-nos ao nosso extremo, até onde podemos suportá-las, a fim de nos ensinar a confiar nEle. O Deus que ressuscita os mortos não nos abandonará. Ele nos ama e quer que confiemos nEle, (2 Co 1.9).

Bibliografia: HORTON,Stanley. I e II Coríntios, pp.182-184, 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2003.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O QUE A BIBLIA ENSINA SOBRE LOUVOR?


O que a Bíblia ensina sobre o louvor?

José Antonio Correa

Ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome. (Hb 13.15)


Louvar é adorar a Deus. Pelo louvor, O glorificamos pelas Suas virtudes e misericórdias, Seu poder, Sua salvação, Seu nome, etc., 1 Pe 2.9, "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz".
Bendizer, adorar, glorificar, exaltar, são expressões sinônimas do louvor a Deus:

1) Só a Ele devemos louvor:
Êx 20.3-5, "3 Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam".
Mt 4.10, "Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás".
Ap 22.9, "E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus".

2) uma de nossas obrigações espirituais:
Sl 30.4, "Cantai ao SENHOR, vós que sois seus santos, e celebrai a memória da sua santidade".
Sl 149.5, "Exultem os santos na glória; alegrem-se nas suas camas".
1 Pe 2.9, "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz".

3) Faz muito bem á pessoa que pratica:
Sl 92.1, "BOM é louvar ao SENHOR, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo".
Sl 147.1, "LOUVAI ao SENHOR, porque é bom cantar louvores ao nosso Deus, porque é agradável; decoroso é o louvor".

4) Como louvar a Deus?
a) Com os lábios e boca: Sl 63.3, 5, 51.15, com orações: Lc 2.37
b) Com júbilos e brados: 2 Cr 29.30, Ne 12.43, em alta voz: Ap 5.11,12, em proclamação: Sl 9.11
c) Ações de Graças: Ne 12.24, Sl 116.17
d) Com palmas: Sl 47.1, de joelhos: Êx 34.8, Sl 95.6, de mãos estendidas: Ne 8.6; com danças: Sl 150.4
e) Com agradecimentos: Jn 2.9 e sacrifícios: Hb 13.15
f) Com nossas obras e ações: Mt 5.16, Jo 15.8, com nosso corpo: 1 Co 6.20
g) Com salmos, hinos e cânticos espirituais: Sl 105,2 , Ef 5.19, Cl 3.16

5) A música pode fazer parte do louvor:
1 Cr 16.41,42, "41 E com eles a Hemã, e a Jedutum, e aos mais escolhidos, que foram apontados pelos seus nomes, para louvarem ao SENHOR, porque a sua benignidade dura perpetuamente. 42 Com eles, pois, estavam Hemã e Jedutum, com trombetas e címbalos, para os que haviam de tocar, e com outros instrumentos de música de Deus; porém os filhos de Jedutum estavam à porta".

Sl 150.3-5, "3 Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. 4 Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos. 5 Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes".

6) Deve ser oferecido, mesmo em meio às provações:
Jó 1.20, "Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou".
Hc 3.17-19, "17 Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; 18 Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. 19 O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda)"
At 16.25, "E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam".
1 Pe 4.16, "Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte".

7) Podemos pedir habilidade de louvar a Deus:
Sl 5l.l5, "Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor".
Sl 119.175, "Viva a minha alma, e louvar-te-á; ajudem-me os teus juízos".

8) O universo e o homem foram criados para Seu louvor:
Sl 19.1-4, "1 OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. 2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. 3 Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. 4 A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol".
Is 61.3, "A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado".
Ef 1.12, "Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo".
Fp 2.10-11, "10 Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai".

9) O louvor será uma prática perpétua:
Sl 84.4, "Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente".
Ap 4.8, "E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir".

12 SEMANAS P MUDAR UMA VIDA


12 Semanas Para Mudar Uma Vida – Augusto Cury
12 Semanas para Mudar uma Vida é muito mais que um livro. É um Programa de Qualidade de Vida. Este livro traz ferramentas psicológicas que contribuem para educar a emoção, vencer o estresse e prevenir a ansiedade e outros transtornos psíquicos. Seu objetivo é enriquecer as relações e levar o ser humano a ter sabedoria, a contemplar o belo, a se apaixonar pela vida e pela espécie humana. É uma verdadeira prática existencial para ser exercitada por todos aqueles que querem conhecer o seu próprio ser e dar um salto na qualidade de vida.
BAIXE ESSE AUDIOEBOOK AQUI

MISSÕES, QUAL A SUA POSIÇÃO?

ULTIMA TENTATIVA


Uma mulher padecia há 12 anos de uma hemorragia interna; Gastara todo o seu dinheiro com os melhores recursos da época para tratar da doença. Depois de tantas tentativas frustradas com certeza ela já não tinha mais esperança da sua cura. Só Deus sabia da agonia que aquela mulher passou. Mas a sua história foi eternamente registrada nas escrituras sagradas através de um ato de determinação e perseverança. Quando ficou sabendo que o homem mais importante do mundo passaria em sua rua, logo se encheu de esperança(por que ela sabia da fama e do poder de Jesus)e determinou em seu coração. "essa seria sua última tentativa" A sua fé te conduziu a um pessamento:"Se eu apenas tocar a orla de suas vestes ficarei curada"; E assim ela foi,não se importou com a vergonha de correr pelas ruas,nem tão pouco com a multidão que teria que enfrentar a sua frente; Ela determinou:"hoje eu serei curada!" E assim o fez,ela tocou Jesus de uma forma que ninguém em meio aquela multidão havia tocado. E assim ela foi curada e escreveu a sua história no mundo,para sempre. O Senhor Jesus está sempre disposto a te curar de todo o mal, basta apenas você se dispor e enfrentar com determinação os problemas que te empede de chegar a Ele.
Deus te abençoe!!!

JESUS REINA PELA INTERCESSÃO


Jesus reina pela interçessão
Jesus Cristo está hoje sentado "à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos seus pés" (Ef 1.20-22). Cristo já está sentado no seu trono. E o que faz ali? concede entrevistas aos anjos ou santos que morreram? A única descrição que a Bíblia dá é que Ele "está á destra de Deus .... e também intercede por nós" (Rm 8.34). Jesus vive para sempre, tem um sacerdócio permanente, e vive sempre para interceder (Hb 7.24-25).


Jesus não vive para reinar? Sim, mas Ele vive também para interceder. Ele reina pela interçessão. Ele é o soberano de tudo, mas é também o grande sumo sacerdote orando por todos. A oração assegura resultados; a oração transmite benção. Ele abençoa ao orar.
Ele é o Intercessor real e Doador de benção.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O BENEFICIO É DE QUEM PERDOA

O BENEFICIO É DE QUEM PERDOA
Mateus 18:21 e 22

21 Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete?
22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete.

Segundo dados científicos 60% das doenças são de origem emocional e 90% delas é por falta de perdoar. quando alguém nos causa algum mal e não perdoamos, esse ressentimento é constantemente trazido a nossa memoria provocando um verdadeiro tormento físico, mental e espiritual causando inúmeros males:

• Insonia,
• depressão,
• hipertensão,
• aumenta os efeitos das doenças cardíacas e outras.
• Tremores
• sensação de fraqueza;
• tensão ou dor muscular;
• inquietação;
• fadiga;
• falta de ar;
• palpitações;
• mãos frias e úmidas,
• boca seca;
• vertigens e tonturas;
• náuseas e diarreia;
• rubor ou calafrios;
• aumento do número de urinadas;
• resposta exagerada à surpresas;
• dificuldade de concentração ou memória prejudicada; insónia e irritabilidade.

Tudo isso pode ser provocado pela ira ou ódio que armazenamos em nossos corações afetando seriamente a nossa saúde e principalmente o nosso relacionamento com DEUS e pode levar a morte tanto física como espiritual.
Perdoar é o grande ato de amor que beneficia em especial o perdoador, é a atitude que nos revela como a imagem e semelhança do CRIADOR que sendo PERDOADOR providenciou salvação para nós, nos resgatando para SI novamente através do perdão em JESUS e pela grande graça do seu amor, é perdoando o nosso semelhante que certamente o coração do SENHOR estará sendo inclinado a nos abençoar para uma vida saudável e feliz aqui nesse mundo e quando vier o que é perfeito, verdadeira paz e alegria por toda a eternidade.

O nosso DEUS tem grande satisfação em nos perdoar!

Mateus 6:14 e 15

14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;
15 se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.

Queridos fiz uma pesquisa perguntando porque temos dificuldade de perdoar e encontrei muitas respostas mas uma me chamou a atenção em especial, um internauta disse:
Que o perdão é justamente para quem não merece porque se fosse por mérito não seria perdão, seria um prémio!

Achei esta frase como uma das mais reveladoras já que não se pode premiar ninguém por praticar uma maldade.

Graças dou ao SENHOR pelo perdão que ELE me concedeu gratuitamente já que ninguém jamais poderá se achar digno ou merecedor do maior ato de amor já conhecido pelo homem!
SENHOR quebranta me para amar!
quebranta me para obedecer!
quebranta me para perdoar!

Marcos Gilberto Xavier Milan

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO LIÇÃO BIBLICA Nº1


Postado por Blog do Preletor Cleber
Lição 1 – A Defesa do Apostolado de Paulo

De 03 de Janeiro de 2010

Comentário: Pb Cleber de Amorim / Criciúma SC
E-MAIL: cleberpalavra@yahoo.com.br
MSN: cleber.comjesus@hotmail.com
BLOG: preletorcleberdeamorim.blogspot.com
Contato: 048 3433-9454 – 8806-2527

Comentário da Lição nº 1 da Revista da Escola Bíblica Dominical, das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB) Ed. CPAD, RJ, 4º Trimestre de 2010.


Caros professores chegou 2010!

Mais um ano começa onde novos votos, projetos e propósitos se formam em nossos corações. Porém devemos sempre ter em mente que o magistério de Cristo na Terra é preponderante e crucial. O obreiro precisa antes de ser polido, político, carismático ou qualquer outra coisa humanamente falando, conscientizar-se que o ensino faz parte da grande comissão de Cristo.

Pregar com eloqüência, e oratória rebuscada e polida é sem dúvida uma arte, e um dom maravilhoso. Porém o ensino é quem leva a igreja, os “novos” conversos, as crianças, enfim todos, ao maravilhoso conhecimento de Deus e seu plano maravilhoso para conosco, através de sua disciplina e sistemática.

Não desanime, continue trabalhando, pois o ensino trabalha com realidades e não emoções, com verdades e não ficção, com doutrina, com didática e pedagogia, enfrentando todo tipo de desprezo e hostilidades nestes tempos modernos onde os modismos, os ritos e apelos às emoções, ao ego, ao antropocentrismo, ao ufanismo, triunfalismo e tantos ismos nos desafiam. Acusando-nos de ortodoxos, sistemáticos, desmotivantes, quadrados, sem graça, sem isso e mais aquilo.

Mas fique firme, continue sua luta e cumpra seu ministério, pois vale a pena.


Com o ano novo, também chega um trimestre novo de nossas lições. II Coríntios é o tema para este trimestre.


Lição 1 - A Defesa do Apostolado de Paulo.


Subsídio.


Tópico 1 – A Cidade de Corinto.

A subdivisão do tópico traz a seguinte constituição:

1.1 – Uma metrópole estratégica do século I D.C.
1.2 – Uma cidade histórica e libertina.
1.3 – Local da Carta.

Sobre Coríntios podemos relembrar fatos explanados em 2009, nas lições do 2º Trimestre, quando tratamos de I Coríntios. Porém vale relembrar alguns detalhes sobre a cidade, que talvez pelo tempo, não conseguimos explanar da primeira vez.


Cenário Geográfico e Cultural de Corinto

Corinto era a capital da Acaia, na península do Peloponeso no sul da Grécia, neste tempo uma província do Império Romano. Corinto era uma cidade portuária, cosmopolita, de forte comércio e com uma população estimada em 600.000 habitantes dos quais quase 400.000 sendo escravos. Nos tempos de Paulo, Gálio era o governador desta província (Atos 18.12 – 18). Corinto era também, muito conhecida por seu modo de vida exageradamente libertino, costume talvez adquirido pelo fato de haver o culto a Afrodite, com sua prostituição institucionalizada como culto sagrado à fertilidade. Diz-se que eram em torno de 1000 sacerdotisas que prestavam estes serviços de prostituição no próprio templo, como adoração a divindade. Por isso o modo de vida dos Coríntios era tão admirado, e gerava expressões como “corintianzar” (se deixar levar pelo modo de vida corintiano), “a donzela de Corinto” (iniciante) e a “enfermidade de Corinto” (doenças venéreas). Foi neste cenário que Paulo morou provavelmente um ano entre o ano 50 e 51 da era Cristã.


Tópico 2 – Objetivo da Carta


A subdivisão do tópico é esta:

2.1 – Autoria e características da carta.
2.2 – A carta tem um caráter especial.
2.3 – A exposição do ministério e apostolado paulinos e a coleta para os necessitados.

Paulo e seu relacionamento com a igreja de Corinto

Paulo chega a corinto provavelmente durante os anos 50 D.C. Em sua segunda viagem missionária. Segundo Atos 18. 1 -18, ele permanece ali por “um ano e seis meses”, pregando e ensinando. Deste esforço nasce a Igreja naquela cidade.

I Coríntios é escrita em Éfeso entre 54 e 57 D.C. A carta tem o propósito de responder a questões dos crentes de lá, sobre diversos temas, bem como tratar de assuntos doutrinários.

II Coríntios é escrita, com o propósito de apaziguar as possíveis desavenças que poderiam existir devido a uma segunda viagem do apóstolo a Corinto, durante a sua estadia de 3 anos em Éfeso (II Cor 12.14; 13.1).

A também há a possibilidade de Paulo ter escrito uma terceira carta, entre o período de tempo entre I e II Coríntios. Trata-se de uma carta propriamente chamada de “carta com lágrimas” (II Coríntios 2.3,4) e enviada por Tito (II Coríntios 8.23; 12.14), que alguns comentaristas consideram irremediavelmente perdida, embora outros a crêem descobri-la na seção de 10.1 – 13.1 de II Coríntios.

Paulo é o pai na fé dos coríntios, e mesmo que desprezado, continua a amá-los e ensiná-los. Você que é pai sabe como isto funciona, a gente nunca esquece um filho.

O esboço da Epístola

Prólogo – 1. 1 – 11.
O apóstolo defende seu ministério – 1.12 – 7. 16.
Oferta para os santos de Jerusalém – 8.1 – 9.15.
Nova defesa do ministério apostólico – 10.1 – 12.13.
Epílogo – 13. 11 – 13.

Data e lugar

Os dados que atualmente se dispõe, não nos permitem afirmar nem a data nem o lugar. Ma propõe-se que a data seria de 54 a 57 D.C. e a cidade pude-se ser da macedônia, talvez Filipos.

Objetivo

Neste esboço percebemos bem o propósito da epístola, que tem um caráter muito pessoal, bem identificado dada a pujante apologia ao seu apostolado, e a quantidade de afirmações pessoais feitas em grande número, e não referidas em outras cartas como:

Sua fuga para Damasco em um cesto (11. 32,33).
A experiência de seu arrebatamento até o terceiro céu (12. 1 - 4).
O espinho na carne (12. 7).
Seu padecimento fora do comum (11. 23 – 27).

Em II Coríntios, Paulo se depara com a presença de judaizantes vindos de Jerusalém, os quais traziam carta da Igreja de Jerusalém. Estes mesmos, lançavam dúvidas sobre as atitudes de Paulo quando a esta prática, que segundo eles lhe davam autoridade, que Paulo não fizera parte dos doze, e por mais ridículo que possa parecer, pelo fato de Paulo não receber salário da igreja como faziam os apóstolos!

Paulo em sua carta afirma que os corintos eram sua carta, ou seja, a prova de seu trabalho! Para eles o apóstolo não era estranho. Que não queria ser pesado aos irmãos de lá, mesmo sabendo que mereceria um salário destes. E que as maravilhas de Deus, realizadas em sua estadia naquela cidade, os milagres, e a própria fundação da igreja, seriam motivos para ele se considerar maior que estes “tais apóstolos”.

Talvez por isso em II Coríntios, o apóstolo fala por 32 vezes em “gloriar-se”, não que quisera isto, mas porque lhe era forçoso fazê-lo, como defesa pessoal. Leia II Coríontios 12. 11.

Tópico 3 – As lições que aprendemos com Paulo


Subdivisões:

3.1 – Amar sem ser conveniente com o erro.
3.2 – Ser obreiro é estar disposto a sofrer perseguições internas.
3.3 – Paulo não tomou todos por alguns.

Realmente quem ama de verdade, ama as virtudes e também sofre com os defeitos de quem se ama. Porém o verdadeiro amor não é aquele que acoberta o erro, e sim quem tem a paciência e a sabedoria, também a coragem de enfrentar o mal, com o objetivo de curar, sarar, consertar etc. por ter um objetivo maior, superior e excelente.

O verdadeiro obreiro com certeza não será muito propenso a pesquisas de opinião, rejeição ou aceitação não suas metas. Infelizmente a verdade não será aceita da maioria e pelas massas. No ministério então, a situação é mais complexa, pois valerá a política para não deparar-se com interesses, posições etc.

O princípio da equidade, que trata todos de forma igual deve ser a excelência do ministério ungido por Deus. A bíblia diz que “todos” pecaram, que “todos” carecem da misericórdia de Deus! (Romanos 3. 23).

“Alguns membros acusavam Paulo de covardia. Diziam que eram ousados em suas cartas, mas fraco em pessoa. O Novo Testamento não nos dá nenhuma idéia sobre a aparência de Paulo. Imaginar que este homem, capaz de revolucionar cidade após cidade, era fraco, seria absurdo. Ele deveria possuir uma personalidade forte e dominante. Tinha dons extraordinários e sua mente era aguçada e pesquisadora. Além disto, Cristo habitava nele e operava através dele.” Henrieta C. Mears.


Conclusão


Esperamos que você tenha uma boa aula. Prepare esta aula com mapas, muitas referências bíblicas, e deixe a classe expressar seus pensamentos. Peça ao Espírito de Deus a orientação, e a agilidade da pedagogia divina, para que você possa ser útil a sua classe. II Coríntios é uma epístola corajosa, densa e atual.

Deus o abençoe.