terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MISTÉRIO ASSEMBLEIANOS DESAPARECEM NOS EUA



FONTE : WWW.CREIO.COM.BR

ASSEMBLEIANOS DESAPARECEM NOS EUA

Sumiço é marcado de mistério. Polícia investiga o caso


Um grande mistério, que acontece nos Estados Unidos, e envolve uma família brasileira. Há dois meses, um casal de catarinenses desapareceu no estado de Nebraska. O filho, de sete anos, também sumiu. Ninguém sabe o que aconteceu.

Foi provavelmente no dia 17 de dezembro do ano passado que um casal de brasileiros passou por uma escadaria de um prédio e desapareceu. Com eles, estava o filho de 7 anos.

Quase dois meses depois, o furgão que Vanderlei usava e o carro de Jaqueline estão no mesmo lugar. A família tinha dois outros carros, que acabam de ser encontrados pela polícia.

Se foi assassinato, onde estão as pistas? Nenhum corpo foi encontrado. Se a família saiu de casa por conta própria e resolveu fugir da cidade, para onde foi? E com que motivo? Tudo o que a polícia sabe até agora é que o desaparecimento da família brasileira é um grande mistério.

O lugar que os Szczepanik escolheram para viver é uma cidade sem graça no meio-oeste dos Estados Unidos. Para maioria dos brasileiros, Omaha seria só mais um ponto desconhecido na geografia americana.

Mas, há quatro anos, a Igreja Ministério do Belém – um braço da Assembléia de Deus nos Estados Unidos – precisava de alguém para transformar uma velha escola em um centro de treinamento para missionários. Em junho de 2005, Vanderlei e a família trocaram o sol de Miami pelo gelo de Omaha. O filho Christopher foi matriculado em uma boa escola. Mas Jaqueline se sentia sozinha.

A colombiana Amélia, uma das melhores amigas, lembra que ela vivia com saudade do Brasil.

A família morava em uma parte da escola que está interditada pela polícia. São três prédios. Além do principal, existe um ginásio e um edifício anexo, onde o Fantástico entrou.

Vanderlei transformou salas de aula em dormitórios. Montou cozinhas, banheiros, encanamentos. Mas, há dois anos, a reforma parou.

"Quando a crise começou, não aguentamos continuar a construção. Mas continuamos pagando o Vanderlei", afirma o presidente da igreja em Miami, o pastor Joel Costa.

Com tempo de sobra, Vanderlei investia na própria empresa de construção. Contava com dois funcionários fixos e alguns temporários. No dia em que foi visto pela última vez, ele esteve com os funcionários na obra de um casarão que tinha acabado de comprar.

O amigo Steve Eavens costumava caçar com o brasileiro e diz que Vanderlei saberia se defender, mas andava preocupado. Steve levanta suspeitas: "Ele tinha bons contratos. Acredito que algum funcionário invejoso os ameaçou e que eles estão escondidos".

Carlos Oliveira, o funcionário brasileiro que dividia o gigantesco prédio com a família Szczepanik, foi interrogado pela polícia. Pelas inúmeras portas e janelas da propriedade, o Fantástico tentou contato com ele, mas Oliveira nunca respondeu.

A chefe das investigações disse que não encontrou sinais de violência e que a família brasileira provavelmente saiu de casa planejando voltar.

A neve acumulada, praticamente sem nenhuma marca, é o maior sinal de abandono na antiga escola que também servia de casa pra família brasileira. Lá dentro, a polícia encontrou frutas apodrecidas sobre a mesa, um computador ligado ainda depois de algumas semanas, e quatro cheques em nome de Vanderlei Szczepanik que nunca foram depositados no banco.

No Brasil, a filha de Jaqueline disse que teria havido movimentação na conta bancária do padrasto.

"Como a conta foi movimentada, podem estar extorquindo eles", comenta Tatiane Klein, que viaja nesta segunda-feira (15) para os Estados Unidos para acompanhar as investigações.

Tatiane vai encontrar um mistério a cada dia maior. Os celulares de Jacqueline e Vanderlei continuam ativos.

"Eu liguei várias vezes para ela no Natal e continuo ligando até hoje, porque alguém está recebendo as mensagens. Então, eu continuo ligando”, diz a amiga Amélia.


Data: 5/4/2010

EXORTAÇÃO Á SANTIFICAÇÃO LIÇÃO BIBLICA Nº8


LIÇÃO 8 - EXORTAÇÃO À SANTIFICAÇÃO



Exortação à Santificação - Pb. José Roberto A. Barbosa
Texto Áureo: II Co. 7.1 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 6.14-18; 7.1,8-10.
Objetivo: Mostrar que através de uma vida de santificação o crente separa-se das paixões mundanas, dedicando-se sacrificialmente ao serviço do nosso Senhor Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje meditaremos a respeito da importância da santificação para a vida do crente. De acordo com o autor da Epístola ao Hebreus, é preciso buscar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb. 12.14). Nessa mesma perspectiva, veremos, na lição, que Paulo admoesta os crentes de Corinto para que vivam em santificação. Em seguida, o Apóstolo se alegra pelas boas notícias que recebe dos crentes daquela cidade. A razão dessa alegria, conforme estudaremos ao final, é a restauração do seu relacionamento com os crentes coríntios.
1. APELO À SANTIFICAÇÃO
Paulo apela aos crentes para que vivam em santidade, e a base desse proceder é o temor ao Senhor (II Co. 7.1). Não podemos esquecer que o Senhor, o Nosso Deus, é santo e demanda, dos crentes, santificação (Lv. 11.44; 22.32). Em seguida, adverte os irmãos para que o acolham em seus corações. O Apóstolo acreditava que havia ainda alguma reticência dos coríntios em relação a ele. Em seguida justifica: a ninguém tratamos com injustiça, a ninguém corrompemos e a ninguém exploramos (II Co. 7.2). Essa mensagem serve de instrução para muitos obreiros que se aproveitam dos membros da igreja para explorá-los em benefício próprio. Nessa passagem Paulo aborda, explicitamente, a questão do dinheiro. O obreiro do Senhor não pode ser amante do dinheiro. Essa instrução está clara em II Tm. 6.3-10 e, por não atentar para ela, muitos se desviaram da verdade e trouxeram dores para si. O interesse maior de Paulo não é o dinheiro, mas o desenvolvimento espiritual dos crentes, que já estavam no coração dele, por eles o Apóstolo tanto estaria disposto a viver ou a morrer (II Co. 7.3). Com essa expressão “morrer e viver”, Paulo está revelando sua disposição de entregar a própria vida para o bem do rebanho, haja vista sua certeza da glória eterna (Rm. 8.18; II Co. 4.17). Apesar dos momentos de tribulação, principalmente das incompreensões dos coríntios, Paulo reage com alegria ao saber que os irmãos daquela cidade finalmente haviam compreendido seus propósitos (II Co. 7.4).
2. NOTÍCIAS AGRADÁVEIS DE CORINTO
A tristeza de Paulo, por causa da oposição dos crentes coríntios, começa a se dissipar. A causa dessa mudança é a carta escrita pelo Apóstolo (II Co. 7.8-13). As portas se abriram para ele. Tito, além de ter sido usado por Deus nessa empreitada, também lhe traz boas notícias. Os crentes passaram a compreendendo as motivações reais de Paulo. Ele se lembra das tribulações pelas quais passou, algumas delas de dentro e outras de fora (II Co. 7.5). Isso aconteceu nos momentos que antecederam a vinda de Tito. Instantes de muitas expectativas, em que Paulo estava na Macedônia, aguardando-o. Ele não se desesperou, pois conhecia ao Senhor, que conforta aos abatidos, e que lhe provia a graça necessária para que ele suportasse as aflições (II Co. 12.7-10). A concretização desse consolo se deu, de modo mais evidente, quando Tito chegou, para lhe trazer alívio (II Co. 7.13-16). Os crentes de Corinto haviam sido contristados por causa da carta severa de Paulo. Ele mesmo diz que não se arrepende de tê-la escrito, pois ainda que fosse uma carta “dolorosa”, possibilitou que os crentes se voltassem para Deus (II Co. 7.8,9). A tristeza segundo Deus não conduz o crente à perdição, antes ao arrependimento, e a salvação, como aconteceram com Davi (II Sm. 12.13; Sl. 51), Pedro (Mc. 1472) e o próprio Paulo (At. 9.1-22). Essa tristeza propicia o temor ao Senhor, pois faz com que o pecador veja a sua condição com vergonha e busca a imediata restauração. A palavra de Deus pode ser um remédio amargo, mas é necessário para que o crente ter a saúde espiritual restabelecida (II Co. 7.11).
3. CONSOLO E RESTAURAÇÃO
Paulo diz que não escreveu a epístola “severa” para afrontar o ofensor que estava semeando contenda a seu respeito. Com essa declaração o Apóstolo destaca que seu motivo maior não era a vingança. Apelar para que seu ofensor fosse disciplinado não era um interesse pessoal. Sua meta principal era favorecer o arrependimento, tanto do ofensor quanto da igreja de Corinto (II Co. 4.12,13). O cristão amoroso não se alegra com a queda de um irmão, sua atitude primária é buscar a restauração, ainda que ele seja a parte vitimada. Paulo tomou as medidas cabíveis para que Tito fosse até Corinto, para atuar no processo de restauração. Os crentes daquela cidade não decepcionaram o apóstolo perante Tito (II Co. 7.14). Na verdade, responderam com presteza, recebendo Tito como autoridade representativa de Paulo (II Co. 7.15). Nos dias atuais, deparamo-nos, como já nos dias de Paulo, de uma acirrada crise de autoridade. Há membros das igrejas que são bastante críticos em relação aos seus líderes. Em alguns casos, principalmente onde há excessos, tais atitudes são compreensíveis. Mas não quando esse é um obreiro dedicado ao serviço do Senhor. Quando um obreiro do Senhor, que se pauta pela Palavra de Deus, for alvo de críticas injustas, a igreja deve assumir as dores do seu pastor, e defendê-lo diante dos ofensores. A alegria de Paulo estava no consolo provido pelos irmãos de Corinto, ele sabia que podia confiar neles (II Co. 7.16).
CONCLUSÃO
A santificação deva ser o alvo primordial da vida de todo crente que serve ao Senhor. Essa mensagem, porém, é bastante impopular. Por esse motivo, os pregadores que querem mercadejar o evangelho, evitam tais temas em seus sermões. O obreiro comprometido com as verdades exaradas na Palavra de Deus não pode fazer concessões, ainda que seja mal-compreendido. Quando o pastor estiver sofrendo ameaças por defender o evangelho genuíno de Cristo, a igreja deve posicionar-se, a fim de protegê-lo das ofensas e consolá-lo para que não fique entristecido.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

PAULO, UM MODELO DE LIDER SERVIDOR LIÇÃO BIBLICA Nº7


Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios 6.1-10
Introdução

I. Paulo se identifica como servidor de Cristo (6.1,2)
II. A abnegação de um líder-servidor (6.-10)

III. As armas de ataque e defesa de um líder-servidor

Conclusão
Palavra-chave: liderança e serviçoI. Paulo se identifica como servidor de Cristo (6.1,2)

•Professor, pergunte aos alunos: “Vocês estão ávidos por servirem a Deus?” Ouça com atenção. Depois, diga que atualmente muitos querem exercer liderança, mas poucos querem servir ao Mestre. Paulo foi um homem que serviu ao Senhor. Ele tinha em seu corpo e em sua alma as marcas do seu apostolado (Gl 6.17).
Explique aos alunos que “Jesus foi o exemplo de servo, e demonstrou sua atitude servil a seus discípulos. Leia com atenção João 13.1-17. Lavar os pés dos convidados era um serviço que o criado da casa deveria realizar, quando os convidados chegassem. Mas Jesus cingiu-se com uma toalha, como os escravos deveriam fazer, e lavou e enxugou os pés de seus discípulos. Se Ele, que era o Deus encarnado, estava disposto a servir, nós, seus seguidores, também devemos ser servos dispostos a trabalhar de maneira que o glorifique. Você está disposto a seguir o exemplo de Cristo sobre servir? Há uma bênção especial para aqueles que não apenas concordam que o serviço humilde faz parte dos ensinamentos de Cristo, mas que também seguem Jesus e praticam as mesmas obras que Ele (Jo 13.17). Jesus dizia que, para ser um líder, uma pessoa deveria ser um servo. Este não é um ensino confortável para os líderes que consideram difícil servir as pessoas que ocupam posições inferiores às deles” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 1445,1446).
• Pergunte aos alunos: O que significa ser um líder-servirdor? Explique que “ser um líder servidor significa ser parecido com Jesus. Precisamos aprender com Ele a lidar com as pessoas, cuidar dos necessitados, dar exemplo para outros líderes iniciantes.

[…] Um líder servidor é humilde e compreensivo e não busca sua própria glória, não se empolga pelos elogios nem entra em desespero com as críticas. Ele busca o equilíbrio emocional e espiritual. Não cultiva vaidade nem se desespera diante dos opositores. Jesus lavou os pés de Judas. Pense nisso e aprenda que um líder servidor é aquele que é capaz de lavar os pés até do traidor. É um líder capaz de perdoar as fraquezas dos liderados e dos adversários. […] Um líder servidor é servo dos demais sem nenhum demérito” (FERREIRA, Israel Alves. As Emoções de um Líder: Como Administrar as Suas Emoções. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009. p.79).

•Observe alguns dos obstáculos que impedem o líder de ser um líder-servidor:
a) O orgulho. Exagerada apreciação de si mesmo, altivez, arrogância (Rm 12.3).

b) Autopromoção. Vangloriar-se, assumir todo o mérito, exibir-se, dominar a conversa, exigir toda a atenção.

c) Medo. Insegurança quanto ao futuro gera uma auto-proteção patológica.

d) Auto-proteção. Esconder-se atrás da posição, sonegar informação, intimidar os outros, acumular prestígio e rendimentos, desencorajar reações sinceras (FERREIRA, Israel Alves. As Emoções de um Líder: Como Administrar as Suas Emoções. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009. p.79.

II. A abnegação de um líder-servidor (6.-10)

•“Paulo recomenda o seu ministério, primeiramente, na muita paciência. Esta qualidade, muito ressaltada por Jesus (Mt 10.22) e certamente significativa para Paulo, coloca-se no topo de três grupos de provações. O primeiro grupo, no versículo 4, apresenta os sofrimentos de Paulo em termos gerais. Eles podem se referir àquelas dificuldades que são independentes do agente humano, e incluem aflições, todas as experiências de pressão física, mental ou espiritual que talvez possam ser evitadas; necessidades, que não possam ser evitadas; e angústias, das quais não é possível escapar.
O segundo especifica os sofrimentos em particular que são infligidos pelos homens. Paulo se esforça para recomendar a si mesmo como um servo fiel de Deus ‘mostrando a suprema paciência entre’ açoites, prisões e tumultos. O terceiro consiste daquelas disciplinas que ele impôs a si mesmo para a proteção da sua missão: nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns. O grande apóstolo, para o bem do evangelho, frequentemente:

1. Cansava-se até o ponto de exaustão;

2. Diminuía as suas horas de descanso para dedicar mais tempo ao ministério da Palavra e à oração.

3. Negligenciava as suas refeições quando o trabalho era urgente.” (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 438).

•“Em meio a todos os sofrimentos, Paulo continuou cultivando qualidades de pureza, inclusive a sinceridade, como também a integridade nas questões financeiras; ciência, especialmente no seu modo de levar as pessoas ao conhecimento de Deus pelo Evangelho; longanimidade, usando de autocontrole em lidar com pessoas difíceis e circunstâncias difíceis; e benignidade, como benignidade, paciência e longanimidade de Deus (cf. Rm 2.4)” (HORTON, Stanley M. I e II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 215).
Extraído de:
HORTON, Stanley M. I & II Coríntios. 1 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p. 203.

FERREIRA, Israel Alves. As Emoções de um Líder: Como Administrar as Suas Emoções. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD.

Comentário Bíblico Beacon. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD.

Publicado no site da CPAD

O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO LIÇÃO BIBLICA Nº6



Ainda estou impossibilitado por outros motivos de publicar meu próprio subsídio das aulas aqui no blog, e por conta disso, estou ainda reproduzindo subsídios da CPAD e de outros blogueiros e igrejas.

Em breve estarei disponibailizando subsídios de minha própria autoria. Boa aula à todos.

Subsídio elaboarado pela Superintendência geral de EBD da Assembleia de Deus de Recife - PE, Rede Brasil de Comunicação, Pr. Ailton José Alves.

Lição - 06

INTRODUÇÃO

Em sua segunda Epístola aos Coríntios, o apóstolo Paulo ensina sobre diversas doutrinas fundamentais da fé cristã, visando,
principalmente, edificar a igreja e corrigir os falsos ensinos. Nesta lição estudaremos algumas delas, descritas no capítulo 5, tais
como: a Vida Futura, o Tribunal de Cristo, o Amor de Cristo, e, principalmente, sobre o Ministério da Reconciliação. Essas doutrinas,
que serviram de conforto e edificação para àquela igreja, tornam-se também, indispensáveis para o nosso consolo e edificação.

I - A VIDA PRESENTE E A FUTURA

O apóstolo inicia o capítulo 5 descrevendo a esperança de obter um corpo incorruptível no porvir. Ele diz: “Porque sabemos
que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos
céus” (II Co 5.1). Vejamos algumas lições que aprendemos neste texto:

1.1 Paulo usa uma expressão condicional: “... se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer...”. Esta expressão tem o
mesmo sentido de: “se nós viermos a morrer...”. O apóstolo usa a expressão “se” porque sabia que nem todos hão de experimentar a
morte (I Co 15.51,52 ). Quando Cristo voltar, os salvos que estiverem vivos serão transformados (I Ts 4.16,17). Isto significa que o
cristão espera a transformação do corpo por ocasião do arrebatamento (para os salvos que estiverem vivos nesta ocasião); ou da
ressurreição dos mortos (para aqueles que já dormiram em Cristo).

1.2 Paulo fala sobre a possibilidade dessa “casa terrestre” se desfazer: “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste
tabernáculo se desfizer...”. O termo grego utilizado pelo apóstolo para o verbo “desfazer” é “kataluo”, e significa “derrubar' ou
“destruir”. O apóstolo deixa bem claro que esta “casa terrestre” ou “tabernáculo” pode ser destruído por meio da morte, pois, por
causa do pecado, todos nós estamos sujeitos a morte física (Gn 2.17; 3.19; Rm 5.12).

1.3 Paulo revela uma esperança incorruptível: “... temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus” .
O apóstolo sabia que algo melhor do que uma “casa terrestre” o aguardava: um corpo imortal e incorruptível (I Co 15.53,54). Na
verdade, Paulo mostra um contraste entre a “casa terrestre” e o “edifício”. Enquanto que o primeiro é temporário, corruptível e
terreno; o segundo é eterno, incorruptível e celestial.

II – O TRIBUNAL DE CRISTO

Outra doutrina mencionada pelo apóstolo neste capítulo é a do Tribunal de Cristo. Paulo diz: “Porque todos devemos
comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (II
Co 5.10). Vejamos o que o apóstolo nos ensina sobre este tribunal:

2.1 “Porque todos devemos comparecer...” (II Co 5.10a). A expressão “todos” não se
refere a todos os homens, e sim, a todos os
salvos, pois, o Tribunal de Cristo é o tribunal em que todo salvo comparecerá, após o arrebatamento da igreja, para receber o galardão
ou recompensa pelo trabalho que realizou, em prol do reino de Deus aqui na terra (Rm 14.10).

2.2 “... para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo...” (II Co 5.10b). Isto nos ensina que não se trata de
um tribunal para condenar, e sim, para galardoar os crentes (Rm 8.1; I Co 4.4,5). É o momento da prestação de contas de nossas
ações, de nossa fidelidade; nosso zelo pela obra do Senhor na terra. Em (I Co 3.8) Paulo diz: “...cada um receberá o seu galardão
segundo o seu trabalho”.

2.3 “... ou bem ou mal” (II Co 5.10). a palavra “mal” neste texto, não significa “pecado”, pois neste tribunal não haverá pecador (Lc
20.35,36); mas, refere-se ao tipo de material em que foram feitas as obras, tais como: madeira, feno e palha; ou ouro, prata e pedras
preciosas (I Co 3.11-15). Obras de prata, ouro e pedras preciosas são aquelas que fazemos com amor, com dedicação e para a glória
de Deus.

III – O AMOR DE CRISTO CONSTRANGE

Sobre o amor de Cristo, o apóstolo diz: “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu
por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por
eles morreu e ressuscitou” (II Co 5. 14,15).

3.1 “Porque o amor de Cristo nos constrange ...”. Diversas vezes, em suas epístolas, o apóstolo faz menção ao amor de Cristo (Rm
5.5; 8.35; Ef 3.19). Porém, neste texto, ele aborda o tema com uma conotação diferente. O termo grego utilizado pelo apóstolo para o
verbo “costranger” é “sunecho” que, apesar de significar “fechar”, também tem o sentido de “impelir” ou “impulsionar”. Em outras
palavras, o que o apóstolo estava afirmando é que todo o seu zelo e cuidado para com a igreja, sem nenhum interesse próprio, era
decorrente do amor de Cristo, que servia como motivação, ou seja, o amor de Cristo, para Paulo, também agia como força
impulsionadora.

3.2 “...se um morreu por todos, logo todos morreram...”. Quando Jesus morreu na cruz, ele tomou o lugar de todos nós. Assim
como o cordeiro pascoal no Egito foi degolado em favor de todos que estavam em uma casa (Ex 12.13,23), assim também Cristo,
nosso “Cordeiro Pascoal” (I Co 5.7) foi sacrificado por nós (I Pe 3.18). Portanto, Ele é o nosso substituto, que se apresentou em
nosso favor e morreu em nosso lugar (Rm 5.6-8; 8.32; Gl 2.20; Ef 5.25; I Ts 5.10; I Tm 2.6; Tt 2.14). Assim, todos os que crêem em
Jesus, não só participam dos benefícios de sua morte, como também morrem para a velha vida, e nascem de novo para andar em
novidade de vida (Rm 6.4)

3.3 “...E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.
Podemos dizer que este é o grande alvo do cristianismo: viver para Cristo. A morte de Cristo concede ao homem, muito mais do que
o perdão dos pecados e a vida eterna, mas também, o direito de viver para Ele. Após o encontro com Cristo, o homem deve deixar o
seu “eu” para ser moldado segundo a imagem de Cristo. Escrevendo aos gálatas, o apóstolo diz: “Já estou crucificado com Cristo; e
vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se
entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20).

IV - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO

Acerca da Doutrina da Reconciliação, o apóstolo Paulo diz: "Tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo
mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo,
não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nos a palavra da reconciliação" (II Co 5.18,19). Enumeramos algumas lições que o
apóstolo nos ensina neste texto:

4.1 A reconciliação provém de Deus. "Tudo isto provém de Deus...”. Neste texto, Paulo refere-se, especialmente, a obra da
reconciliação. Isto nos ensina que, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus, pelo próprio Deus, através da morte de
Seu Filho (Rm 5.10). Foi Deus quem tomou a iniciativa de reconciliar consigo mesmo o mundo, e deu seu Filho Unigênito (Jo 3.16)
em sacrifício pela humanidade, pois, Ele não quer que o pecador pereça (Ez 33:11), e, sim, que todos se arrependam e venham ao
conhecimento da verdade (I Tm 2.4; II Pe 3.9).

4.2 Jesus morreu para nos reconciliar com Deus. “ ...nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo...”. A morte de Jesus Cristo
tornou-se necessária por causa da queda do homem. Todos os homens estavam debaixo do pecado (Rm 3.23) e da ira de Deus (Rm
1.18; Ef 5.6), marchando para a ira futura e para a perdição (Rm 2.5). Mas Deus, movido por seu grande amor, enviou seu Filho
Unigênito ao mundo (Jo 3.16; I Co 15.3; Ef 3.11; I Pe 1.19,20; Ap 13.8), para aniquilar o pecado pelo seu próprio sacrifício (Hb
9.28; I Pe 2.24); e, pela sua morte, não somente nos resgatar dos nossos pecados, como também nos reconciliar com Deus. O apóstolo
Paulo, em suas epístolas, discorre diversas vezes acerca desse tema. Vejamos:
· “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida”. (Rm 5.10);
· “E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da
reconciliação. Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs
em nós a palavra da reconciliação”. (Rm 5.18,19);
· “Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto”. (Ef 2.13).
· “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua
cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos
céus”. (Cl 1.19,20).

4.3 Deus nos deu o ministério da reconciliação. "… e nos deu o ministério da reconciliação... e pôs em nós a palavra da
reconciliação". Deus entregou a igreja a missão de anunciar ao mundo esta reconciliação, ou seja, proclamar as boas novas de
salvação. O termo grego para “ministério” é “diakonia”, que significa “serviço”. Isto significa que Deus, não apenas reconciliou o
mundo, como também comissionou mensageiros para proclamar as boas novas. Todos os que dão ouvidos ao chamado para o
arrependimento tornam-se reconciliados com Deus, e recebem a incumbência de anunciar esta mensagem do Evangelho a outros (Mt
28.18-20; Mc 16.15; At 1.8).

CONCLUSÃO

Vejamos como estas doutrinas se harmonizam: através do sacrifício de Cristo, fomos reconciliados com Deus e podemos
obter paz e counhão com Ele (Rm 5.1,10). E esta reconciliação nos proporcionará bênçãos eternas e celestiais, tais como: corpos
gloriosos e incorruptíveis (I Co 15.53,54). Mas, também fomos incubidos da responsabilidade de anunciar a outros esta reconciliação
(II Co 5.18,19), o que não fazemos como um fardo pesado, pois, o amor de Cristo nos impulsiona e nos motiva (II Co 5.14,15); e
temos a certeza que, no futuro, estaremos perante o Tribunal de Cristo (II Co 5.10), recebendo do próprio Senhor Jesus, o galardão,
como recompensa pelo que fizemos aqui, em prol do reino de Deus (Rm 14.10).

REFERÊNCIAS:

· Bíblia de Estudo Pentecostal. Donald C. Stamps. C.P.A.D.
· O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. R. N. Champlin. HAGNOS.
· II Coríntios, Introdução e Comentário. Colin Kruse. VIDA NOVA.
· I e II Coríntios, Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Stanley M. Horton. C.P.A.D.

Ouça o Programa “ESCOLA BÍBLICA NO AR” que vai ao ar, todos os sábados, das 22:00 às 23:00h, pela RÁDIO BOAS NOVAS.

Acesse: http://www.redebrasildecomunicacao.com.br/

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

LIVRO RESPOSTAS PARA OS GRANDES PROBLEMAS DA VIDA


Alguma vez você já se perguntou…
Por que isto está acontecendo comigo?
Como lidar com o estresse?
Como superar o fracasso?
Como derrotar a depressão?
Como viver uma vida abundante?
Como desfrutar de paz interior?
Como vencer o desânimo?
Como resolver meus problemas?
Como permanecer confiante em meio à crise?
Como mudar de vida?
Todos sabem que a Bíblia Sagrada contém respostas para as difíceis perguntas da vida, contudo geralmente não conseguem encontrá-las. Neste livro, você descobrirá ensinos bíblicos práticos para lidar com os problemas mais comuns, podendo ainda ajudar outras pessoas a tornarem mais do que vencedoras!

CLIQUE AQUI P BAIXAR ESTE LIVRO GRATIS