terça-feira, 3 de agosto de 2010

LIVRO DE TEOLOGIA SISTEMATICA


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Lição 6 - Profetas Maiores e Menores


Lição 6 - Profetas Maiores e Menores


08 de agosto de 2010



TEXTO ÁUREO



"E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24.27).

- O cumprimento das profecias não é um acidente, elas revelam os propósitos do Senhor. A morte e ressurreição de Jesus foram preditas nas Escrituras, como também, um chamado ao arrependimento e a remissão dos pecados. Os profetas sabiam que o Messias viria, embora não soubessem quando e como (Is 7.14; 9.6; 11.1; Dn 12.6,9). Moisés profetizou que um dia um profeta como ele apareceria; para os judeus, ninguém era maior do que Moisés, mas eles sabiam que Deus levantaria outro profeta como Moisés; quando os fariseus perguntaram se João Batista era o ‘profeta’ (Jo 1.21), eles se referiam a Dt 18.15: “ O SENHOR teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;”.


VERDADE PRÁTICA

Embora sejam classificados em maiores e menores, os profetas do Antigo Testamento foram todos, de igual modo, inspirados verbal e plenariamente pelo Espírito Santo de Deus.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE



Romanos 9.25-29



OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:



- Explicar a interpretação apostólica na citação de Oséias e Isaías;



- Classificar os livros proféticos da Bíblia, e



- Conscientizar-se de que conhecer a organização dos livros da Bíblia é requisito básico para o aprofundamento do conhecimento bíblico.




PALAVRA-CHAVE



LITERATURA: - Conjunto de trabalhos literários de um país ou época.



COMENTÁRIO


(I. INTRODUÇÃO)


Nossa lição de hoje objetiva despertar-nos a atenção para a organização do texto bíblico. Houve entre o povo os profetas orais, ou melhor, os que não escreveram suas mensagens, e os profetas literários, estes divididos em dois grupos: Profetas Maiores (cinco) e Profetas Menores (doze). Foram assim classificados por Agostinho[1] em virtude do volume de seus escritos. O estudo sistêmico das Escrituras é a chave para um fiel entendimento. Temos aprendido que os santos profetas falaram o que Deus queria transmitir à humanidade, e em muitos casos, encontramos oráculos que apontam um mesmo acontecimento sendo proferidos por profetas distintos, Sofonias e Jeremias, por exemplo. É preciso compreendermos a organização dos livros proféticos e, conseqüentemente, de toda a Bíblia, a fim de que tenhamos uma base firme para prosseguir nos estudos bíblicos e teológicos. Neste subsídio, faremos uma exegese do texto da Leitura Bíblica em Classe e um resumo dos livros proféticos. Boa aula!


(II. DESENVOLVIMENTO)


I. OSÉIAS - O PROFETA MENOR


1. Oséias em o Novo Testamento. Oséias (hb הוֹשֵׁעַ, Hošea, Salvação do/é o Senhor; gr Ὠσηέ, Ōsēe), profeta em Israel no século VIII a.C., filho de Beeri. Casado com a prostituta Gomer, filha de Diblaim, por ordem de Deus, viveu no Reino do Norte durante o período de 780 a 725 a.C. A vida familiar de Oséias refletia a relação ‘adúltera’ que Israel havia construído com os deuses cananeus. Os nomes de seus filhos lhes transformaram em profecias ambulantes da queda da dinastia dominante e do pacto rompido com Deus - de maneira muito semelhante ao profeta Isaías uma geração mais tarde. Oséias freqüentemente é visto como um ‘profeta do destino’, porém sob sua mensagem de destruição está uma promessa de restauração. O Talmude[2] (Pesachim 87a) alega que ele teria sido o maior profeta de sua geração (que incluiu o mais notório Isaías). Os escritos sagrados hebraicos são conhecidos como Tanakh, escritos em hebraico e em aramaico a partir do século XVI e até o século V a.C. Tanakh ou Tanach (hb תנ״ך) é um acrônimo[3] utilizado dentro do judaísmo para denominar seu conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais próximo do que se pode chamar de uma Bíblia Judaica. O conteúdo do Tanakh é equivalente ao Antigo Testamento, porém com outra divisão. O Tanach é às vezes chamado de Mikrá (מקרא). Paulo fundamentava sua pregação e seu ensino na Torah (Lei) e nos Neviim (Profetas) e dizia que não pregava outra coisa senão o que “os profetas e Moisés disseram que devia acontecer” (At 26.22). Escrevendo aos Romanos (9.25), ele cita Oséias 2.23 e 1.10 que em sua composição original referem-se à restauração do Israel apóstata à Deus, para nos ensinar que há um Israel espiritual (a igreja) além de um Israel nacional fazendo referência ao texto do profeta. Ele faz referencia, ainda, à Is 10.22, 23 e 1.9 para falar da misericórdia divina em preservar um remanescente do Israel físico, não deixando a nação apóstata ser aniquilada. Ele claramente cita os livros proféticos em ordem sistêmica – Profetas Menores e Profetas Maiores.

2. A vocação dos gentios prevista em Oséias. A narrativa desse livro mostra a evidente misericórdia divina em seu tratamento com os gentios; Paulo defende seu ensino afirmando que nem todos os que são chamados para ser ‘vasos de misericórdia’ pertence ao Israel físico, mas ele via em Oséias a inclusão dos gentios (Rm 9.24-26). O apóstolo encarava as profecias do AT sobre a nação de Israel como realizadas na Igreja, o novo Israel espiritual.

3. A interpretação apostólica. ‘As Escrituras do NT descrevem Oséias como o responsável por ensinar a vida e o ministério de Cristo. Mateus vê em 11.1, uma profecia que foi cumprida quando Jesus, quando bebê, foi literalmente levado e trazido do Egito, um paralelo com a longa estada de Israel no Egito e o êxodo (Mt 2.15). O autor aos Hebreus acha em Jesus Aquele que capacita os crentes a oferecerem sacrifícios aceitáveis de louvor pelos quais nós nos tornamos recipientes do perdão misericordioso de Deus (Os 14.2; Hb 13.15). A Pedro, Jesus provê a base pela qual aqueles que estavam fora da família de Deus agora são admitidos a um relacionamento com Ele (Os 1.6,9; 1Pe 2.10). A Paulo, Jesus cumpre a promessa de Oséias de que alguém quebraria o poder da morte e da sepultura e traria a vitória da ressurreição (Os 13.14; 1Co 15.55). Os ensinamentos de Paulo acerca de Cristo como o noivo e a Igreja como noiva correspondem à cerimônia de casamento e os votos pelos quais Deus entra num permanente relacionamento com Israel (Os 2.19,20; Ef 5.25-32).’ Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, p. 852.


SINÓPSE DO TÓPICO (1)

O livro de Oséias tem sua autoridade escriturística reconhecida pelo apóstolo Paulo, que vê neste livro prevista a vocação dos gentios como povo de Deus.


II. ISAÍAS - O PROFETA MAIOR


1. Explanação apostólica (v.27). Paulo aplica a profecia de Isaías 10. 22, 23 e 1.9 para confirmar que Deus, em sua misericórdia, preservou um remanescente do Israel físico. Se não houvesse agido assim, toda a nação apóstata teria perecido. Isaías profetizou que uns poucos judeus seriam salvos e Paulo, conhecedor dessa profecia, em todos os lugares que pregou, antes se dirigiu às Sinagogas e pregou aos judeus, embora, poucos aceitaram a mensagem do Evangelho. Romanos 9.27, 28 refere-se a Isaías 10.22, 23 e Romanos 9.29, a Isaías 1.9.

2. O cumprimento das promessas de Deus (v.28). Paulo trata da eleição de Israel no passado, da sua rejeição do evangelho no presente, e da sua salvação futura. Ele afirma que a promessa de Deus para Israel não falhou, ela era apenas para os fiéis da nação (Gn 12.1-3; 17.19). A maior parte dos judeus não pôde crer, porque suas decisões no tocante a Jesus produziram o seu endurecimento da parte de Deus. As promessas de Deus nunca deixam inalteradas as pessoas que se recusam a ouvir, arrepender-se e crer. O apóstolo Paulo diz que Israel foi afastado (quebrado) por causa da sua incredulidade (Rm 11.20; cf. Sl 95.8; Hb 3.8). Mesmo assim, o endurecimento não foi permanente para cada indivíduo naquela nação. Todo aquele que cria, recebia a vida eterna. Na realidade, muitos em Israel chegaram a crer depois do Pentecoste (At 2.41).

3. A graça de Deus prenunciada por Isaías (v.29). Paulo apresenta a idéia de uma descendência tirada de um grupo maior, como uma expressão da graça divina, fazendo alusão a Isaías 1.9. O destino das cidades impenitentes tipifica o terrível juízo divino contra os irreconciliáveis. Paulo argumenta, com isso, que todas as pessoas do mundo são condenáveis diante de Deus e adverte os judeus a reconhecerem a graça de Deus e a converterem-se ao Senhor, a fim de serem salvos (Rm 3.9,23,30; Gl 3.22).


SINÓPSE DO TÓPICO (2)

O profeta Isaías é referido pelo apóstolo como autoridade escriturística em relação à rejeição de Israel.


III. CLASSIFICAÇÃO DOS LIVROS PROFÉTICOS


O Antigo Testamento é a primeira das duas principais partes da Bíblia, e contém 39 livros, classificados em quatro grupos: Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos. Essa ordem é padronizada, aqui, no ocidente, pois em outros cânones há alterações, ainda mais nos outros ramos do cristianismo como os católicos romanos, ortodoxos, armênios, etíopes, cópticos, siríacos e nestorianos, que incluem os livros apócrifos[4], e em alguns casos os pseudo-epígrafos[5]. O Antigo testamento Hebraico não contém os apócrifos, porém, estão arranjados de forma diferente.

1. Os Profetas Maiores. A ordem dos livros proféticos é um consenso de consideração quanto à extensão, data e autoria dos livros. Isaías, Jeremias e Ezequiel, obviamente os ‘profetas maiores’, estão listados em ordem cronológica no início da coleção. Apesar de o livro de Lamentações conter apenas cinco capítulos e o de Daniel doze, ambos pertencem ao grupo dos profetas maiores.

2. Os Profetas Menores. Os livros relativamente curtos, que na Bíblia Hebraica são tidos em conjunto como um único livro, seguem os Profetas Maiores sem uma ordem cronológica rígida.

3. A autoridade do ministério profético do Antigo Testamento na Nova Aliança. As palavras dos profetas são a mensagem de Deus ao seu povo. O assunto do Antigo Testamento é a redenção humana. O Antigo Testamento não é um tratado de Teologia Sistemática, mas a teologia está presente do começo ao fim, nos relatos históricos, nas poesias, nas profecias, nos preceitos morais e cerimoniais. É, portanto, a fonte de toda a teologia. Não é também um compêndio sistemático da fé de Israel em Deus, cujo clímax dessa revelação é Jesus (Jo 1.18). Toda a história do Antigo Testamento mostra como Deus operou no processo da redenção humana. Registra o relacionamento de Deus com o homem até que o plano de redenção fosse realizado na cruz do Calvário. O AT era aceito pelos primeiros cristãos como coletânea de livros inspirados por Deus (2 Tm 3.16). Os cristãos e os judeus preservaram o Antigo Testamento até os nossos dias. A Igreja usou essa parte das Escrituras para a evangelização no seus primeiros dias (At 17.2,3; 24.14; 26.22). O fato de esses cristãos serem judeus justificaria a preservação de suas Escrituras, mas essa preservação não foi só por isso. Além disso, eles reconheciam-na ainda como o núcleo básico de sua fé ampliada em Jesus. O NT apresenta com muita freqüência o AT como a base para a fé cristã. (SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p.23-4). Paulo citando Oseias e Isaías, reconhece a inspiração e a autoridade divinas de ambos.


(III. CONCLUSÃO)


A Escritura Sagrada classifica os livros proféticos em dois grupos: maiores e menores, que têm sua autoridade escriturística reconhecida por Jesus e seus apóstolos. De uma forma ou de outra todos os profetas se empenharam numa mensagem de restauração e a promessa de uma paz eterna. Essa mensagem tem como objetivo anunciar o Messias, às vezes chamado de Emanuel, Servo do Senhor, Raiz de Jessé, ou seja, Filho de Davi. O principal objetivo da pregação nos tempos apostólicos foi por excelência identificar o Cristo de Nazaré com todos esses títulos.



[1] Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho (Tagaste, 13 de novembro de 354 — Hipona, 28 de agosto de 430), foi um bispo, escritor,teólogo, filósofo e Doutor da Igreja. Uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do cristianismo no Ocidente. Ele aprofundou o conceito de pecado original e desenvolveu o conceito de Igreja como a cidade espiritual de Deus (em um livro de mesmo nome), distinta da cidade material do homem.


[2] O Talmude (hb תַּלְמוּד, Talmud) é um registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo. É um texto central para o judaísmo rabínico, perdendo em importância apenas para a Bíblia hebraica.


[3] Acrônimo ou sigla, é uma palavra formada pelas letras ou sílabas iniciais de palavras sucessivas de uma locução, ou pela maioria destas partes. A palavra acrônimo deriva do grego: άκρος, "extremo" + ὀνομα, "nome"). ὀνομαστική. O acrônimo é pronunciado como uma palavra só, respeitando a estrutura silábica da língua.


[4] O termo ‘apócrifo’ foi cunhado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que não foram inspirados e que não fazem parte de nenhum cânon.


[5] Pseudepigrafia (do grego ψευδεπιγραφία) é o estudo dos pseudepígrafos ou pseudo-epígrafos, que são textos antigos, aos quais é atribuída falsa autoria.


APLICAÇÃO PESSOAL





Deus considera a fé dos crentes, hoje, maior do que a daqueles que viram e ouviram Jesus pessoalmente, até mesmo depois da sua ressurreição. Os crentes de hoje, embora nunca o tenham visto, amam-no e crêem nEle pelo que nos é revelado nas Escrituras Sagradas: ‘Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada’ (1 Pe 1.10). Conforme disse Jesus, há uma bênção especial para ‘os que não viram e creram’(Jo 20.29). Vivendo por fé, recebemos a alegria como um dom de Deus para nós (Sl 16.11; Jo 16.24; Rm 15.13; Gl 5.22).

Os anúncios proféticos estão, em geral, direcionados para algum momento no futuro do povo ou da comunidade, em razão do que são entendidos como escatológicos. Não se trata, porém, de um juízo final da história, mas do anúncio de uma intervenção divina na realidade histórica, entendida como o ‘dia de Yahveh’ (Am 5,18-20), no qual a divindade promoveria transformações substanciais na história do povo. Essa intervenção divina é entendida por alguns profetas como historicamente mediada, por exemplo através de uma potência estrangeira (Assíria ou Babilônia), afirmada como braço estendido de Deus para julgar o povo (Is 10,5; Jr 36). De uma forma geral, a opressão dos pobres, viúvas, órfãos, a violência contra os humildes e o desprezo do direito divino (mishpat) e da justiça (sedaqah) são apresentados como motivos para o anúncio do juízo divino.

Anannias e Safira (At 5.1-11) foram um modelo negativo, um exemplo de como Deus vela pelo cumprimento de sua Palavra. Pela hipocrisia de Ananias, Deus trouxe o castigo merecido; uma resposta imediata, severa e final. ‘Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.’ (Ec 5. 4,5), Conferir também Dt 23.21-23). Deus leva a sério a pureza da igreja. Essa foi uma lição precoce e inesquecível acerca de como Deus vê o pecado na comunhão dos crentes. Em essência, Deus estava dizendo: ‘Eu não estou brincando de igreja; não brinco com pecadores; não estou interessado em ser amigável. Desejo retidão, verdade e corações sinceros’. Com isso, Ele testemunhou estar realmente falando com sinceridade. A igreja não é um ‘clube’ social. O resultado desse episódio foi: ‘E sobreveio grande temor a toda a igreja’ (At 5.11). Naquele dia houve um cuidadoso auto-exame entre todos os que estavam ligados à Igreja de Jerusalém. Muita gente, para agradar o próximo e ter sua aprovação, sacrifica sua fé, suas convicções e age contrariamente à Palavra. Os tais estão prontos para juntar-se à maioria (cf. Dn 11.32,34) e ficar ao lado da opinião dos grandes ou das massas. O crente não pode obter vitória sobre o receio dos homens e o desejo de reconhecimento da parte deles sem a fé (1 Jo 5.4); a fé que vê a Deus, a Cristo, o céu, o inferno, o juízo e a eternidade, como realidades básicas (Ef 3.16-19; Rm 1.20; Hb 11). Esse alicerce é fortalecido pelo escrutínio sistemático das Sagradas Escrituras. Em Romanos 10.17: ‘A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus’, e o mesmo texto diz: "16 Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: SENHOR, quem creu na nossa pregação? 17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. 18 Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo, pois Por toda a terra saiu a voz deles, E as suas palavras até aos confins do mundo. 19 Mas digo: Porventura Israel não o soube? Primeiramente diz Moisés: Eu vos porei em ciúmes com aqueles que não são povo, Com gente insensata vos provocarei à ira. 20 E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que não me buscavam, Fui manifestado aos que por mim não perguntavam. 21 Mas para Israel diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente’. É preciso compreendermos não só a organização dos livros proféticos mas, de toda a Bíblia, a fim de que tenhamos uma base sólida para prosseguir na carreira que nos foi proposta. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas!

N’Ele, que me leva a refletir: "Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.” (Rm 10.4),

Francisco A Barbosa

auxilioaomestre@bol.com.br


BIBLIOGRAFIA PESQUISADA


- Lições Bíblicas 3º Trim – Livro do Mestre – versão eletrônica, CPAD (http://www.cpad.com.br);

- Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;

- MacArthur, John. Com Vergonha do Evangelho, Editora Fiel, 1997;

- Bíblia de Estudo de Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e SBB, 1999;

- Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, p. 852

- Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Editora Objetivo, Rio de Janeiro, 2001

- SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p.234;

- Bíblia de Estudo Plenitude, SBB;

- http://www.slideshare.net/gotchalk/profetismo;

- Imagem: (Isaiah's_Lips_Anointed_with_Fire.jpg).
Postado por GERMANO DE PONTES às 18:03

A melhor maneira de se descobrir um cristão fake


Recentemente assisti a uma entrevista de um blogueiro que criou uma personagem fake, com o objetivo de ridicularizar os evangélicos. Segundo ele, mais de trinta mil pessoas visitam diariamente seu blog, e mesmo com toda a zoação (abuso de clichês, palavras chulas e situações pouco prováveis para um cristão), muitos acreditam que tudo aquilo é real.


Como esta personagem, há milhares de fakes circulando na internet, alguns tão sutis que é quase impossível dar-se conta de que não sejam pessoas reais.


Pior do que os fakes cibernéticos, são os de carne e osso que circulam nossas igrejas e nossas vidas, fazendo-se passar por aquilo que não são. Como reconhecê-los? Será que existem pastores fakes? Gente que sobe ao púlpito descaradamente, fingindo ser o que não são? Infelizmente a resposta é sim. Não dá pra confiar em tudo o que vemos e ouvimos.


Também recentemente, um pastor brasileiro que tem sido convidado para pregar fora do País, foi desmascarado, por usar dados do perfil do Orkut das pessoas como se fossem revelações dadas por Deus.


Até quando seremos enganados por esses fakes?


Como perceber que alguém é o que de fato diz ser? Como saber se aquela pessoa realmente teve um encontro com Deus?

Uma sociedade baseada em aparência, facilmente se deixará enganar por aqueles que ostentam uma piedade de fachada. Basta que o sujeito use meia dúzia de jargões religiosos, e pronto. Já enganou metade das pessoas do seu convívio.

Escrevendo a Tito, Paulo denuncia os que "professam conhecer a Deus, mas negam-no pelas suas obras, sendo abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra" (Tt.1:16).

Discursar sobre teologia não significa conhecer a Deus. Tive um professor no seminário que se dizia ateu. E aí?

Tempo de casa também não significa nada. Conheço gente que abraçou a fé há tão pouco tempo, mas que já conhece a Deus com mais profundidade do que alguns que nasceram e foram criados no ambiente da igreja.

Então, como podemos inferir se alguém conhece ou não a Deus, ou ainda, se é um cristão legítimo ou um fake? Do ponto de vista de Deus, não há qualquer problema. Afinal de contas, "O Senhor conhece os que são seus" (2 Tm.2:19a). Mas do ponto de vista do lado de cá, só há uma maneira de saber quem de fato conhece a Deus: "Qualquer que profere o nome do Senhor aparte-se da injustiça" (v.19b).

Vamos tentar entender melhor isso através de uma passagem não muito conhecida do Antigo Testamento:

"Eram os filhos de Eli, filho de Belial; não conheciam o Senhor" (1 Sm.2:12).

Como pode alguém ser filho do Sumo-sacerdote, e não conhecer a Deus? Nem sempre filho de peixe, peixinho é. Embora fossem filhos de Eli, aos olhos de Deus eram filhos de Belial (nome usado no AT em referência a Satanás).

Como o escritor sagrado chegou à esta conclusão? Vejamos o relato:

"Ora, o costume desses sacerdotes para com o povo era que, oferecendo alguém um sacrifício, estando-se cozendo a carne, vinha o moço do sacerdote com um garfo de três dentes na mão ( o famoso ‘tridente’). Metia-o na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita, e tudo o que o garfo tirava, o sacerdote tomava para si. Assim faziam a todo o Israel que ia a Siló”(vv.13-14).

Este era o meio de subsistência dos sacerdotes. Eles se dedicavam integralmente ao culto, e dependiam das ofertas para sobreviver. Porém, havia um protocolo a ser seguido.

“Mas antes mesmo de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote; ele não aceitará de ti carne cozida, senão crua. Se lhe respondia o homem: Queime-se primeiro a gordura, e depois tomarás o que quiseres, então ele lhe dizia: Não, hás de dá-la agora; se não, tomá-la-ei à força. Era muito grande o pecado destes moços perante o Senhor, pois desprezavam a oferta do Senhor” (vv.15-17).

De acordo com o protocolo, a carne dos animais sacrificados deveria ser colocada no caldeirão, até que a gordura se queimasse, e assim, o sacerdote meteria seu garfo e retiraria a sua parte. Mas a gordura tinha que queimar.

Os filhos de Eli não tinham paciência de esperar que a gordura se queimasse. A gordura representava a melhor parte, e esta pertencia ao Senhor. Mas eles não se satisfaziam com a parte que lhes cabia no caldeirão.

Eles foram enredados pela mesma proposta feita pela serpente ao primeiro casal no Éden. Abocanharam o que pertencia exclusivamente a Deus.

Quem conhece a Deus, ama a justiça e foge da injustiça.

Justiça é dar a cada um o que lhe é de direito. A Deus o que é de Deus, a César o que de César, ao empregado o que é direito seu, ao patrão, idem, ao cônjuge a sua parte (1 Co.7:3-5), e assim por diante.

Em vez de lutar por lucro, quem conhece a Deus luta por justiça. Não importa quem vai ficar com a melhor parte do bolo, desde que isso seja justo.

Nas palavras do apóstolo, “dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo, a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém devais coisa algum, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros” (Rm.13:7-8a).

Dar honra é o inverso de querer tirar vantagem.

O que denunciava que os filhos de Eli eram na verdade “filhos de Belial”, e, portanto, sacerdotes fakes, era o fato de quererem tirar vantagem em tudo, até daquilo que pertencia ao Senhor.

É claro que temos direitos, porém o direito alheio vem sempre em primeiro lugar. Temos que esperar a gordura queimar, para tirar o que é nosso. É disso que Paulo fala em Romanos 12:10: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-os em honra uns aos outros.” Ser cordial é ceder a vez, é por o interesse do outro acima do nosso, como nos orientou Paulo em outra passagem: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade, cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Fp.2:3-4).


Sempre haverá um caldeirão diante de nós, e nossa postura ao metermos nosso garfo vai revelar de quem somos filhos.


É simples assim:




“Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” (1 Jo.3:10).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Músicos Cristãos: Ministros ou Artistas?


Músicos Cristãos: Ministros ou Artistas?

Flávio Santos


Há algum tempo escrevi um artigo sobre música em que explico a minha visão de compositor sobre música, pelo qual recebi elogios e críticas. Passado algum tempo, tenho novas reflexões sobre música e seu papel na igreja as quais gostaria de compartilhar com vocês.

Em 1977, quando eu ainda cursava a oitava série do primeiro grau, conheci os Herige Singers e meu interesse pela música foi despertado. Naquela época a música religiosa Brasileira se resumia a Arautos do Rei, Del Delker, Alfredo Arruda, Manuel Escórcio, Vencedores por Cristo, Luiz de Carvalho, Denise, Zilda Azevedo e outros poucos nomes.

Lembro-me da revolução na igreja causada pelos Heritage. Um clip deles foi ao ar no programa Fantástico da Rede Globo e a Rádio Eldorado FM fez um programa de uma hora sobre o grupo. Para o meio gospel da época o início de uma nova era na música religiosa.

Desde menino fui aficionado por long plays e em nenhuma loja secular se encontrava discos evangélicos. 25 anos se passaram e o Brasil mudou e música religiosa brasileira mudou. Os Heritage Singers eram em 1977 um grupo proeminente entre vários outros grupos que atuavam na mesma época tais como Maranatha Singers (da série Praise), Continental Singers, Paul Johnson Singers, Sixteen Singing Men, entre outros.

O arranjador dos discos dos Heritage era o maestro Ron Huff cujo talento o levou a trabalhar recentemente com Celine Dion em seu cd de natal. Um dos compositores interpretados pelos Heritage era William Gaither (sim o Bill do Gaither Vocal Band tão famoso entre os quarteteiros de hoje.) O que pro Brasil era o início de uma revolução nos Estados Unidos era um fim de duas décadas de renovação da música cristã.

Compositores como Don Wyrtzen (Foi Assim), John Peterson (A Paz do Céu), Jimmy Owens (Se meu Povo), Ralph Carmichael (Lugar de Paz), Kurt Kaiser (A Pequenina Chama), Otis Skillings (O Mundo há de Saber), Andrae Crouch (Foi Assim, Não Via Tardar e Meu Tributo) entre outros foram os que lideraram este rico movimento de música vocal cristã que iniciou nos anos 60 e prosseguiu ativamente até 1980.

Neste período havia um interesse muito grande por música para grupos vocais mistos e em função disso foram escritos muitos musicais e cantatas. Estas mesmas obras foram também utilizadas pelos corais de igreja que tinham em média 30 cantores. A febre por conjuntos e pequenos coros nos Estados Unidos era tão grande que toda Igreja, Colégio e Universidade tinha o seu conjunto ou pequeno coro e as livrarias evangélicas tinham uma infinidade de hinários, lps e play-backs para suprir esta necessidade.

No Brasil este movimento veio com aproximadamente 20 anos de atraso. Hoje com a globalização o Brasil se tornou mais um estado do grande Globo dominado pelos Estados Unidos e as coisas já não demoram tanto tempo pra chegar aqui.

Voltando a 1977, o meu sonho de menino era conhecer este universo de música vocal tão rica e abundante que se encontrava na América do Norte e pude realizar este sonho em 1982 quando fui trabalhar como estudante missionário em Toronto, Ontário, Canadá.

Mas ao chegar lá e iniciar meu reconhecimento musical no que havia de novo nas livrarias evangélicas, percebi que algo havia mudado. Pilhas de hinários e lps para conjunto em liquidação, Poucos novos lançamentos, editoras falidas, como Lexicon Music, ou vendidas, como a famosa Singspiration, e percorrendo umas 20 livrarias evangélicas consegui comprar alguns discões muitos deles os últimos do estoque.

Ao mesmo tempo, a música para conjunto vocal estava ficando fora de moda e não faltam razões para isso ter acontecido, pois para se manter um conjunto profissional de 16 ou 20 pessoas era preciso um ônibus, um belo equipamento de som e muito dinheiro para despesas de viagens e promoção. Os grupos foram diminuindo de tamanho: Vejam as capas dos lps dos Heritage. No final dos anos 70 a cada nova formação o grupo diminuía de tamanho ao ponto de ficar com 6 ou 7 pessoas. Ao mesmo tempo que os grupos diminuíram de tamanho diminuíram os grupos e apareceram os solistas, os trios e as bandas.

Em 1980 surgiram Amy Grant, Evie, Sandi Patty, Michael W. Smith, Gaither Vocal Band, First Call, entre outros e os ministérios solo se multiplicaram como coelhos. Hoje, ao entrar em uma livraria evangélica ou pesquisar na internet nomes de artistas de música cristã encontra-se milhares de nomes. Recentemente a maior gravadora de música evangélica do mundo, a Word, que foi comprada pela gigante multinacional AOL Time-Warner. Na ocasião foi informado que a Word é proprietária de 75.000 matrizes de produções evangélicas.

Nashville, a cidade considerada a capital da música sertaneja, tornou-se a capital da música gospel.

Com essa "pequena" introdução histórica vou tocar num assunto incomodo mas verdadeiro. A música cristã se tornou um negócio. Assim como algumas igrejas se tornaram empresas.

1. Música Cristã é um negócio secular? Sim e não: Veja bem: 90% das músicas cantadas em nossos hinários e gravadas por artistas religiosos são patrimônio das cinco grandes indústrias da música: AOL Time-Warner, Universal, BMG, Sony e EMI. Estas grandes multinacionais são donas ou acionistas dos principais selos e gravadoras cristãs e tudo é decidido por pessoas com uma visão empresarial secular de lucro. Existem muitos artistas independentes que sobrevivem da venda de igreja em igreja ou livrarias evangélicas. Mas os mais famosos e que mais vendem são propriedade das poderosas.

2. Quer dizer que o hino do hinário que eu canto é parte de um esquema financeiro secular poderoso? Infelizmente tenho que dizer que a maior parte do que foi produzido nestes últimos anos sim. Os compositores não fizeram suas músicas com esta intenção mas a necessidade de sobrevivência os motivou a vender os direitos de exploração comercial destas canções para as editoras que foram vendidas para as multinacionais.

3. O que esse fato afeta o ministério de música em minha igreja? Com o desaparecimento da música coral ou conjunto misto no final dos anos 80, o movimento CCM (Música Cristã Contemporânea) se caracterizou pelo surgimento dos chamados artistas cristãos. Diversos artistas da música evangélica se tornaram conhecidos e a música evangélica seguiu um caminho que em resumo foi o seguinte: A cada cd ou novo lançamento gospel o nome Jesus ou Deus foi desaparecendo. E cada vez mais os elementos musicais se aproximavam dos artistas seculares em sucesso na época. Hoje pra cada Backstreet Boys e Britney Spears secular o meio gospel tem o seu cover. Naturalmente alguns cuidados são tomados, por exemplo: as letras são neutras... Não ofendem, mas também não falam de Jesus. As capas são mais comportadas, mas muitas vezes os mesmos músicos, produtores, compositores do mundo, escrevem para os cds gospel. Não quero com isso dizer que a participação de pessoas não cristãs no processo seja ruim. O que quero é mostrar que na maioria das vezes são as pessoas do mundo que estão determinando o que se vai consumir em música evangélica. Tenho alguns exemplos: O Roupa Nova produziu o cd da Aline Barros, o Patrick Leonard, produtor da Madonna, produziu um dos cds do Michael Smith. Não são apenas músicos tocando ou interpretando música cristã. São pessoas não cristãs criando e produzindo a música que mais tarde é cantada na igreja. É mais ou menos como os jornalistas da Globo ou da revista Caras escrevendo os sermões que serão pregados em nossas igrejas.

4. O púlpito é um palco de shows ou um santuário? Cada vez mais nossos solistas e conjuntos (sim a era de conjuntos ainda não acabou no Brasil) estão transformando nossos cultos em shows de música. Cada vez mais nossos esforços evangelísticos são precedidos de shows. Com palmas e manifestações de apreço, muitas vezes pela mensagem da música, mas na maioria das vezes pelo artista. Cada novo cd que é produzido existe uma preocupação em ter no repertório músicas pra Ginásio e pra Rádio, e muitos cds já não tem mais músicas apropriadas para culto ou apelo. Da mesma forma que Celine Dion a Mariah Carey têm conquistado seus ouvintes com voltinhas, agudos e grunhidos, e músicas de apelo dramático com finais apoteóticos. Nossos cantores evangélicos tem imitado o mundo.

5. E os cds? Por incrivel que pareça, é muito mais fácil produzir um cd de Jazz ou música regional do que um cd Evangélico. Se você parar e escutar alguns cds de bossa nova, country ou Jazz (Smooth Jazz pra ser mais preciso), se encontra mais paz e tranqüilidade do que na maioria dos cds gospel de hoje. Num cd de jazz aceita-se que todas as músicas sejam lentas, intimistas e calmas. O comprador não se importa se o cd tem uma unidade formal e as músicas sejam numa mesma linha. Já no cd gospel a regra é outra. Tem que vender e pra isso precisa orquestra, vocal, diversidade, movimento, excitação, novidade, etc. E quem disse que música cristã tem que ser euforia o tempo todo?

6. Mas e o seu argumento de que a música é neutra e que é apenas uma linguagem? A música é um elemento mas os artistas e compositores não são neutros. Ou você é de Deus ou do inimigo. Não existe meio termo. Nesta minha vida de compositor, maestro e produtor tenho aprendido diversas lições refletindo erros por mim cometidos. Nunca me usem como exemplo pois sou humano e necessito da graça de Deus. Não podemos continuar em mornidão acreditando que somos neutros. A música pode não ser santa. Mas nós poderemos ser instrumentos de Deus ou do inimigo. Não podemos negar que estamos no meio de um conflito em que o bem e o mal estão tentando nos alistar para seus exércitos. Existe um filme secular em que o protagonista é um advogado que é contratado para representar uma grande firma cujo o presidente é o próprio inimigo. A Bíblia nos relata que até Jesus foi tentado no deserto. Nós, como músicos, estamos no meio desta batalha e precisamos definir o que somos: Ministros ou Artistas. E cada dia que passa percebo que somos tentados em diversos aspectos. Na música, é no desejo de vender bem, na vaidade e ostentação nas capas, e poderia descrever um monte de pequenos ardis. Não é novidade que alguns dos grandes artistas cristãos dos anos 80 e 90 estão fora de circulação por problemas de conduta. Infelizmente esta é uma das formas mais usadas para desacreditar o ministério da música. Primeiro o inimigo leva o artista nas alturas pra contemplar lá do alto o que o mundo oferece e o artista cristão embevecido com o aplauso das multidões e fãs relaxa em seu contato diário com Jesus. Passar a agir como Pedro andando pelas águas. E esquece da dependência de Deus. E é nessa hora que o inimigo afunda os Pedros cantantes da vida (auto suficientes) com drogas, desonestidade, infidelidade, etc.

7. Em que posso contribuir para o ministério da música? Muita coisa pode ser feita vou citar algumas:

a) Em primeiro lugar defina de que lado desta batalha você está.
b) Transforme os shows de música e feiras de vendas da porta da sua igreja em verdadeiros cultos de louvor a Deus e não culto a pessoa.
c) Escreva, envie e-mail, ou telefone para a liderança da igreja, associação, união e missão e os façam saber que o povo de Deus precisa de conteúdo e não de forma ou embalagem bonita. O povo de Deus precisa de ministros e não de artistas marketeiros do gospel.
d) Não caia na bobagem de promover uma nova inquisição fazendo lista de músicas que podem ou não podem, acordes que podem ou não podem, ou tentar selecionar os instrumentos que podem ou que não podem. Ore e peça que Deus dê discernimento aos músicos. Ou escolha participantes que já são conscientes na escolha de seu repertório. Lembre-se que um instrumento de percussão como a bateria bem tocado pode inspirar e cumprir um objetivo.
e) Elogie, apóie e promova os grupos musicais e indivíduos que já estão comprometidos com o ministério de evangelização.
f) Use com discernimento (ou não use) os cartazes e peças promocionais em que o apelo é comercial e culto a pessoa.
g) Façam campanhas e comprem instrumentos musicais novos tais como pianos e órgãos para a igreja.
h) Incentivem e patrocinem a formação de novos pianistas e instrumentistas na igreja. (Pra cada 10 juvenis que estudam música um será útil pra igreja) É preciso plantar muito pra colher o ideal.
i) Formem orquestras e bandas para uso no louvor.
j) Ressuscitem o velho coral da igreja. É melhor um bom coral do que 10 conjuntos competindo e brigando na igreja.
k) Ao distribuir as mensagens musicais da igreja priorize a participação de mais pessoas. Minha sugestão de prioridade: corais e congregação, orquestras e bandas, conjuntos, quartetos, trios, duetos, e solo.
l) Exija de nossas editoras e gravadoras material para o uso na igreja, tais como hinários e partituras, kits de ensaio, etc.
m) Por mais cômodo que seja o uso do play -back lembre-se que cada vez que um instrumentista fica sentado no banco, por que foi trocado por música mecânica, você se torna responsável perante Deus por não contribuir com o desenvolvimento do talento dele.

Conclusão: Não é a música, os instrumentos, os acordes, os arranjos, as combinações musicais, mas sim os músicos que fazem a diferença. Você que está lendo este artigo provavelmente tem algum interesse em música, pode ser que cante, toque ou aprecie. Por favor transforme a música da sua igreja em um verdadeiro ministério. Pois a música gospel ou CCM (Música Cristã Contemporânea) é uma arte falida .

a) Falida porque não é original quase sempre é uma cópia mal feita do que existe no mundo secular. Ao invés de promover e incentivar a criatividade e qualidade a música gospel incentiva a mesmice e a repetição. Experimente procurar um nome de um compositor gospel em um dicionário ou enciclopédia séria de música erudita ou popular. Você vai encontrar poucos nomes porque estes músicos não são considerados criadores ou artistas autênticos e o produto que fazem são como disse antes cópias mal feitas do original.

b) É falida também porque esconde as verdadeiras intenções de quem faz e promove. Quem causa mais estrago um lobo ou um lobo vestido de ovelha?

c) Finalmente é uma arte falida porque tira Deus como a figura central e única e coloca o homem em seu lugar. A igreja evangélica sem perceber adotou novos ídolos. Não são mais ídolos de barro ou madeira, mas os substituímos por ídolos de plástico e papel (cds e cartazes) e os adoramos como se estivessem no lugar de Deus.

Eu Flávio Santos, humano e falho, carente da sabedoria Divina, continuo acreditando na música como uma linguagem de possibilidades infinitas para o evangelho, acredito também que a combinação dos elementos musicais pode ser feito de acordo com o livre arbítrio dado por Deus. Acredito que a cultura interage na criatividade. Acredito que na comunicação precisamos usar a linguagem do povo e ir onde o povo está. Mas não acredito no uso destes elementos para fins comerciais e de ostentação pessoal. E não consigo concordar que os produtores e executivos de gravadoras seculares cujas crenças e práticas são incompatíveis com o nosso objetivo de vida, determinem e ditem o que é cantado em nossa igreja. E não concordo com o chover no molhado dos artistas gospel do nosso meio. Não vemos o artista direcionando o seu trabalho para a evangelização, o que vemos é shows pra nós mesmos. Precisamos dar um basta nisso.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

SETE ERROS MINISTERIAIS



MENSAGEM

SETE ERROS MINISTERIAIS
Preletor: Rick Warren

O que pode levar um ministério a parar no tempo


Muitos ministérios começam com força e crescem espantosamente. No entanto, após o crescimento inicial, patinam. Tenho ouvido isso centenas de vezes da boca de pastores ao longo dos anos. Deus não quer que nossos ministérios fiquem estagnados. Para nos ajudar a ser ministros bem-sucedidos, Deus nos dá exemplos de erros a serem evitados, os quais Satanás está interessado em usar para impedir que nossos ministérios sejam aquilo que Deus quer que sejam.

1. PARE DE CRESCER

Todo aquele que se mostra resistente a uma nova forma de fazer as coisas, defendendo o status quo ou se opondo à mudança que Deus deseja que aconteça, está perto de perder seu posto de liderança.

A chave para vencer as ciladas da liderança é continuar crescendo. Continue desenvolvendo suas habilidades, seu caráter, sua perspectiva, sua visão, seu coração para Deus e sua dependência dEle. Não pare de aprender. Leia livros e revistas, leia e releia a Bíblia, relacione-se com outros cristãos, ouça fitas e participe de congressos.

2. PARE DE SE IMPORTAR

O líder que pára de ter paixão pelo ministério não irá longe. Esta é uma das armadilhas do ministério: há pastores que seguem servindo ao Senhor porque sabem que isto é o certo, mas seu coração não está mais no ministério. Não é assim que se serve a Deus.

Se você caiu nessa cilada, há esperança. Do mesmo modo como se restaura o amor no casamento, você deve fazer as coisas que fazia no princípio. Em outras palavras, comece a agir do modo como agia quando estava no primeiro amor. Mesmo que não se sinta mais apaixonado, aja de modo apaixonado. É mais fácil agir para sentir do que sentir para agir. Se você age amando, aqueles sentimentos voltarão. Faça, então, as coisas que originariamente lhe traziam alegria no ministério.

3. PARE DE OUVIR

Aprenda a ouvir e a ser sensível aos outros. Estimule as pessoas às quais serve no ministério a conversar com você. Peça-lhes para contar seus problemas, suas dificuldades, seus medos, suas aspirações, seus sonhos e suas mágoas. Seja aberto às sugestões e às críticas construtivas e busque outras perspectivas.

4. PERCA O FOCO

Muitas coisas podem distrair você do ministério. Problemas de ordem pessoal ou de saúde podem distrair você. Disputas de interesse podem distrair você. Coisas que você acha que são divertidas, boas e maravilhosas podem distrair você. Satanás não se preocupa se você não está pecando quando está distraído porque, quando você está distraído, você não está fazendo o que Deus quer que faça.

Deus quer que você mantenha o fogo. Nunca esqueça sua missão. Diz a Bíblia que “ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Não perca o foco.

5. FIQUE SATISFEITO

A auto-satisfação é inimiga do bom líder. Se Deus lhe diz para ir, fique firme. Jamais pare de depender do Senhor. Pare de enrolar. Corra riscos na fé. Abra a embalagem. Tente algo que não pode ser explicado pelo poder da carne. Diga a si mesmo: “O que pretendo fazer em meu ministério e que poderá falhar a menos que o poder de Deus me socorra”? A menos que Deus seja sua bóia de segurança, você não está vivendo realmente pela fé. Dependa do Senhor.

6. TORNE-SE ARROGANTE

Tenho visto acontecer demais. Quando um líder se torna arrogante, sua liderança sucumbe. Quando você acha que tudo depende de você e que não depende da ajuda do Senhor em seu ministério porque consegue manejar tudo, fique alerta.

7. FALHE EM DELEGAR

Quando um ministério patina, Deus está lhe dizendo que alcançou o limite do poder que lhe deu para fazer sozinho. Você precisa ir do fazer ao delegar.

Envolva outras pessoas em seu ministério. Torne-se um líder de ministros. Liderar ministérios é um ministério em si mesmo. D. L. Moody disse o seguinte: “Prefiro pôr dez homens para agir do que agir por dez homens”.

Se você evitar estas sete armadilhas, terá um longo caminho para construir um ministério que perdure.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E IGREJA



COMPORTAMENTO

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E IGREJA

Agressões também atingem evangélicas que enfrentam preconceito

Por: Robson Morais - Redação Creio


A cada 15 segundo uma mulher é agredida ou espancada no Brasil, segundo dados da Fundação Perseu Abramo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) relata que 29% das brasileiras já foram vítimas de violência física ou sexual pelo menos uma vez na vida. O drama é tema do livro ‘Até Quando?’, dos autores Aileen Silva Carroll e Sérgio Andrade, lançado em 2010 pela editora Ultimato, expondo a violência contra a mulher sob outro ponto polêmico: o papel da Igreja e o crescimento nos números de vítimas dentro da comunidade evangélica.



O livro apresenta informações concretas e dicas práticas para ajudar pastores e líderes a lidarem com situações de violência dentro de sua própria comunidade de fé. A obra é fruto de entrevistas e depoimentos colhidos de vítimas de violência pertencentes à comunidade evangélica, somando ao todo 132 casos só dentro da Igreja. Desses, 50 participaram ativamente da produção.



Sérgio, em seu ministério pastoral acompanhou casamentos nos quais a mulher sofre com violência e Aileen, técnica e educadora na Associação Menonita de Assistência Social (Amas), trabalha com o tema da violência há alguns anos. “É trágico presenciar agressões brutais, ameaças e humilhações entre pessoas, especialmente quando entendemos que essas duas pessoas são seres que Deus criou à sua própria imagem e semelhança, pelos quais Cristo deu sua vida” relatam.



Dentro da Igreja, casos de pastores agressores expõem um lado negativo em certas lideranças, que segundo Carroll e Andrade, se escondem em suas imagens de pessoas amáveis, confiáveis, sendo incapazes de qualquer dano aos valores morais e de família. Quando os lobos em pele de cordeiro atacam, é difícil se assimilar um crime a alguém exemplo na comunidade. “Não devemos achar que não pode ser possível, ou pensar que ela deve ter feito alguma coisa para merecer tal violência, só porque conhecemos e respeitamos seu marido. Existem mulheres, especialmente evangélicas, que ficam caladas sobre a violência que sofrem, porque aprenderam na igreja que deveriam se calar para receber a vitória mais rapidamente, ou até mesmo que a violência é prova de Deus. Os agressores usam interpretações erradas da Bíblia para justificar seu uso da violência” defendem.



A violência impacta na vida espiritual de cada vítima. O medo de pessoas do sexo masculino, segundo os autores se confunde ainda com as alusões feitas a Deus por meio da palavra ‘Pai’. A relação soa até forçada a quem nunca presenciou ou sofreu um ato de violência, mas a realidade é que o drama acontece com mais freqüência do que a Igreja pode controlar. Mesmo sem expor seu problema, muitas vítimas apresentam sinais de que sofrem agressão, como medo do esposo, falta de amizades ou a submissão ou proibição por parte dos maridos, relacionadas a trabalho fora de casa. Pior que os danos visíveis são os que somente a vítima reconhece: os sentimentos. “Na área psicológica, pode ser difícil para as mulheres superarem suas feridas. Algumas terão grandes obstáculos pelo prejuízo à auto-estima, depressão e o medo que novas agressões”.



Carroll e Andrade destacam o posicionamento ideal da Igreja e alertam as falta de preparo para a situação no meio evangélico: “A igreja precisa se dar conta que existem casos de violência entre os seus próprios fieis, conhecer mais sobre o fenômeno para estar preparada para acompanhar, de maneira eficaz, pessoas que sofrem violência e pessoas que usam a violência. Ela pode ser uma voz profética, abrindo sua boca contra este pecado”.



Como ponto positivo, há o aumento no número de casos registrados pela polícia desde 2008, o que significa uma maior visibilidade e mais denúncias contra este mal, apesar de ainda se escorar no silêncio de muitas vítimas. As denúncias para atos de violência contra mulheres podem ser feitas de qualquer lugar do Brasil através do número 180 na Central de Atendimento à Mulher, que funciona 24 horas e preserva o anonimato do denunciante, ou na delegacia da mulher mais próxima.






Data: 20/5/2010 22:41:24

domingo, 9 de maio de 2010

Estudos Biblicos



SÓ JESUS CRISTO SALVA


8 Maio
Certamente o Senhor tem dado toda esta terra nas nossas mãos (Deuteronômio 4:29-31).

Meditações sobre o livro de Josué(Leia Josué 2:24)

O fato de Raabe não ser apenas uma inimiga, mas também uma mulher de sórdida reputação enfatiza a extensão da graça de Deus. Como outra cananéia que se aproximou do Senhor Jesus enquanto Ele viveu neste mundo, a fé de Raabe lhe permitiu comer as “migalhas”, espiritualmente falando, que caíam da mesa dos filhos de Israel (Mateus 15:22,27). O modo pelo qual sua casa foi preservada nos faz lembrar da páscoa e do sangue do cordeiro nas portas. Antecipando-se ao julgamento que se abateria sobre Jericó, Raabe e sua família foram instruídas a se colocar sob a proteção do cordão escarlate. E notamos como imediatamente esse objeto foi amarrado à janela. O que Raabe nos ensina a fazer, se é que já não o fizemos, é nos postarmos sem demora sob o sangue remidor, pois o julgamento virá sobre o mundo tão repentinamente quanto veio sobre Jericó. Essa mulher proclamou sua absoluta convicção de que o Deus de Israel venceria e descansou na promessa que Ele lhe deu.
O relatório dos dois espias foi completamente diferente daquele dado pelos dez espias em Números 13. “Certamente, o Senhor nos deu (e não dará) toda esta terra nas nossas mãos”. O versículo 24 é um cumprimento literal do que o hino cantado junto ao Mar Vermelho prenunciou quarenta anos antes (Êxodo 15:15).
Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -
Postado por ESTUDOS BÍBLICOS às 04:46 0 comentários
sexta-feira, 7 de maio de 2010
SÓ JESUS CRISTO SALVA


7 Maio

Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, invocará o nome do Senhor seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso (2 Reis 5:11).
Qual o seu conceito sobre religião?
A maioria das pessoas que deseja ter algum relacionamento com Deus pensa que é necessário ter uma religião para isso. E sabem que religião é uma série de condutas, comportamentos e cerimônias, geralmente associados à piedade.
Em 2 Reis 5 – capítulo que todos deveriam ler –, percebemos esse tipo de atitude em Naamã, general do exército sírio. Ele sofria de lepra, doença incurável naquele tempo. Por meio de uma escrava israelita, ficou sabendo que Eliseu, o grande profeta, poderia curá-lo.
Então Naamã partiu e finalmente chegou à casa de Eliseu. O que aconteceu ali não cabia nos conceitos sobre religião do general sírio. O profeta enviou uma mensagem dizendo para Naamã se banhar sete vezes no rio Jordão a fim de ser curado.
Isso era muito simples e aquém da dignidade de Naamã. A narrativa conta o que ele pensou. Felizmente, seus subordinados foram sensíveis e o aconselharam a, pelo menos, tentar seguir as instruções do profeta. Ele concordou e foi curado.
Quando se trata de expiação de pecados, a Bíblia nos mostra um caminho igualmente simples. Hoje também existe, por assim dizer, um “rio Jordão”, a morte de Jesus Cristo no Calvário. Quem se volta para o Crucificado é curado, ou seja, é purificado, perdoado dos pecados, e obtém a paz com Deus.
Não cometa o erro de confiar nas formas religiosas; creia simples­mente em Jesus Cristo e em Sua morte sacrificial e você será salvo!
Extraído do Devocional Boa Semente 2010
CULTO ON-LINE: PRIMEIRA IGREJA BATISTA
DO RIO DE JANEIRO
aos Domingos às 10 e às 19 horas- www.pibrj.org.br
Postado por ESTUDOS BÍBLICOS às 05:07 0 comentários
quinta-feira, 6 de maio de 2010
TRÊS REA~ÇÕES TÍPICAS
SÓ JESUS CRISTO SALVA
6 Maio

Todavia, chegando alguns homens a ele [a Paulo], creram; entre os quais foi Dionísio, areopagita, uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros (Atos 17:34).

Três reações típicas

Paulo pregou o Evangelho na cidade de Atenas, capital da cultura e da filosofia na Antigüidade. Ele apresentou Deus como o Criador e Mantenedor de tudo o que existe e testificou que Deus ordenou a todos os seres humanos que se arrependam, isto é, que confessem seus pecados diante dEle e façam o que Lhe agrada; em outras palavras, que se convertam.
A conversão não é algo que Deus meramente recomende; ela é um mandamento para a humanidade. Ignorar Sua ordem conduz as pessoas somente para a condenação pessoal e eterna.
Como os atenienses reagiram a essa mensagem? De três maneiras típicas. Alguns zombaram: ironicamente, os devotos de diversos ídolos escarneceram o Deus vivo! Mesmo hoje, as pessoas que acreditam nas mais variadas superstições ridicularizam a fé no Senhor Jesus.
Outros, porém, disseram que ouviriam Paulo em outra oportunidade. O adiamento é o divã preferido do diabo; pode-se tranqüilamente deitar e descansar nele. Pensar que sempre podemos decidir qualquer coisa em um outro dia é uma atitude suicida quando se trata da salvação eterna. Amanhã pode ser muito tarde! A chance de ouvir o Evangelho novamente pode não nos ser dada nunca mais.
Até em Atenas havia alguns que creram, entre eles um oficial chamado Dionísio e uma mulher desconhecida, cujo nome era Dâmaris. Estes receberam a Palavra de Deus. Foram poucos em relação ao primeiro e ao segundo grupo. Assim será na glória do céu: todos têm a oportuni­dade de entrar nela, mas são pouquíssimos os que de fato estarão lá. O Evangelho é para todos, mas são raros os que crêem nele.
Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -
Postado por ESTUDOS BÍBLICOS às 02:34 0 comentários
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A COISA MAIS IMPORTANTE
5 Maio

Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus (1 João 5:12-13).

A coisa mais importante

Eu descobri a fé viva no Senhor Jesus. Algum tempo depois, encontrei o sacerdote da região em que morava. Eu não freqüentava a igreja com regularidade, portanto, ele não me conhecia.
“Boa tarde, senhor…”, e disse o nome dele.
“Você me conhece, rapaz?”
“Sim, eu costumava ir à sua congregação de vez em quando.”
“Ah, e você se mudou?”
“Não, eu deixei a sua igreja.”
“Por quê?”, perguntou com uma expressão de espanto no rosto.
“Agora eu freqüento um pequeno grupo cristão com minha família. Eu, minha esposa e filha encontramos a fé viva no Senhor Jesus Cristo. Minha vida mudou e eu desejo segui-Lo.” Para minha surpresa, ele respondeu com uma convicção genuína: “Essa é a coisa mais importante”.
Conversamos mais um pouco e nos despedimos. Nunca mais nos encontramos desde então, porém estou convencido que o verei novamente no céu. Aquele que pode afirmar que o Senhor Jesus Cristo e a fé nEle é a coisa mais importante da vida de uma pessoa tem o Filho de Deus, e quem tem o Filho de Deus tem a vida eterna. Jesus Cristo é “o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5:20).
Todas as outras instituições e atividades, necessárias até, não são a coisa mais importante no que se refere à fé. Temos de ter o perdão dos nossos pecados e a vida eterna pela fé no Senhor Jesus. Sem isso, nossa vida não tem qualquer valor ou sentido.
Extraído do Devocional Boa Semente 2010
CULTO ON-LINE ÀS DOMINGOS ÀS 10 E ÀS 19H.
www.pibrj.org.br

sexta-feira, 23 de abril de 2010

UNIVERSAL QUER MEGAEVENTO EM SP



COTIDIANO

UNIVERSAL QUER MEGAEVENTO EM SP

Após dia D,Igreja de Bispo Macedo quer novo evento para as massas


Após o “Dia D” no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o bispo Clodomir Santos, líder da Igreja Universal em todo o País, disse, em entrevista , crer que todas as pessoas saíram da mega concentração com a vida diferente. “Essa foi a proposta, e assim como nós pegamos testemunhos ali na hora - não deu para pegar todos -, cremos que coisas maiores aconteceram e vão continuar acontecendo”, afirmou.

Segundo ele, neste ano ainda, entre julho e agosto, a Igreja realizará outro evento, mas desta vez com a presença do bispo Edir Macedo, no próprio autódromo. “Estava inclusive falando com o prefeito (de São Paulo, Gilberto Kassab) para melhorar a chegada dos ônibus (ao local). E creio que com o bispo Macedo vai haver mais pessoas do que houve”.

Perguntado se o número de participantes do evento surpreendeu, o bispo Clodomir foi taxativo, afirmando que a quantidade nunca supera as expectativas. “A gente sempre espera mais. Sempre a Igreja quer mais. Mas como desde 1997 não havia eventos, não tínhamos ideia do que seria. Creio que havia cerca de 3 milhões de pessoas. No próximo haverá muito mais ainda”, ressaltou.



Data: 22/4/2010 09:41:55
Fonte: Arca Universal

SILAS CHAMA PORTAIS DE PICARETAS


LIDERANÇA

SILAS CHAMA PORTAIS DE PICARETAS

Pastor da AD diz a público que tomem cuidado com sites evangélicos


O pastor da Assembleia de Deus, Silas Malafaia, mais uma vez usou seu programa de televisão para criticar blogueiros e profissionais que atuam nas mídias virtuais para opinar e noticiar. No programa exibido no dia 16 de abril, Malafaia disse para os telespectadores tomarem cuidado com sites evangélicos, pelo fato de que estariam difamando o seu ministério.

O pastor chamou os profissionais de “um bando de picaretas, caluniadores que levantam falso, de fofoca no meio do povo de Deus”, disse.

Além desses xingamentos, o pastor demonstrou raiva ao falar: “Eu fico com vergonha de ver como gente que se diz evangélica monta site e um monte de crente segue esses medíocres, caluniadores, invejosos, críticos que não fazem nada na seara de Deus”, falou Malafaia.

O pastor nem se preocupou em descobrir os ofícios dos profissionais da internet ao afirmar que esses trabalhadores não fazem algo para contribuir com o Reino de Deus.

Para finalizar, o pastor fez ameaças. “Seu eu fosse dar resposta ao que esses caras colocam no site a respeito da minha vida e do meu ministério eu tinha que botar uns 90% na cadeia porque são bandidos, essa que é a verdade. Merece cadeia, porque usa o nome de Deus, usa o nome evangélico para um site para caluniar, difamar, arrumar intriga, para botar dúvida no coração dos fracos porque tem crente fraco, está na Bíblia”, finaliza o pastor.

Nos últimos meses, o pastor Silas Malafaia tem sido criticado nos sites evangélicos por ter, no ano passado, comprado um avião no valor de 12 milhões de dólares e também, por causa da criação do projeto Clube de 1 milhão de almas, neste mês de abril, onde, em parceria com o pastor Mike Murdock e a Associação Vitória em Cristo, pedem uma oferta voluntária de R$ 1000,00 para ganhar um milhão de almas para Jesus através da propagação dos programas de televisão e eventos.



Data: 5/6/2010 11:00:00
Fonte: GNotícias

CATEDRAL VENCE PROCESSO POLÊMICO



MÚSICA

CATEDRAL VENCE PROCESSO POLÊMICO

Banda Catedral ganha processo contra a MK Music


Em 2001 a banda Catedral abriu um processo contra a gravadora MK Publicitá, hoje MK Music, após uma entrevista distorcida da banda para o extinto site “Usina do Som”. Agora, nove anos depois, a gravadora foi condenada a pagar uma indenização de 300 mil reais para cada integrante da banda.

Entre setembro de 1995 e maio de 2001, a Banda Catedral obteve repercussão nacional chegando ao topo do mercado evangélico sendo considerada a maior Banda de Rock Gospel do Brasil. As desavenças começaram quando a Banda foi contratada pela Warner Music, gravadora Multinacional do mercado secular.

Exatamente no dia 10 de Maio de 2001 a banda concedeu várias entrevistas na sede da nova gravadora, sendo uma delas publicada no site "Usina do Som", que distorcia, substancialmente, o conteúdo do que foi dito pela banda.

O extinto site "Usina do Som" publicou frases ofensivas a igreja e ao mercado evangélico, onde o vocalista Kim e os outros afirmam categoricamente não terem dito e nem dado a entender o que foi publicado. A gravadora diz ainda ter entrado em contato com o jornalista do site que afirmou ser verdadeiro todo o conteúdo da entrevista.

Diante da repercussão de tais declarações, desmentidas pela banda, a empresa MK Publicitá (Hoje MK Music) publicou em jornais e páginas da internet, direcionados ao público evangélico, ter rescindido o contrato com o ex-vocalista do grupo, passando a "manchar" a imagem do autor, com afirmações inverídicas e ofensas pessoais, a começar pelo motivo da rescisão contratual - que se dera por mútuo acordo e não por punição.

Estas informações também foram divulgadas através de mala direta da gravadora, para uma quantidade significativa de pessoas - a maioria, fã da referida banda -, com o intuito de denegrir a imagem dos Integrantes.

Logo depois a gravadora MK apresentou uma réplica dizendo que os integrantes da Banda objetivava um enriquecimento sem causa, pois apenas alertou o "mundo evangélico" sobre a quebra de compromisso religioso do autor para com a Igreja. Com isso a gravadora afirmou ainda ter sido denegrida com declarações da Banda Catedral.

Abaixo segue íntegra da sentença de pagamento da indenização a banda Catedral publicado no site do Poder Judiciário do Rio de Janeiro:

Processo nº: 2001.001.072350-0 - Pretensão Indenizatória Autor: JOAQUIM CEZAR MOTTA Réu: MK PUBLICITA PRODUÇOES PUBLICIDADE E PROPAGANDA LTDA Processo nº: 2001.001.075141-6 - Pretensão Indenizatória Autores: JULIO CEZAR MOTTA E OUTROS Réu: MK PUBLICITA PRODUÇOES PUBLICIDADE E PROPAGANDA LTDA Processo nº: 2005.001.023677-4 - Exibição de Documentos Autor: MK PUBLICITA PRODUÇOES PUBLICIDADE E PROPAGANDA LTDA Réu: JOAQUIM CEZAR MOTTA SENTENÇA UNA Relatório do Processo nº 2001.001.072350-0 - Ação com pedido indenizatório. JOAQUIM CEZAR MOTTA propõe AÇÃO PELO RITO ORDINÁRIO em face de MK PUBLICITA PRODUÇOES PUBLICIDADE E PROPAGANDA LTDA, objetivando a condenação da Ré ao pagamento de compensação por danos morais, em valor não inferior a hum mil e quinhentos salários mínimos, além de custas e honorários advocatícios. Petição inicial, a fls. 02/13, regularmente instruída com instrumento de mandato e documentos de fls. 15/83, em que o Autor alega, em síntese, ter firmado contrato de cessão remunerada de direitos artísticos com a Ré, entre setembro/1995 a maio/2001, período em que sua banda ´Catedral´ ficou conhecida em todo o Brasil, no gênero música gospel. Recorda que, no dia 10/05/2001, concedera várias entrevistas, a diferentes meios de comunicação, na sede da Gravadora Warner, sendo uma delas publicada no site ´Usina do Som´, que distorcia, substancialmente, o conteúdo do que foi dito pelo entrevistado. Diante da repercussão de tais declarações, desmentidas pelo autor, a empresa Ré publicou em jornais e páginas da internet, direcionados ao público evangélico, ter rescindido o contrato com o ex-vocalista do grupo, passando a ´manchar´ a imagem do autor, com afirmações inverídicas e ofensas pessoais, a começar pelo motivo da rescisão contratual - que se dera por mútuo acordo e não por punição. Refere que tais informações também foram divulgadas através de mala direta, para uma quantidade significativa de pessoas - a maioria, fã da referida banda -, com o intuito de denegrir a imagem do autor. Regularmente citada, conforme AR de fls. 96, apresentou a Ré a contestação de fls. 98/106, e documentos de fls. 107/129, aduzindo que o Autor objetiva um enriquecimento sem causa, pois apenas alertou o ´mundo evangélico´ sobre a quebra de compromisso religioso do autor para com a Igreja. Pugna, ao fim, pela improcedência dos pedidos, sob o principal fundamento de ter agido em legítima defesa, pois alega ter sido ofendida pelas declarações do autor. Reconvenção, a fls. 131/136, alegando a Reconvinte ter sofrido ofensas morais, através da entrevista do autor ao site ´Usina do Som´, pretendendo a condenação do Reconvindo ao pagamento de indenização por danos morais, a serem arbitrados por este Juízo. Réplica à contestação, a fls. 143/144. Contestação à Reconvenção, a fls. 146/151. Manifestação do Reconvinte, em réplica, a fls. 157162. Instados a se manifestarem em provas, a Ré, a fls. 167, limitou-se a afirmar não é parte legitima para figurar no pólo passivo da demanda, dizendo ter interesse na audiência de conciliação e pugnando por todas as provas admitidas em direito; o autor pugnou pela produção de provas documental superveniente, testemunhal, depoimento pessoal, fitas cassetes e pericial. Audiência de conciliação, a fls. 172, sem acordo. Decisão saneadora, a fls. 192, deferindo produção de prova oral e designando AIJ. Redesignação da audiência, a fls. 198. A fls. 204, despacho determinando que a Ré, por derradeiro, tomasse as providências para o cumprimento da carta precatória, por ela requerida, para oitiva do repórter que entrevistara o autor. O Ministério Público, a fls. 217 e verso, opinou pela perda da prova, diante do longo tempo transcorrido para cumprimento da diligência, sem que a Ré recolhesse as custas devidas. Carta precatória, juntada a fls. 236/385, com diligência negativa para localização do jornalista. A parte Ré, a fls. 396, peticiona no sentido de não ter mais provas a produzir, interpondo recurso de Agravo Retido (fls. 398/401) contra a r. decisão que acolheu parecer do MP e decretou a perda da prova testemunhal. Em alegações finais, manifestou-se a Autora, a fls. 409/410; a Ré, a fls. 414/423. Relatório do Processo nº 2001.001.075141-6 - Ação com pedido indenizatório. JULIO CEZAR MOTTA, JOAQUIM CEZAR MOTTA, JOSE CEZAR MOTTA E ELIAQUIM GUILHERME MORGADO, todos componentes do grupo ´Catedral´, ajuizaram ação em face de MK PUBLICITA PRODUÇOES PUBLICIDADE E PROPAGANDA LTDA, deduzindo pretensão idêntica à formulada por JOAQUIM CEZAR MOTA, nos autos do processo em apenso (2001.001.072350-0). Petição inicial, a fls. 02/13, regularmente instruída com instrumento de mandato e documentos de fls. 16/92, em que os Autores alegam, em síntese, que mantiveram contrato com a Ré, de junho/1994 a setembro/1999, quando houve a rescisão, para que o grupo assinasse contrato com outra gravadora (Warner). Dizem que, no dia 10/05/2001, o grupo concedeu entrevistas a vários órgãos de comunicação, na sede da gravadora, sendo que uma das reportagens, postada em um site (´Usina do Som´), distorceu consideravelmente as palavras de seus componentes, o que foi por eles imediatamente desmentido nos meios de comunicação. Alegam que a Ré, sabendo da promissora carreira do grupo Catedral em outra gravadora, utilizou essa entrevista para denegrir a imagem da banda perante o seu público fiel, colocando em dúvida a religiosidade de seus componentes, fator esse determinante para o gênero ´gospel´, inclusive com o envio de mala direta à comunidade evangélica, sem mencionar o fato de o grupo ter desmentido as publicações divulgadas no referido site. Despacho, a fls. 93, determinando ao segundo autor (Joaquim) fosse esclarecida a propositura de duas ações. A fls. 97/98, esclarecem os autores que, pelo fato do vocalista do grupo ter, também, carreira solo, houve a necessidade da propositura de duas ações distintas, eis que atingida a imagem do segundo autor como artista solo (KIM) e como integrante do grupo Catedral. A fls. 99, os autores juntam documento comprovando o cancelamento de um show da banda, devido à repercussão das declarações da Ré junto aos pastores evangélicos. A fls. 105, requerimento de exclusão do segundo autor (Joaquim) do pólo ativo desta demanda, com alteração do valor da causa. A fls. 107, sentença homologatória do pedido formulado. Regularmente citada, conforme AR de fls. 117, apresentou a Ré contestação, conforme fls. 119/139, alegando que a demanda é um exemplo da ´indústria do dano moral´, argumentando que o repórter do site ´Usina do Som´, em nenhum momento, retificou a matéria publicada. Disse que: a) quem sofreu ofensas foi a Ré; b) quem deve ser responsabilizado pelo ocorrido é o jornalista; c) apenas tinha o intuito de informar à comunidade evangélica a desvinculação da imagem da Ré da dos autores; d) não tivera a intenção de ofendê-los. Pugnou, ao fim, pela improcedência dos pedidos. Concomitantemente, foi proposta Reconvenção, a fls. 138/143, pretendendo a reparação de danos patrimoniais e morais causados à Ré, em virtude de alegada conduta irresponsável dos autores. Contestação à Reconvenção, a fls. 149/158. Réplica do Reconvinte, a fls. 166/172. Instadas a se manifestarem em provas, pugnou pela produção de prova oral (fls. 175); a parte autora pugnou pela produção de prova documental superveniente e testemunhal (fls. 177). Deferimento do pedido de expedição de ofícios, requisitando-se o material gravado, referente à reportagem, desmentida pelos autores. Respostas, a fls. 192 e 194, informando que a fita da reportagem já teria sido desgravada. A fls. 196, o Grupo Abril informou que o Sr. Ricardo (jornalista) não mais faria parte de seu quadro de funcionários. A fls. 199, petição da Ré no sentido da necessidade da oitiva de testemunhas; a fls. 201, petição dos autores no sentido do prosseguimento do feito. A fls. 236/261, a Ré junta uma edição da revista evangélica ´Eclésia´. A fls. 245, a parte autora vem informar o falecimento de um dos autores, José Cezar Motta, requerendo a habilitação do seu espólio. Designação de audiência de conciliação, a fls. 256, sem acordo, conforme assentada de fls. 258. Decisão saneadora, a fls. 261, deferindo produção de prova oral e documental superveniente, com designação de AIJ. Contra esta decisão, a parte ré opôs embargos de declaração, a fls. 263/270, parcialmente providos, a fls. 272v. A fls. 270, comunicara a Ré a interposição de Agravo de Instrumento contra a r. decisão que indeferiu o pedido de intimação do autor da ação conexa, para exibição da gravação de uma segunda entrevista, por ele concedida, decisão esta mantida em segunda instância (fls. 320/323). A fls. 328, determinada a expedição de carta precatória para a oitiva da testemunha arrolada pela parte ré. A fl. 338, os autores pugnaram pela perda da prova testemunhal requerida pela parte ré, eis que não fornecera os meios necessários à instrução da carta precatória respectiva. Decisão, a fls. 340, redesignando a AIJ. A fls. 349, ofício da Comarca de São Paulo informando a falta do recolhimento de custas para cumprimento da Carta Precatória, regularizado a fls. 364/385. Após a expedição da segunda carta precatória, retornou a mesma sem cumprimento, já que a diligência para intimação da testemunha fora negativa (fls. 400v). A fls. 412/414, a Ré pede expedição de ofícios para localização do endereço de sua testemunha. A fls. 423, 424 e verso, o Ministério Público afirma seu interesse no feito e opina pelo indeferimento da expedição de ofícios, entendendo ser ônus da parte. Diante da resposta da Secretaria da Receita Federal, a parte ré requereu a expedição de nova carta precatória. A fls. 457v e 458, o Ministério Público opina pela perda da prova testemunhal, eis que a Ré teve prazo suficiente para diligenciar o paradeiro da testemunha Ricardo (jornalista). A fl. 459, decisão decretando a perda da prova. A Ré, a fls. 461, se manifesta no sentido de não ter mais provas a produzir. A fls. 462/465 interpõe Agravo Retido contra a decisão acima referida. A fls. 471, os autores apresentam contrarrazões ao Agravo. Em alegações finais, manifestaram-se os autores, por memoriais, a fls. 473/474; a Ré, a fls. 476/485. A fls. 490/494, manifestação final do Ministério Público dirigindo-se a ambos os feitos, opinando pela procedência dos pedidos iniciais, julgando-se improcedente as pretensões reconvencionais. Relatório do Processo nº 2005.001.023677-4 - Exibição de Documentos. MK PUBLICITA PRODUÇÕES PUBLICIDADE E PROPAGANDA LTDA ajuizou ação cautelar incidental de exibição de documentos em face do JOAQUIM CEZAR MOTTA. Alega a Requerente que os fatos imputados pelo Requerido podem ser comprovados através da exibição da fita de áudio, com a gravação de uma segunda entrevista, concedida por Joaquim Cezar, ao Sr. Ricardo Pieralini. Assim, pede seja o Réu compelido a apresentar tal fita, requerendo a distribuição por dependência às ações ordinárias. Petição inicial, a fls. 02/14, devidamente instruída com procuração e documentos de fls. 15/24. Decisão, a fls. 28, determinando que a Requerente esclarecesse a propositura da ação, eis que tal providência poderia ter sido requerida nos próprios autos da ação ordinária. A fls. 30/31, a Requerente informa estar cumprindo decisão deste E. Tribunal, em que ficou decidido que o pedido deveria ser formulado em ação própria. Regularmente citado, apresentou o Requerido a contestação de fls. 36/37, informando não possuir a referida fita, eis que extraviada. Réplica, a fls. 41/44. Instadas a se manifestarem sobre as provas que pretendiam produzir, pela Requerente, a fls. 47/48, foi requerido o depoimento pessoal do autor em audiência especial a ser designada. Pelo Requerido, a fls. 50, foi dito não ter provas a produzir. Decisão, a fls. 51, remetendo a análise da questão do extravio da fita para julgamento das ações principais. Carta Precatória para a Comarca de São Paulo, retornada sem cumprimento. Relatados todos os processos, passo a decidir. No caso das demandas ajuizadas em face de MK Publicita, pela abundante documentação acostada aos autos, dúvidas não há em relação à procedência das pretensões compensatórias de danos morais, notadamente pelos demonstrativos do site ´ELNet´, a fls. 59/60, do informativo de fl. 63/67 e da mala direta enviada, a fls. 68/75 (2001.001.072350-0), todos ligados à Ré. O cerne da lide gira em torno da veracidade, ou não, de declarações do ex-vocalista da banda Catedral e autor de uma das ações, conhecido no meio gospel como Kim, e dos outros integrantes do grupo, autores da ação conexa, que, no dia 10 de maio de 2001, concederam entrevista a vários repórteres, na sede da gravadora Warner, sendo que foram veiculadas no site ´Usina do Som´, frases de alto impacto, atribuídas aos autores, de ambas as ações, que foram por eles desmentidas logo em seguida, porém sem a ampla divulgação que o fato anterior. Confira-se, por exemplo, a notícia retratada a fls. 60, dos autos do processo n. 2001.001.075141-6: ´CRUZ CREDO! Após dez anos de rock gospel, o grupo catedral proclama: 'a igreja é uma merda'´. Tal frase fora atribuída ao autor Joaquim (KIM), vocalista do grupo Catedral. Em diversos outros trechos da mesma entrevista, constam frases atribuídas ao mesmo integrante, supostamente agressivas e desrespeitosas à religiosidade e à comunidade evangélica. Evidente que a repercussão da entrevista, divulgada em todos os meios pela Ré - e cujo teor fora desmentido pelos autores -, em site dirigido à comunidade evangélica, vai de encontro à sua conduta como gravadora, causando impacto negativo às imagens do grupo e do ex-vocalista, que tinha iniciado carreira solo, em seu meio profissional. Assim, importante para o deslinde da demanda é ressaltar que não houve, por parte da Ré, nenhuma divulgação do desmentido feito pelos autores (fls. 64 dos autos do processo de nº 2001.001.072350-0), em relação à entrevista concedida ao repórter Ricardo Pieralini, ou seja, sua intenção foi, nitidamente, atingir de forma negativa o nome dos artistas, eis que, se houvesse imparcialidade na sua conduta, estariam preocupados com a veracidade dos fatos e deixariam que os fãs formassem o seu próprio convencimento. A demonstração pública de repúdio, perpetrada pela Ré, envolvendo a imagem dos Autores, sem sombra de dúvida, causou-lhes profundo dano e constrangimento moral ante os amigos, parentes e, principalmente, entre seus fãs, violando, severamente, atributos intangíveis de suas personalidades. Nesse sentido, por exemplo, a manifestação da Presidente da Ré, Sra. Yvelise de Oliveira, afirmando que ´passamos a considerar a banda Catedral e seu vocalista Kim pessoas que envergonham o nome dos evangélicos e das Igrejas de Jesus Cristo´. De salientar, também, o fato de que a parte ré, durante todos esses anos, não logrou êxito em localizar sua única testemunha - o repórter que noticiou a entrevista de fls. 57/58, a qual os autores alegam ter sido distorcidas suas declarações -, apesar de todas as oportunidades que lhe foram concedidas pelo juízo. A tutela dos atributos da personalidade, notadamente a honra e a imagem da pessoa, em nosso ordenamento jurídico, tem matiz constitucional. Ao expor a imagem dos Autores - supostamente menosprezando o ´rock cristão´, como sendo verdade absoluta -, em sites dirigidos ao público evangélico e fãs de música gospel, a empresa Ré feriu a dignidade e a honra dos autores, como bem observou o ilustre representante do Ministério Público, em seu parecer final de fls. 490/494. Outro fato que merece registro é a rescisão contratual entre o grupo Catedral e a Ré - e, posteriormente, entre ´Kim´ e a gravadora -, ter sido por mútuo consentimento, sendo provas disso, tanto o próprio termo de rescisão (fls. 41 dos mesmos autos acima citados), quanto o fato da entrevista ter sido na sede da nova gravadora dos autores, Warner, ou seja, a rescisão não foi unilateral, isto é, por iniciativa da MK, conforme declarado por sua Presidente (fls. 59). A conduta da ré, inexoravelmente, violou deveres jurídicos originários, atingindo duramente a dignidade, a honra e a imagem dos autores, do que exsurge, nítido, o dever jurídico sucessivo de indenizar. No Informativo da Ré (fls. 63), ela chega a alegar que as declarações de Kim foram comprovadas; porém, em nenhuma das ações ora em julgamento, conseguiu fazê-lo. Quanto às reconvenções propostas pela empresa MK, ambas não merecem prosperar, tendo em vista que os autores, em nenhum momento, denegriram a imagem da Ré, tendo, apenas, se defendido das falsas declarações, amplamente divulgadas pela Reconvinte, que, insista-se, não comprovou ter sofrido qualquer dano, em decorrência dos fatos. Finalmente, quanto à ação cautelar, não tem a mesma qualquer caráter instrumental ou preparatório; ao revés, tem natureza satisfativa. Não bastasse isso, visa a mesma ao suprimento de lacunas probatórias deixadas ao longo da tramitação das ações ajuizadas pelos músicos, o que não é admissível. A verba compensatória dos danos morais, na espécie, deve observar a gravidade do comportamento da ré, bem assim a sua capacidade econômica, além das condições pessoais dos ofendidos. Deve cumprir, ademais, importante função preventivo-pedagógica, desestimulando comportamentos como os descritos nestes feitos. O i. representante do Ministério Público, o eminente e culto Dr. Guilherme Magalhães Martins, atento ao que acima se expôs, sugere a quantia de R$ 300.000,00 para cada autor, verba considerada razoável e justa, no caso concreto, à luz dos elementos de convicção carreados aos autos e à extensão dos danos causados aos Autores. À conta de tais fundamentos, JULGO: A) Procedente o pedido indenizatório, formulado nos autos do processo nº 2001.001.072350-0, condenando a Ré ao pagamento de RS 300.000,00 (trezentos mil reais), a título de danos morais, corrigidos desta data, com juros de mora a contar de 15/05/2001 (data em que a Ré teve ciência do desmentido das declarações, pelo autor, e não a divulgou), além das custas processuais e honorários advocatícios de 10% sobre o valor da condenação; B) Procedentes os pedidos indenizatórios, formulados nos autos do processo nº 2001.001.075141-6, condenando o Réu ao pagamento de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) para cada autor, com correção desta data e juros de mora a contar do evento danoso (15/05/2001), além das custas processuais e honorários advocatícios de 10% sobre o valor da condenação; C) Improcedentes as pretensões reconvencionais, propostas em ambas as ações ordinárias, condenando a Reconvinte ao pagamentos das respectivas custas processuais e de honorários advocatícios, em ambos os feitos, arbitrados em 10% sobre os valores das respectivas causas; D) Improcedente a ação cautelar de exibição de documentos, condenando a Requerente ao pagamento das custas correspondentes e de honorários advocatícios de 10% sobre o valor da causa. Lance-se nos três feitos, publique-se; registre-se e intimem-se. Rio de Janeiro, 17 de março de 2010. WERSON FRANCO PEREIRA RÊGO Juiz de Direito



Data: 19/4/2010 23:08:41
Fonte: Dot Gospel e site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Morro do Bumba. Livro da CPAD encontrado sob os escombros no RJ


Jornal Nacional mostra livro da CPAD encontrado sob os escombros no RJ
MULHER CAVA NA TENTATIVA DE ENCONTRAR PERTENCES NO ANTIGO LOCAL DE SUA RESIDÊNCIA.
UM ERRO QUE DEVIA SER EVITADO PELAS AUTORIDADES RESPONSÁVEIS PELOS SERVIÇOS DE SOCORRO AO LOCAL.


Por que coisas ruins acontecem se Deus é Bom?”.

Seria uma resposta a incúria dos homens?

Seria um sinal?

O que você pensaria ao encontrar um Livro com um título tão sugestivo, no meio deste desatre?

Muitos certamente fizeram o questionamento diante dos desastres causados pelas chuvas no Rio de Janeiro.
Esse é justamente o título da obra publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) que foi citada e mostrada pelo Jornal Nacional durante a reportagem de Sandra Moreyra sobre as chuvas.
O que restou de um dos exemplares foi encontrado pelos bombeiros no meio dos escombros no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa - área central do Rio - e mostrado nas imagens com destaque.
A repórter chegou a citar o título da obra de Ron Rhodes.
Debaixo da lama, no meio de escombros, são muitas as histórias de vidas interrompidas nessa tragédia.
Como a gente vê na reportagem de Sandra Moreyra.
Em cada rosto, uma dor profunda que parece não ter fim. Há 30 horas, Veridiano e Luis estão junto com os bombeiros no meio dos escombros do Morro dos Prazeres no Rio.
Os corpos do cunhado, do primo e de dois sobrinhos estão sob uma laje coberta por toneladas de barro e pedra.
No meio da lama e do lixo encontram o livro que sempre foi o apoio da família nas horas difíceis: ‘Por que as coisas ruins acontecem, se Deus é bom’.
Já não choram mais.
Buscam forças na fé.

“Se confortar com Deus. Fazer o quê?”.
Confira abaixo o trecho da reportagem:
"No meio da lama e do lixo, os bombeiros e moradores encontraram o livro que sempre foi o apoio da família nas horas difíceis: ‘Por que as coisas ruins acontecem se Deus é bom’.
Já não choram mais. Buscam forças na fé. “Se confortar com Deus. Fazer o quê?”, disse Veridiano, um dos parentes das vítimas que ajudava nas buscas há 30 horas. Os corpos do cunhado, do primo e de dois sobrinhos ainda estão sob uma laje coberta por toneladas de barro e pedra."

quarta-feira, 17 de março de 2010

MUNDIAL DESCONHECE DENÚNCIAS

MUNDIAL DESCONHECE DENÚNCIAS Apóstolo diz desconhecer pastores pegos com fuzis no MS Por: Redação Creio O líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, apóstolo Valdemiro Santiago, comentou a prisão dos três pastores, detidos no Mato Grosso do Sul (MS) pela Polícia Rodoviária Federal, na quarta-feira, 10. O trio foi pego com sete fuzis M-15, de fabricação americana, que seriam distribuídos em morros do Rio de Janeiro, e os três pastores iam ganhar 20 mil reais pelo serviço. Santiago disse não conhecer os três servos de Deus, que ao serem intercepatados pela PRF logo se identificaram com pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus no estado do MS. "Tomara que sejam frequentadores da igreja e cadeia neles. Comentam só porque são da igreja, mas eu conheço funcionário da Globo que cometeu crime, e o que você tem a ver com isso? a Igreja tem o que a ver com isso?. A Igreja Mundial é a que mais recupera criminoso, isso vai render, vamos orar", disse o apóstolo. Assista ao vídeo do apóstolo fazendo declaração ao TV Globo,

ASSEMBLÉIA DE DEUS CONTA AS HORAS


ASSEMBLÉIA DE DEUS CONTA AS HORAS

Jantar dos 70 anos da CPAD marcou inicio da contagem para centenário

Por: Enviado especial: Celso de Carvalho - Redação Creio


Nos dias 12 e 13 de março de 2010 foi realizada no Centro de Convenções Sul América no Rio de Janeiro, a comemoração dos 70 Anos da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD). O jantar e o culto solene iniciaram a contagem regressiva para o centenário da denominação em 2011. No dia 13 a celebração reuniu 2,5 mil pessoas no mesmo local.

No dia 12, sexta-feira, o jantar de confraternização reuniu pastores e dirigentes da CPAD. A Casa Publicadora, fundada em 1930, na primeira Convenção Geral da denominação em Natal (RN), começou na redação do jornal Mensageiro da Paz. Com a expansão da denominação, a primeira sede construída em Benfica, logo foi transferida para Vicente de Carvalho, onde ficou 22 anos e por fim para Bangu, onde funciona até hoje. “Quando cheguei na CPAD era apenas um rolo de papel e galpão, hoje é uma super potência”, lembrou o pastor Custódio Rangel, que foi presidente da Casa Publicadora entre 1974 a 1985.

Para lembrar o passo a passo da Casa foi organizada no hall do Centro de Convenções uma exposição com 32 painéis com mensagens e projetos. A curadoria foi do Centro de Estudos do Movimento Pentecostal. “Nosso acerto depende muito da doação das pessoas e retrata parte de um sonho”, frisa Isael de Araújo, autor do livro Dicionário do Movimento Pentecostal. Esta exposição deverá acompanhar os eventos do centenário da CPAD pelo Brasil.

O pastor presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus, José Wellington Bezerra da Costa, ao ver as fotos se emocionou ao lembrar a história da empresa. “Isso daqui reflete 70 anos de trabalho contínuo. Muitas são as vitórias do Senhro”, repetiu. O diretor executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, foi outro que não conteve a emoção ao perceber como a empresa está enraizada na vida de todo assembleiano com produtos, principalmente na área de Escola Bíblica Dominical. “Momento de alegria e sem palavras para agradecer”, falou. Durante o jantar foi apresentada a Comissão Nacional do Centenário das Assembleias de Deus, além da apresentação dos eventos já realizados e da agenda até 2011. O coral composto por funcionários da CPAD cantou hinos da Harpa Cristã. Ao todo 135 funcionários, colaboradores foram homenageados.

A EBF Eventos, que edita a Revista Igreja, Consumidor Cristão, além do portal Creio e a Anle ( Associação Nacional de Livreiros Cristãos) entregaram a direção da CPAD uma placa comemorativa. “ A chama pentecostal se mantém acesa com produtos de qualidade que a CPAD apresenta”, fala José Nogueira, presidente da Anle que ao lado de Eduardo Berzin, da EBF, não pouparam elogios ao trabalho da editora.

Jeziel Damasceno, da Patmos Music, representante do Comitê do Centenário, lembrou que há quatro anos umas séries de eventos estão sendo organizados, por diversas regiões do país, para celebrar o inicio de trabalho de Daniel Berg e Gunnar Vingren. “De norte a sul o país vai celebrar a conquista destes missionários”. Segundo ele a celebração entra na reta final com grandes concentrações na região sudeste. Em novembro já está marcado uma programação no Maracananzinho, no Rio e em julho uma conferência pentecostal. E em 2011 a programação será encerrada com um evento na AD do Belenzinho.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MISTÉRIO ASSEMBLEIANOS DESAPARECEM NOS EUA



FONTE : WWW.CREIO.COM.BR

ASSEMBLEIANOS DESAPARECEM NOS EUA

Sumiço é marcado de mistério. Polícia investiga o caso


Um grande mistério, que acontece nos Estados Unidos, e envolve uma família brasileira. Há dois meses, um casal de catarinenses desapareceu no estado de Nebraska. O filho, de sete anos, também sumiu. Ninguém sabe o que aconteceu.

Foi provavelmente no dia 17 de dezembro do ano passado que um casal de brasileiros passou por uma escadaria de um prédio e desapareceu. Com eles, estava o filho de 7 anos.

Quase dois meses depois, o furgão que Vanderlei usava e o carro de Jaqueline estão no mesmo lugar. A família tinha dois outros carros, que acabam de ser encontrados pela polícia.

Se foi assassinato, onde estão as pistas? Nenhum corpo foi encontrado. Se a família saiu de casa por conta própria e resolveu fugir da cidade, para onde foi? E com que motivo? Tudo o que a polícia sabe até agora é que o desaparecimento da família brasileira é um grande mistério.

O lugar que os Szczepanik escolheram para viver é uma cidade sem graça no meio-oeste dos Estados Unidos. Para maioria dos brasileiros, Omaha seria só mais um ponto desconhecido na geografia americana.

Mas, há quatro anos, a Igreja Ministério do Belém – um braço da Assembléia de Deus nos Estados Unidos – precisava de alguém para transformar uma velha escola em um centro de treinamento para missionários. Em junho de 2005, Vanderlei e a família trocaram o sol de Miami pelo gelo de Omaha. O filho Christopher foi matriculado em uma boa escola. Mas Jaqueline se sentia sozinha.

A colombiana Amélia, uma das melhores amigas, lembra que ela vivia com saudade do Brasil.

A família morava em uma parte da escola que está interditada pela polícia. São três prédios. Além do principal, existe um ginásio e um edifício anexo, onde o Fantástico entrou.

Vanderlei transformou salas de aula em dormitórios. Montou cozinhas, banheiros, encanamentos. Mas, há dois anos, a reforma parou.

"Quando a crise começou, não aguentamos continuar a construção. Mas continuamos pagando o Vanderlei", afirma o presidente da igreja em Miami, o pastor Joel Costa.

Com tempo de sobra, Vanderlei investia na própria empresa de construção. Contava com dois funcionários fixos e alguns temporários. No dia em que foi visto pela última vez, ele esteve com os funcionários na obra de um casarão que tinha acabado de comprar.

O amigo Steve Eavens costumava caçar com o brasileiro e diz que Vanderlei saberia se defender, mas andava preocupado. Steve levanta suspeitas: "Ele tinha bons contratos. Acredito que algum funcionário invejoso os ameaçou e que eles estão escondidos".

Carlos Oliveira, o funcionário brasileiro que dividia o gigantesco prédio com a família Szczepanik, foi interrogado pela polícia. Pelas inúmeras portas e janelas da propriedade, o Fantástico tentou contato com ele, mas Oliveira nunca respondeu.

A chefe das investigações disse que não encontrou sinais de violência e que a família brasileira provavelmente saiu de casa planejando voltar.

A neve acumulada, praticamente sem nenhuma marca, é o maior sinal de abandono na antiga escola que também servia de casa pra família brasileira. Lá dentro, a polícia encontrou frutas apodrecidas sobre a mesa, um computador ligado ainda depois de algumas semanas, e quatro cheques em nome de Vanderlei Szczepanik que nunca foram depositados no banco.

No Brasil, a filha de Jaqueline disse que teria havido movimentação na conta bancária do padrasto.

"Como a conta foi movimentada, podem estar extorquindo eles", comenta Tatiane Klein, que viaja nesta segunda-feira (15) para os Estados Unidos para acompanhar as investigações.

Tatiane vai encontrar um mistério a cada dia maior. Os celulares de Jacqueline e Vanderlei continuam ativos.

"Eu liguei várias vezes para ela no Natal e continuo ligando até hoje, porque alguém está recebendo as mensagens. Então, eu continuo ligando”, diz a amiga Amélia.


Data: 5/4/2010