sexta-feira, 27 de novembro de 2009

GRANDE BATISMO NESTE DOMINGO AS 19:30 HORAS



IEAD CAÇAPAVA DO SUL
RUA BARÃO DE CAÇAPAVA 925
NESTE DOMINGO BATISMO VENHA FAZER UMA VISITA!.....

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL DE DAVI LIÇÃO BIBLICA Nº 9



Lição 9 - 29 de novembro de 2009 - A restauração espiritual de Davi




TEXTO ÁUREO

"Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. E disse Natã a Davi: Também o SENHOR te traspassou o teu pecado; não morrerás"
(2 Sm 12.13).


VERDADE PRÁTICA

O caminho da restauração passa pelo arrependimento e confissão do erro cometido e abandono da prática.
HINOS SUGERIDOS 20, 29, 33


LEITURA DIÁRIA Segunda
Jó 22.23
Deus restaura o que se arrepende
Terça
Sl 19.7
A Palavra de Deus restaura a alma
Quarta
Is 57.18
Deus restaura os caminhos do pecador
Quinta
Mq 7.18,19
Deus perdoa e "esquece"
Sexta
Hb 8.12
A misericórdia divina
Sábado
Sl 32.1,2
O perdão traz a verdadeira alegria



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Salmos 51.1-4,7-12,17


INTERAÇÃO

Caro professor, nesta lição, o "homem segundo o coração de Deus", de acordo com Mark Dever, tornou-se o retrato mais claro do que significa arrepender-se do pecado. Como homem, Davi errou e quase veio a sucumbir, no entanto, ao contrário de Saul, não tentou se justificar, mas arrependeu-se profundamente e reconheceu o seu pecado (2 Sm 12.13a; Sl 51.4). Aproveite esta aula para enfatizar aos alunos a importância da confissão, do arrependimento e do abandono da prática do pecado.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que o caminho da restauração passa pelo arrependimento, confissão e abandono do pecado.
Conscientizar-se da importância da Bíblia para a restauração espiritual.
Reconhecer a influência do meio na decisão do indivíduo em pecar, ou não.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Realize um pequeno debate com o seguinte problema: "Saul transgrediu a Lei do Senhor e, em virtude disso, perdeu o trono. O que o torna diferente de Davi? Por que Davi pecou e não perdeu o reino?" Após ouvir as respostas, explique que a diferença entre Saul e Davi provavelmente está na atitude dos dois em relação ao pecado. Ao pecar, Saul tentou justificar-se transferindo a responsabilidade para o povo (1 Sm 13.13,14; 15.1-3, 9, 15-31). Ao passo que Davi, arrependeu-se profundamente (2 Sm 12.13a; Sl 51.4). Conclua o debate mostrando que atualmente o crente que não reconhece seus erros e rejeita a disciplina de Deus, poderá ter o mesmo destino de Saul. Esteja atento para que o debate não se estenda muito, utilize, no máximo, 10 minutos.


COMENTÁRIO


INTRODUÇÃO

Palavra Chave:
Restauração
Restabelecimento de uma situação vivida anteriormente; conserto.


O relacionamento pecaminoso de Davi com Bate-Seba foi rápido, mas as suas consequências foram duradouras. Até ser confrontado pelo profeta, ele agiu à semelhança dos nossos primeiros pais, que também tentaram ocultar seus pecados (Gn 3.1-13). Todavia, uma vida de pecados ocultos apenas prolonga o sofrimento de quem os comete, já que de Deus ninguém consegue esconder nada. Por certo, Davi só obteve paz espiritual após dizer a frase que resume a atitude de um pecador arrependido: "Pequei contra o Senhor" (2 Sm 12.13).

I. A RESTAURAÇÃO E A PALAVRA DE DEUS

1. Davi e a Palavra de Deus. Davi certamente era um homem que amava a Palavra de Deus. Entretanto, podemos afirmar com segurança que no momento de sua queda espiritual ele estava longe da lei divina. Poderia um homem estar agindo de acordo com a Palavra de Deus e ainda assim possuir a mulher do seu próximo e mandar matar seu marido? Por certo não! O mais simples é entendermos que Davi se tornara um burocrata, e um crente com uma vida devocional pobre, e que, por isso, não percebera sua fragilidade nem tampouco a cilada de Satanás.
Davi foi confrontado pela Palavra de Deus pronunciada pelo profeta Natã (1 Sm 12). Qual outra fonte se atreveria a confrontar o rei? Somente a Palavra de Deus é poderosa para lançar luz em nossas densas trevas.
2. O cristão e a Palavra de Deus. Em o Novo Testamento encontramos várias atitudes que o cristão deve tomar em relação à Palavra de Deus, a fim de que não venha tropeçar (Rm 10.17; 1 Ts 1.6). O crente necessita ouvir a Palavra, recebê-la e também nela meditar (Sl 1.2). A Palavra precisa ser aceita e acolhida por nossas mentes e corações. Quantos tropeçam porque não recebem aquilo que Deus está a lhes falar? Armar-se com a Palavra é outra atitude fundamental para não fracassar (Ef 6.17). Contudo, o que adianta armar-se com a Palavra ou estar cheio dela se não soubermos como usá-la? É preciso manejar bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15).

SINOPSE DO TÓPICO (1)
A Palavra de Deus é fundamental no processo de restauração, atuando como luz em nossas densas trevas.


II. A RESTAURAÇÃO E A INFLUÊNCIA DE FATORES EXTERNOS EM NOSSAS DECISÕES

1. A influência do meio. Embora não sirva de desculpa, não há como negar que Davi se deixou influenciar pelo meio no qual vivia. Na cultura do Antigo Oriente os reis eram quase semi-deuses, podendo exercer um poder absoluto e ter praticamente tudo o que queriam. Ser o homem de várias mulheres era algo considerado "normal" naqueles dias. Com Davi não foi diferente. Essa influência do meio fez com que ele desejasse e possuísse Bate-Seba, sem se dar conta do grande mal que estava praticando.
Veremos mais adiante que o meio não deve servir de justificativa para nos eximir de nossas responsabilidades morais, no entanto, não devemos subestimar o poder exercido por ele (Rm 12.2). Tomemos cuidado com o meio no qual vivemos.
2. Nossa responsabilidade moral. Já falamos que Davi estava no lugar errado e na hora errada. Porém, em seu processo de restauração, isso não é levado em conta e nem deveria, já que a Escritura coloca sobre nós toda a responsabilidade pelas decisões que tomamos. Devemos dar a resposta adequada ao meio onde nos encontramos. A restauração de Davi começa por essa conscientização.
É bom sabermos que, como agentes morais livres, somos responsáveis por nossas ações ou decisões. Não é possível nenhum processo de restauração quando desconsideramos esse fato. Por que Davi caiu? Por que Pedro negou a Jesus? Por que Judas o traiu? Em todos os casos, de quem era a culpa? Deus pode ser responsabilizado pelas ações desses homens? Algum deles foi predestinado a cometer tal ato? Em todos esses casos, quer estivessem motivados por agentes da tentação externos, quer não, a Escritura põe a responsabilidade desses atos sobre cada um deles. A culpa foi de Davi, a culpa foi de Pedro, a culpa foi de Judas. A culpa é nossa. É por isso que, para ser restaurado, Davi exclamou: "Porque eu conheço as minhas transgressões; e o meu pecado está sempre diante de mim" (Sl 51.3).

REFLEXÃO
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."
1 João 1.9


SINOPSE DO TÓPICO (2)
O meio exerce uma poderosa influência sobre nós, mas isso não nos exime de nossa responsabilidade moral.


CONCLUSÃO

A Escritura comprova que Davi foi totalmente restaurado diante de Deus, e suas poesias expostas nos Salmos confirmam essa restauração. Não há porque vivermos sob o domínio do pecado, uma vez que a Escritura assegura-nos de que o sangue de Jesus quebrou esse domínio e tem poder para nos purificar totalmente dele (Rm 6.14; 1 Jo 1.7,9). Contudo, no processo de restauração, cabe a nós demonstrar uma atitude de arrependimento, confissão, quebrantamento e abandono do pecado, assim como fez Davi. .


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO


Subsídio Bibliológico

"A doutrina do perdão, proeminente tanto no AT quanto no NT, refere-se ao estado ou ao ato de perdão, remissão de pecados, ou à restauração de um relacionamento amigável. [...] No perdão, a culpa pelo pecado é perdoada e substituída pela justificação, através da qual o pecador é declarado justo. [...] Embora judicialmente todos os pecados sejam perdoados quando o pecador é salvo através da fé (Jo 3.18), se o pecado entrar na vida de um cristão, ele afetará o relacionamento deste com o Pai Celestial. O perdão e a restauração da comunhão que se fizeram necessários são efetuados mediante a confissão dos pecados (1 Jo 1.9) e o arrependimento (Lc 17.3,4; 24.47). [...] A confissão de pecados é feita primeiramente a Deus (Sl 32.3-6), àquele que sofreu o dano (Lc 17.4), a um conselheiro espiritual (2 Sm 12.13), ou a congregação de crentes (1 Co 5.3)

(Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006. pp.443,1501-2).


VOCABULÁRIO


Sem ocorrências,


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

COUTO, Geremias. A Transparência da Vida Cristã. RJ: CPAD, 2001.
Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.


SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 40, p.40.


EXERCÍCIOS

RESPONDA

1. Cite algumas atitudes que o cristão deve tomar em relação à Palavra de Deus.
R. O crente necessita ouvir, receber e meditar na Palavra, bem como aceitá-la e acolhê-la em nossas mente e coração.

2. De quem é a responsabilidade pelo pecado?
R.A responsabilidade pelo pecado é de quem os comete.

3. Qual é a ordem do processo de restauração?
R. Conscientização, arrependimento, confissão e abandono do pecado.

4. Antes de ser contra nós ou outra pessoa, primeiramente, o pecado agride a quem?
R. Agride a Deus e a sua Palavra.

5.Na situação de Davi, o que você faria?
R.Resposta pessoal..


APLICAÇÃO PESSOAL

"A confissão é para a alma o que o preparo da terra é para o campo. Antes de semear, o fazendeiro trabalha a terra, removendo pedras e arrancando tocos. Ele sabe que a semente cresce melhor quando o solo é preparado. A confissão é um convite para Deus passear pelos acres de nosso coração. A semente de Deus cresce melhor se o solo do coração é roçado. [...] E então, O Pai e o Filho andam juntos pelo campo; cavando e arrancando, preparando o coração para frutificar. A confissão convida o Pai a trabalhar o solo da alma. A confissão busca o perdão de Deus, não a anistia. Perdão presume culpa; anistia, derivada da mesma palavra grega para amnésia, 'esquece' a suposta ofensa sem imputar culpa"

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

"O PECADO DE DAVI E SUAS CONSEQUÊNCIAS" LIÇÃO BIBLICA Nº8


Lição 08– O Pecado de Davi e suas Consequências

De 22 de Novembro de 2009

Comentário: Pb Cleber de Amorim / Criciúma SC
E-MAIL: cleberpalavra@yahoo.com.br
MSN: cleber.comjesus@hotmail.com
BLOG: preletorcleberdeamorim.blogspot.com
Contato: 048 34339454

Comentário da Lição nº 8 da Revista da Escola Bíblica Dominical, das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB) Ed. CPAD, RJ, 4º Trimestre de 2009.

Leitura Bíblica em Classe: II Sm 11. 2,4,5, 14-17.

Divisão Tópica

Introdução

I – Davi e a Tentação Antes do Pecado

1 – A realidade da tentação.
2 – As fontes da tentação.

II – Davi e o Seu Pecado

1 – O pecado camuflado.
2 – O pecado descoberto e exposto.

III – Davi e as Consequências do Pecado

1 – Consequências emocionais.
2 – Consequências espirituais e físicas.

Conclusão




Subsídio



Paz do Senhor aos amados professores (as) da EBD. Nesta lição vamos aprender de Deus mais um pouquinho. Tenho dito aos meus estimados alunos de minha classe de Jovens aqui na sede de Criciúma, que parece que Davi foi um de nossos líderes, e que sua história aconteceu a dias atrás, tamanhos a atualidade dos ensinos que sua vida, saga e reinado nos remetem. Liderança, autoridade, estratégias, hierarquia, ética, política, reconhecimento, juízos, decisões, conflitos internos e externos etc. Assuntos atualíssimos no mundo corporativo, secular e porque não ministerial eclesiástico?

Neste domingo teremos a oportunidade de expandir nossos conceitos e conhecimentos de Deus na pessoa de Davi, agora como um modelo de pecador consciente, voluntário e grotesco. Porém nele observaremos a graça, a tão maravilhosa graça propagada nos ensinos neo testamentários, que se contrapõe ao rigor e temeridade da justiça da Lei de Moisés, bem como a interpretação farisaica da mesma nos dias do amado Nazareno.

A misericórdia divina dirigida a Davi, em forma de justiça, não o isentou de consequências que o seguiram pelo resto de sua vida e fim de seu reinado, como consequências emocionais, espirituais e conflitos familiares. Mesmo tendo experimentado do favor divino ainda na antiga aliança, Davi pode perceber que a graça de Deus não lhe foi, e jamais será barata.

Como subsídio para esta lição abordarei os seguintes temas: Pecado e Tentação.


Pecado. Quais foram os pecados de Davi nesta ocasião?

Pelo menos dois: Homicídio e adultério.


Homicídio


Alguém pode dizer: Mas Davi nunca havia matado antes? Sim seria a resposta. Porém em outras oportunidades seja como defensor da honra de Jeová perante inimigos deste e de seu povo, ou como monarca de Israel, ele guerreava as batalhas do seu Deus, e jamais em causa própria. Aqui no caso de Urias, ele goza da plenitude de seu reinado, tanto que não foi à guerra, tamanha era o preparo de seu exército. Homicídio aqui, por que em primeiro lugar ele mata uma pessoa que lhe era fiel (traição), e agregada a seu povo (Urias era hitita/heteu) que também guerreava em favor do Deus de Israel. Jeová sempre fez justiça aos estrangeiros que andaram e habitaram em Israel. Urias não era inimigo, e sim aliado. Outro sim, havia interesses escusos neste ato (cobiça).


Adultério


Sobre o adultério, fica claramente exposto nas páginas sagradas que um rei tinha, não por desejo de Deus (Deuteronômio 17.17) e sim por conveniência, muitas esposas derivadas de acordos com reis de povos subjugados, que em demonstração de lealdade ao monarca dominante dava sua filha em sinal de aliança extrema de lealdade e junção de povos, raças, sangue etc. Certamente Deus não via com bons olhos estes procedimentos. Quanto às concubinas, não vejo outra forma de comentários a não ser aos meus olhos, ser uma forma de demonstração extrema de poder e arrogância. Mas mesmo nestas ocasiões, havia a cerimônia e oficialização do matrimônio.

Por isso mesmo, fica mais evidente o adultério de Davi com a esposa de Urias, neste contexto. Pois ele como servo do rei tinha até onde se sabe apenas uma mulher.

No contexto deste cenário poderíamos descrever vários pecados periféricos por assim dizer, que perfazem este relato, porém os que mais se destacam aqui seriam o homicídio e o adultério.


Tentação


Vamos definir tentação, em primeiro lugar:

1) “Ação ou efeito de tentar/ Desejo imperioso/ Atração pelo que é proibido, censurável etc./ Pessoa ou coisa que é o objeto de tentação”. Ximenes, Sérgio – Dicionário, 2ª Ed. 2000 SP Ediouro.
2) “Indução para o mal por sugestões do diabo ou da sensualidade” Boyer, Orlando. Enciclopédia Bíblica , 9ª Ed. 1987 SP Soc. Bíblica do Brasil.

Vocábulos:

1) Massah (hb), Teste, provação. Deuteronômio 4,34; Salmos 95,8 e 9; dentre outros.
2) Peirasmos (Gr), Submeter a prova. Mateus 6.13; 26,41 dentre outros.

Tiago 1.12,13 deixa bem claro que Deus não tenta ninguém a fim de saber se este lhe é fiel. Agora analise I Coríntios 10.13. Aqui Paulo explica aos Coríntios que a tentação não vem de Deus, mas por outros meios, e mesmo assim Ele não permitirá que ela seja maior que o nosso limite de suportar.

A tentação como verbo, deverá ter um agente desta ação. Biblicamente o agente da tentação desde a antiguidade é o Diabo (tentador). Ele usa meios como seres humanos (amigos, parentes, inimigos etc), intempéries, eventos, flagelos, mentiras, injúrias, escárnios, afrontas e na maioria dos casos a sedução pela luxúria, prazeres, glutonarias eventos e festas e por aí vai. Porém de uma coisa Deus nos guarda nas investidas do tentador, a saber, o mal. Jesus orou por isso (Mateus 6.13; João 17,15). Mal aqui vide como a possibilidade de praticarmos o que é mal e répobro aos olhos do Senhor.

Para Jó o mal seria morte, para os cristãos autênticos da época de Roma seria a negação a Cristo, que lhes facultaria a morte eterna, visto que morreram. Enfim logo deduzimos que o mal aqui descrito seria a pior das possibilidades, ou intensidade de tentação a que um cristão individualmente poderia passar. Ou ainda um conceito, um padrão ou condição moral, física e espiritual da igreja em uma época ou tempo. A tentação subentende-se então como uma condição que desafia o cristão em sua individualidade ou responsabilidade coletiva, a agradar a Deus mais do que ceder a chamados satânicos, seculares e carnais, mesmo que as convenções sociais permitam ou mesmo incentivem práticas como vemos hoje de homossexualismo, fornicação e adultério, divórcio, drogas e etc.

Nestes tempos modernos, hodiernos e pós modernos, Satanás o grande agente da tentação, parece que nem está mais precisando ser temerário como no passado quando incentivava os poderosos a imolarem cristãos. A situação está tão cômoda, que a própria programação das mídias, os costumes e convenções sociais e em seu modernismo, já patrocinam um estilo de vida totalmente alienado da graça divina, induzindo o povo a perdição.

A realidade é tão crítica, que nem líderes têm sido poupados da desgraça, e caindo tem escandalizado a muitos, e os fazendo cair. Que Deus tenha misericórdia de seu povo e nos livre do mal.

Podemos analisar ainda a afirmação de Cristo quando diz: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” Mateus 26.41. Existem tentações que nos sobrevêm em momentos inesperados, porém existem aquelas de que somos atraídos e engodados (Tiago 1.12,13) por nós mesmos, e entramos por um caminho às vezes sem volta! Foi assim com o Rei Davi, em um momento de “descontração”, irreverência a sua posição, e quem sabe de “onipresença” vide arrogância etc.

Poderíamos aqui abrir espaço para a discussão do momento, hora e ocasião em que se dá a tentação, mas para não nos delongar ficaremos por aqui.







Definição de Pecado


Então vamos analisar os termos originais para pecado:

O termo tem em sua raiz etimológica, várias vertentes, porém sempre com conotações negativas, ex: do grego:
1) Armatia indica errar o alvo, fracassar;
2) Anomia significa desregramento, geralmente no sentido moral (I João 3.4);
3) Asebeia significa impiedade (II Pedro 2.6);
4) Parabasis = Transgressão (Mateus 6.14);
5) Paranomia é a quebra da lei (Atos 23.3; II Pedro 2.16);
6) Paraptoma fala de passos em falso (Mateus 6.14; Efésios 2.1).

O pecado pode ser um ato ou um estado, e o NT o mostra de várias maneiras, porém sempre de forma negativa.

Uma análise bíblica sobre o fermento nos ensinará que a abordagem veterotestamentária do termo é simplesmente literal, e que ensinos brotam daí por interpretação. O fato é que não se usou fermento nos pães na véspera da páscoa pela apressada saída Israelita do Egito (Êxodo 12.11); que o fermento era proibido em todas as ofertas feitas ao Senhor pelo fogo (Levítico 2.11; 6.17). Já no NT o termo é usado de forma metafórica simbolizando, por exemplo, a doutrina corrupta dos Fariseus, Saduceus (Mateus 16.6) e o pecado como no caso em apreço nesta lição (I Coríntios 5.6).

O que mais desagrada a Deus, além de pecarmos é claro, é o fato de como escondemos nossos erros. Todo pecado em primeiro plano é escondido, depois conformado, depois aceito e por fim estereotipado. É um processo, com começo meio e fim. Psicologicamente falando seria a negação, a aceitação e a exposição.

Porém situação constrangedora é quando Deus levanta um profeta como no caso Natã, para expor a hipocrisia de Davi. Pois até ali seu erro estava encoberto dos homens, em conluio com Joabe e mais ninguém. Porém a vara disciplinadora de Jeová, pois termo a atitude do rei, e concertou sua vereda, para que seu fim não fosse trágico.


Consequência do Pecado


Biblicamente é a morte (Romanos 3.23; 6.23). Alguns falam das consequências como um castigo, uma paga. O pecador que não conhece a lei peca sem saber (Números 15.28), e quando ouve o evangelho e crê; seus pecados são perdoados e se torna uma nova criatura, onde as coisas velhas passam na visão de Deus (II Coríntios 5.17) sem nenhuma condenação (Romanos 8.1). Cremos que toda maldição da velha vida e da velha criatura é por Cristo desfeita na Cruz.

Porém o que acontece depois que pecamos após conhecermos o evangelho? Dentro da doutrina do pecado existem graus de pecado. Não há pecado que não seja perdoado, porém não há como não diferenciarmos uma discussão, por exemplo, de um homicídio. Para um basta um conselho, porém para outro as consequências serão penais, legais e fatalmente gerarão prisão.

Podemos ver com certeza, que a vida de Davi teve duas divisões, antes e depois do adultério. Depois deste Davi sofre com sua família e chora o estupro de sua filha Tamar, a mortes de Amon e Absalão seus filhos, a tomada de seu reino por Absalão dentre muitos outros fatos. Também me admiro a forma como Deus na mesma hora em que repreende Davi o perdoa, e como consequência lhe tira o filho que Bate-Seba gerou com o rei deste adultério. Davi com certeza experimentou a graça na antiga aliança, talvez por isso, graça e misericórdia divinas, mais um coração quebrantado, puderam gerar uma das mais reluzentes pérolas da poesia hebraica, o Salmo 51.

Professor, neste domingo, com amor e misericórdia, ensinemos o bom caminho da obediência a Deus, em contraponto a uma vida de permissividade e leniência com relação ao pecado. Ensinemos o povo, alertando-o que vale a pena ser fiel, e que Deus tem um caminho mais excelente para nós!


Boa aula, e que Deus seja louvado!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A EXPANSÃO DO REINO DAVÍDICO LIÇÃO BIBLICA Nº7


Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 7 – A EXPANSÃO DO REINO DAVÍDICO

INTRODUÇÃO

Nesta lição abordaremos a expansão do reino Davídico e as conquistas realizadas através da obediência. As nações foram conquistadas por Davi (II Sm 8:1-8). Houve um período de crescente conquistas militares e prosperidade, porque Deus era com Davi. “Porém os sírios fugiram de diante de Israel, e Davi feriu dentre os sírios aos homens de setecentos carros, e quarenta mil homens de cavalaria; feriu também a Sabaque, capitão do exército, que morreu ali.” (II Sm 10:18)

I- QUAL A IMPORTÂNCIA DA CIDADE DE JERUSALÉM PARA ISRAEL?

A fortaleza de Sião ( que mais tarde se tornou a cidade de Jerusalém) localizava-se no alto de uma montanha, nas proximidades do centro do Reino unido de Israel. Era considerada um território neutro por se encontrar na fronteira das tribos de Benjamim e Judá. Além disso , ainda estava ocupada pelos Jebuseus (Jz 1:21). Por causa de suas vantagens estratégicas, Davi fez de Jerusalém a capital de seu Reino. “A fortaleza” é a montanha que servia como proteção, situada no deserto de Judá, que Davi usou para se defender de Saul ( II Sm 23:14; I Cr 12:8).
Os Jebuseus gozavam de uma nítida vantagem militar e gabavam-se de sua segurança atrás das muralhas intransponíveis de Sião. Mas logo descobriram que esse obstáculo não fora suficiente para protegê-los, pois Davi os surpreendeu ao entrar na cidade através do canal subterrâneo de água. Isto nos ensina que somente em Deus estamos verdadeiramente salvos e seguros “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Sl 127:1) Semelhantemente em nossos dias atuais, a nossa segurança não deve está firmada em poderes terrenos ou em recursos materiais, e sim, em Deus.

II- A EXTENSÃO DO PONTO DE VISTA DA PROMESSA

Deus havia prometido que a conquista da terra seria dado aos patriarcas e seus descendentes :

 ATRAVÉS DE ABRAÃO - Um elemento central e indispensável da promessa feita por Deus aos patriarcas era a ocupação perpetua da terra de Canaã . Para lá foi que ele conduziu Abraão desde Arã; abençoou -o com uma aliança e descendência, dizendo-lhe que embora seus descendentes viessem a sofrer sob o jugo de escravidão estrangeira por quatrocentos anos, um dia eles voltariam para Canaã.(Gn 15:13-16)

 ATRAVÉS DE MOISÉIS - Após muitos anos, o próprio Deus apareceu a Moisés e o comissionou para conduzir seu povo Israel para fora do Egito, levando-o para a terra da promessa. Israel era tido pelo Senhor como seu filho. Por conseguinte, em uma demostração de poder e amor, Deus sacudiu o jugo de seu povo, derrotando o opressor e libertando os hebreus através da passagem pelo mar “E porei os teus termos desde o Mar Vermelho até ao mar dos filisteus, e desde o deserto até ao rio; porque darei nas tuas mãos os moradores da terra, para que os lances fora de diante de ti.( Ex. 23:31), até que chegaram ao local da aliança- o Sinai. Foi lá que ele afirmou sua soberania sobre os descendentes de Abraão, oferecendo-lhes o grande privilégio de se tornarem seus servos na grandiosa missão de reconciliar a humanidade consigo mesmo.“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.” ( Ex. 19:5-6)
A aceitação por parte de Israel gerou uma aliança, em que era garantido a Israel a apropriação de todas as promessas feitas aos patriarcas. Os hebreus haviam se tornado uma nação, e como tal passaram a ter um rei, o próprio Deus, e uma constituição, o livro da a lei (Êx 20-23). Tudo que eles precisavam agora era de uma terra onde pudessem gozar tanto a nacionalidade quanto a estabilidade. Até mesmo a terra ainda era uma promessa a ser cumprida. Israel permaneceu nas planícies de Moabe bem ás vésperas da ocupação e conquista da terra.
A compreensão e sistematização dos relatos com respeito ás origens de Israel, seu trabalho e destino foram, sem dúvida, preparadas por Moisés nas planícies de Moabe, onde o profeta também manifestou seus dotes e habilidades de historiador.

III- FATOS OCORRIDOS NA UNIFICAÇÃO DO REINO

A opressão dos filisteus sobre Israel começara nos dias de Sansão (Jz 13 a 16). Estes eram inimigos mais poderosos dos israelitas, por ocuparem a maior parte do território ao norte de Israel, aparentemente não importunaram Davi enquanto ele era o Rei de Judá, ao Sul. Porém, quando souberam que o novo Rei planejava unificar Israel, procuraram detê-lo.

IV- COMO FOI O LEGADO DE DAVI PARA A HISTÓRIA BIBLICA?

Davi pôs guarnições na Síria de Damasco – Tendo derrotado completamente os exércitos do rei Hadadezer e dos Sírios de Damasco, Davi sujeitou facilmente a tributo todo o país. As ameaças mantiveram os sírios em cheque sob o julgo dos impostos. Salomão parece ter seguido a mesma orientação politica. Davi colocou no norte guarnições militares para assegurar sua vitória e seu avanço econômico, o que significa que ele tinha comandantes militares que cuidavam dos seus interesses. Ele permitiu que os sírios auto- governassem, mas sob certo preço.
Davi em suas batalhas sempre consultava a Deus e pedia orientações:
 Perguntava se deveria ou não lutar ( II Sm 5:23)
 Obedecia cuidadosamente ás instruções (II Sm 5:25)
 Transferia a glória para o Senhor ( II Sm 6:18; II Sm 7:18)

Depois que ele se tornou rei, sua primeira providência foi subjugar seus inimigos- uma tarefa que os Israelitas não fizeram quando conquistavam Canaã ( Jz 2:1-4). Davi sabia que isso tinha que ser feito, afim de :
 Proteger a nação (II Sm 8:14)
 Unificar o Reino ( II Sm 8:15)
 Preparar a construção do Templo ( que unificaria a religião perante Deus e ajudaria a eliminar as influências idolátricas) ( II Sm 7: 5-8).

V- VITÓRIAS DE DAVI

Davi obteve várias vitórias durante o seu reinado, dentre elas:

 MOABITAS – Antes Davi tivera bom relacionamento com eles “ Também derrotou os moabitas, e os mediu com cordel, fazendo-os deitar por terra; e os mediu com dois cordéis para os matar, e com um cordel inteiro para os deixar com vida. Ficaram assim os moabitas por servos de Davi, pagando-lhe tributos.” (I Sm 8:2)

 EDOMITAS – Provavelmente na zona desolado grande e profundo vale do Sul do Mar Morto. “Este feriu a dez mil edomitas no vale do Sal, e tomou a Sela na guerra; e chamou-a Jocteel, até ao dia de hoje.”(II Rs 14:7)

 QUERETEUS E PELETEUS – Mercenários filisteus.“Então saíram atrás dele os homens de Joabe, e os quereteus, e os peleteus, e todos os valentes; estes saíram de Jerusalém para irem atrás de Seba, filho de Bicri.”(II Sm 20:7)

VI- ISRAEL NOS DIAS ATUAIS

Em nossos é um alerta para toda humanidade devido vários acontecimentos e conflitos existentes no oriente médio. Dentre os acontecimentos observamos:

 Uma testemunha na terra- Israel é uma testemunha continua na terra. Na parábola da figueira relata: “ Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.”(Mt 24:32-33; Mc 13:28-30; Lc 21:29-39)

 O movimento Sionista – No final do Séc. 19 movimentos nacionalistas contribuíram para unificação de países europeus para construir sua própria pátria. Para os Judeus não havia espaço para integração do país.

 A restauração nacional – A ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou em 1947 a fundação de um estado judeu na palestina, isto mostra o cumprimento da palavra de Deus. ( Am 9:14-15; Ez 36:24; 37:21)

 A restauração espiritual – No texto de Ezequiel nos mostra esta restauração nacional e espiritual de Israel . ( Ez.37: 1-11; Is 66:8; Zc 12:10; Ez 37:23-28). Após cumprir as profecias sobre Israel, a restauração se dará sobre a volta dos Judeus á Palestina que é vinculado a vinda de Jesus.

CONCLUSÃO

A expansão do reino de Davi se deu pela obediência e pelas estratégias militares. Davi também reuniu todas as qualidades que o povo buscava- habilidade militar, sagacidade na politica e no dever religioso da nação. Israel estava cada vez mais forte e segura. Davi derrotou por duas vezes os filisteus . “Ouvindo, pois, os filisteus que haviam ungido a Davi rei sobre Israel, todos os filisteus subiram em busca de Davi; o que ouvindo Davi, desceu à fortaleza. E os filisteus vieram, e se estenderam pelo vale de Refaim. E Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei contra os filisteus? Entregar-mos-ás nas minhas mãos? E disse o Senhor a Davi: Sobe, porque certamente entregarei os filisteus nas tuas mãos. Então foi Davi a Baal-Perazim; e feriu-os ali Davi, e disse: Rompeu o Senhor a meus inimigos diante de mim, como quem rompe águas. Por isso chamou o nome daquele lugar Baal-Perazim. E deixaram ali os seus ídolos; e Davi e os seus homens os tomaram. E os filisteus tornaram a subir, e se estenderam pelo vale de Refaim.” (II Sm 5:17-22)

REFERÊNCIAS

Donald C. Stamps. C.P.A.D.Bíblia de Estudo Pentecostal.
Eugene H. Merrill C.P.A.D.Historia de Israel no Antigo Testamento.
R. N. CHAMPLIN,Ph.D, O Antigo Testamento Interpretado- Versículo por versículo. Ed. Hagnos,2002.

Ouça o Programa “ESCOLA BÍBLICA NO AR” que vai ao ar, todos os sábados, das 22:00 às 23:00h, pela RÁDIO BOAS NOVAS. Você pode também acessar o site: www.redebrasildecomunicacao.com.br

sábado, 14 de novembro de 2009

DAVI UNIFICA O REINO DE ISRAEL LIÇAO 6 ESCOLA BIBLICA



Davi Unifica o Reino de Israel - Pr. Geraldo Carneiro Filho
Publicado em 2 de Novembro de 2009 as 01:06:54 AM Comente
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA – NITERÓI - RJ
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 06 - DIA 08/11/2009
TÍTULO: “DAVI UNIFICA O REINO DE ISRAEL”
TEXTO ÁUREO – II Sm 3:9-10
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Sm 16:12-13; II Sm 5:2
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br
I – INTRODUÇÃO:
Da mesma forma como Davi unificou o Reino de Israel, deve a Igreja lutar para que haja união no meio do povo do Senhor. Esta luta é de grande valor e importância, porque a união é um testemunho diante do mundo, um estímulo para o crescimento da obra de Deus e uma força indispensável para a Igreja.
II – UM PEQUENO HISTÓRICO DAS CONQUISTAS DE DAVI VISANDO A UNIDADE:
(1) - Davi estabeleceu seu quartel-general em Hebrom, onde foi ungido rei, reinando por sete anos e meio sobre a tribo de Judá (II Sm 2:1-11).
(2) - O conflito entre a casa de Saul e a casa de Davi perdurou até o extermínio total da casa de Saul; foi somente então que Davi se tornou rei de toda a nação de Israel (II Sm 2:8 – 5:5).
(3) - Davi capturou a cidade de Jerusalém, que se tornou capital do reino inteiro; isso ajudou a produzir unidade entre as porções norte e sul do reino.
(4) - Davi derrotou, de modo decisivo, os filisteus, os amonitas, os idumeus, os moabitas, os arameus e os amalequitas, estabelecendo-se um império substancial (II Sm 5:17-25; 8:10; 12:26-31; 21:15-22; I Cr 18:1).
(5) - Davi estabeleceu as cidades dos levitas, incluindo as cidades de refúgio, confirmando a legislação anterior e garantindo as funções dos levitas (Nm 35; Js 21).
(6) - As seis cidades de refúgio tornaram-se uma instituição funcional, devido aos esforços de Davi. Havia quarenta e oito cidades levíticas, dotadas de significativa função.
(7) - Jerusalém tornou-se o centro religioso da nação. A arca da aliança foi trazida. Esse evento foi muito significativo, por haver conferido a Jerusalém a autoridade de centro da fé religiosa de Israel (II Sm 6:11-15; I Cr 4:5, 15, 19).
(8) - Davi estabeleceu a música sacra. Ele era um musicista consumado e anelava por melhorar o aspecto musical do culto divino (I Sm 16:14-23).
(9) - Davi teve o intuito de edificar o Templo que melhor servisse de centro ao culto divino. Porém, Deus não o permitiu, por ser homem de guerra. Davi reuniu material e traçou planos para a construção, mas foi Salomão, seu filho, quem erigiu o templo de Jerusalém (II Sm 7; I Cr 17).
Assim, por meio de todas estas conquistas, Davi foi capaz de abafar as disputas tribais e familiares, produzindo um grande laço entre o povo como um todo.
III - O INIMIGO PROCURA ATACAR E DESFAZER A UNIÃO ENTRE O POVO DE DEUS:
Para que em nossos dias possamos vigiar e combater as desuniões que apareçam, vamos conhecer ALGUNS OBSTÁCULOS COM QUE O DIABO PERTURBOU A IGREJA PRIMITIVA PARA PREJUDICAR A UNIÃO.
OBSERVAREMOS TAMBÉM QUE O ESPÍRITO SANTO PROPORCIONOU COMPLETA VITÓRIA AO POVO DE DEUS ALI, POIS PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, A IGREJA ALCANÇA UMA UNIÃO TÃO REAL QUE A TORNA FORTE:
- (1) - MURMURAÇÃO – At 6:1 – Podia ter trazido consequências ainda mais graves. Porém o Espírito Santo deu a Pedro uma orientação valiosa: A escolha de sete diáconos, que cooperaram para que as causas da murmuração fossem eliminadas e a Igreja prosseguisse (At 6:2-7).
- (2) - A DISCÓRDIA DOUTRINÁRIA – At 15:1 - Aconteceu porque uma parte dos crentes (que antes da sua conversão era constituída de judeus praticantes de todos os ritos da lei) queria obrigar os demais (que antes eram gentios), a cumprirem as normas do judaísmo. Presente perturbação anunciava dividir a Igreja em duas facções. Porém, o Espírito Santo operou maravilhosamente: todos os envolvidos na questão se reuniram em Jerusalém e, por iluminação do Espírito Santo e da Palavra de Deus houve luz sobre a questão e o resultado foi maravilhoso (At 15:13-21, 28)
- (3) - O ESPÍRITO DE PARTIDARISMO – (I Cor 1:10, 12) - Os crentes queriam escolher seus ministros por simpatia pessoal! Mas também aqui o Espírito Santo deu orientação adequada aos ministros da Igreja, os quais fizeram com que os crentes compreendessem que um ministro é simplesmente um servo de Deus, de quem havia recebido a palavra e crido (I Cor 3:4). A única pessoa unificante é Jesus e Ele jamais pode ser dividido (I Cor 1:13).
- (4) - O FANATISMO – Cl 2:4, 8, 18 - Apareceram pessoas procurando promover a si mesmas, por meio de supostas revelações e visões de anjos, pelas quais procuravam enganar, tornar os demais crentes prisioneiros deles, dominando-os a seu bel-prazer, sob pretexto de santidade. O mesmo perigo ameaçava também a Igreja em Tiatira, onde uma parte dos crentes fiéis se sentiram tristes e injuriados por causa desses fanáticos (Apc 2:24). Paulo deu à Igreja em Colosso maravilhosas instruções a respeito disso – (Cl 2:19)
- (5) - AS PESSOAS QUE ATRAEM OS DISCÍPULOS APÓS SI – (At 20:31) – representam um perigo muito grande para a união na Igreja, pois causam divisões (Jd 19). Este tipo de gente é realmente uma casta perigosa. São pessoas mal intencionadas que, em lugar de pensarem na união da Igreja, procuram fazer de si mesmas “líderes”, para mais tarde ajuntarem em torno deles um grupo. São exemplos deste tipo de homens:
- (A) - Absalão (I Sm 15);
- (B) - Coré (Nm 16); e
- (C) - Teudas (At 5:36)
- Milhares de anos após a sua morte, estes homens continuam como um sinal vermelho de advertência, para alertar a todos do perigo de entrarmos no caminho que eles trilharam (Sl 105:15; I Cor 3:17). Sejamos, pois, zelosos com a querida Igreja do Senhor (Ef 4:3).
IV - BÊNÇÃOS DECORRENTES DA UNIÃO:
- OS CRENTES SENTEM APOIO ESPIRITUAL – Muitos crentes vivem cercados de pessoas que são contrárias à sua fé: seja no trabalho, na escola ou na família. Que riqueza então é chegar à Igreja e encontrar o ambiente fraternal e a união que predomina entre os irmãos (Sl 133:1-2)
- NA IGREJA LEVAMOS AS CARGAS UNS DOS OUTROS - Gl 6:2 – Existem cargas que cada um tem de levar sozinho (Gl 6:5). Mas existem cargas que podemos ajudar uns aos outros. Que bênção na hora de aperto, saber que a Igreja pode ajudar em oração! (Pv 17:17; Ec 4:10; I Cor 12:26; Tg 5:16)
- A UNIÃO NOS FAZ FORTES – Uma ovelha sozinha é facilmente arrebatada, mas quando está com o rebanho, é protegida. Uma pedra sozinha pode ser levada ou jogada, porém, quando estiver edificada dentro do muro, é mais difícil tirá-la (I Pe 2:4-5). Uma brasa sozinha, isolada, facilmente pode se apagar, mas junto com as outras, manterá o fogo aceso. Uma vara sozinha pode ser quebrada, mas amarrada ao feixe, ninguém a quebrará.
- UMA IGREJA QUE VIVE EM UNIÃO TEM UM TESTEMUNHO MARAVILHOSO – Jo 13:35; 17:21, 23 - Enquanto o ódio e a desunião dominam o mundo de hoje, existe um povo que vive em verdadeira união: A Igreja comprada com o sangue de Jesus.
- ESTA UNIÃO É UMA VERDADEIRA FORÇA – Os judeus numericamente inferiores aos seus inimigos, mas com união, conseguiram construir o templo e os muros da cidade (Ne 6:15-16). Esta união é também o segredo da vitória da Igreja. O santo óleo desce da cabeça do Sumo Sacerdote Jesus Cristo e os crentes vivem em união. (Jo 17:22) – SEJAMOS POIS UM, ASSIM COMO O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO SÃO UM (I Jo 5:7 cf Ec 4:12).
V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
- A IGREJA JAMAIS PODERÁ SER DIVIDIDA (Mt 19:6). A Igreja é UM corpo; este não pode ser dividido nem cortado e permanecer com vida (I Cor 1:13). Mesmo os carrascos romanos que crucificaram Jesus respeitaram o Seu corpo, não o quebrando (Jo 19:33-36).
- A Igreja é UMA UNIDADE na qual todos os membros são formados em UM CORPO (I Cor 12:13); nós nos tornamos membros de UM ORGANISMO VIVO (Rm 12:5); Todos nós somos pedras vivas do mesmo EDIFÍCIO (I Pe 2:4-5), ovelhas do mesmo REBANHO (Sl 79:13; I Pe 5:2-30). A Igreja é A FAMÍLIA DE DEUS (Ef 2:12-19).
- Esta união não se baseia em nacionalidade, nível social ou cultural, mas todos são UM EM CRISTO (Gl 3:28).
FONTES DE CONSULTA:
- Teologia Sistemática – CPAD – Eurico Bergstén
- Estudo bíblico: “A unidade no reino de Deus” – Pastor Ronaldo Perini
- Estudo Bíblico: “A unidade para o crescimento da igreja” – Pastor José Pinto de Oliveira Filho
Publicado no blog Escola Bíblica Dominical para Todos

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

CAFÉ COM JESUS




Quarta-Feira, 11 novembro 2009 PUBLICADO POR:João Cruzué


Esta é a segunda vez que escrevo sobre este título. No princípio eu o achei meio esquisito, mas ele resume muito bem o assunto principal do texto. Fala de oração e experiências com Deus.

Pelas manhãs, eu mantenho uma certa rotina antes de sair para o trabalho. Nem todo dia é possível, mas eu gosto de aquecer meu café-com-leite no micro-ondas. E, leite frio no café quentinho traz perda de calor. Assim eu o aqueço em mais 1,30 e vou até a sala, ajoelho junto ao sofá e inicio uma conversa com Jesus. Depois, me levanto e vou me arrumar. Acho, quero dizer, tenho certeza: de que tenho conversado com ele bem menos do que é preciso, neste momento muito agradável que tenho pela manhã. Depois desse café, eu estou bem alimentado e seguro.

Eu sei que Jesus sabe tudo. Mas aprendi que ele gosta de ouvir o que tenho a dizer. Que temos a dizer. Para descobrir depois quanto tempo vamos continuar agradecendo...

Durante alguns anos pratiquei um ministério com literatura. Eu recolhia e enviava literatura cristã para a Igreja do cárcere. Recentemente, há uns três meses, eu estava orando para saber para onde deveria enviar a caixa que estava preparando. No passado eu juntava grandes quantidades de Revistas de Escola Dominical usadas, adicionava Bíblias e completava o conteúdo das caixas. Depois que meu tempo não mais permitiu trabalhar integralmente com isso, fiz uma prova com o Senhor e decidi que não abandonaria o ofício. Assim a trabalhar de outra forma. Eu ajuntaria a literatura, e aguardaria a chegada da carta de alguém, da parte do Senhor.

Oito anos atrás, elas chegavam à dezenas por mês. Eu escrevia muito. Parei de escrever. Hoje eu recebo as revistas de alguns irmãos, compro do meu bolso as Bíblias, oro, e somente despacho a carga, quando chega uma carta pelo correio. Há três meses eu tinha as revistas. Nada de carta. Faltavam as Bíblias. Separei o dinheiro e fui na segunda-feira passada comprá-las. Quando voltei do trabalho, e deixei as duas sacolas no sofá, lá estava uma carta.

Este ano foram duas cartas. E duas remessas. Ela chegou no dia em que eu completei a carga. Muito significativo. Coincidência? Bom, nos últimos três anos essas coincidências viraram rotinas. Eu sempre estou dizendo. Cada um de nós temos nossos ofícios ou pequenas tarefas que Deus se agrada que façamos. Elas não devem ser copiadas de outras pessoas. Deus tem falado conosco, comigo e com você, todavia nossos ouvidos não conseguem distiguir a sua voz. Ninguém deve fazer algo ESPECIAL na obra de Deus sem ter recebido um orientação DIRETA de Deus - sem intermediários. Comigo foi assim. A voz de Deus falou ao meu espírito sobre o ministério de literatura para presos em janeiro de 2001. Um mês antes das 29 rebeliões deflagradas pelo PCC, tempo em que a assistência religiosa no cárcere foi interrompida.

A chegada da carta falou muito comigo em particular. Certa vez, ouvi do irmão Geraldinho, um moço que gostava de missões e queria servir na Venezuela uma frase de missionária. Era mais ou menos assim: Se você precisa viajar a um país, e não tem recursos, vá no Aeroporto e compre uma passagem! No meu caso, no assunto que estou escrevendo, a orientação de Deus chegou no mesmo dia que eu comprei as Bíblias que faltavam para completar a caixa de literatura. Destino: Álvaro de Carvalho, interior de São Paulo. O irmão preso me pedia orientações para evangelização de crianças. Crianças???

Bom eu não disse nada. Entre os 40kg de revistas que ganhei, um professor me dera um monte de lições de crianças para desenhar. Eu pensei,mas não disse uma palavra: Que valia terá lições de crianças em penitenciárias de adultos? E ontem, lá se foram umas duas dezenas de lições, daquelas de colorir, dentro da caixa para a Penitenciária de Álvaro de Carvalho. Conclui que os presos devem receber visitas das famílias, e que meu irmão de lá ouviu a voz de Deus.

Café com Jesus. Deus não se atrasa nas respostas. E algumas respostas não vieram por culpa nossa. Uma caixa de literatura, das que faço, vão bíblias e lições. Faltavam as bíblias. A resposta de Deus chegou no mesmo dia, que eu as comprei.

E quanto a você, na frente deste monitor, lendo exatamente este texto. Quem sabe esta mensagem seja para você? Para chegar aquilo que vem ansiando há tanto tempo, não lhe falta também por em ordem alguma coisa?

Esta resposta de Jesus nesta semana me serviu de orientação para uma outra coisa. Eu tenho muito desejo de escrever um livro, e venho orando para que Deus me abra uma porta. Conclusão: assim que tiver o rascunho dele em mãos, a porta vai se abrir.

Assim que você também der um passo de fé, sua resposta vai chegar. Este passo de fé pode ser um perdão ou uma ação. Só você sabe.

Deus lhe abençoe. Até o próximo café.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O CRISTÃO NAO DEVE FUGIR DO MUNDO






A simplicidade do evangelho genuíno é admirável! Recentemente em um culto para crianças, uma serva de Deus ministrou a respeito de uma criança de rua e falou muito ao meu coração. Quero compartilhar com vocês esta mensagem.

Em muitos lugares em nossas cidades existem muitos meninos de ruas. Na história que vamos contar o menino se chama João. João estava todo machucado e com fome, como não tinha nada para comer, cheirava cola para passar a fome.

Certo dia, João com muita fome avistou uma senhora muito bem vestida e disse para ela: “Estou com fome, a senhora não tem algum trocado para me dar?". Ela respondeu: “Com a vida moderna, eu não ando mais com dinheiro, mas somente com cartão, por isso estou sem nenhum trocado para te dar, mas do outro lado da rua naquela casa branca, tem uma senhora que sempre ajuda os meninos de rua. Mas, tem um segredo, quando você chegar lá e bater palmas diga bem alto: JOÃO 3.16.

O menino com muita fome não hesitou, foi para frente da casa e bateu palma bem forte e gritou: JOÃO 3.16. Ao ouvir chamar em sua porta uma gentil senhora saiu e foi ver quem era e viu um menino franzino e machucado. A senhora abriu a porta, colocou o menino em um confortável sofá enfrente a uma Lareira. O menino se aquecia e pensava como é bom esse João 3.16, que tira o menino da rua e aquece o nosso frio!

Passado um tempinho e o menino ainda se aquecendo a senhora prepara para ele uma surpresa! Uma mesa cheia de doces, salgadinho e refrigerantes. O menino comia, e pensava como é bom esse João 3.16, que tira o menino da rua e dá alimento para matar a nossa fome!

O menino comeu que se fartou, mas estava sujo ainda. Enquanto o menino comia estava sendo preparada mais uma surpresa! Depois de comer e passado um tempo o menino foi apresentado a uma banheira e havia um cheiro muito bom no ar de shampoo, e a água com sabão tinha uma aparência muito boa como uma nuvem toda branquinha! O menino se lavou e tirou toda a sujeira de seu corpo. Então, menino voltou a pensar como é bom esse João 3.16, que tira o menino da rua, limpa e tira toda a sujeira. O menino gostou tanto de tomar banho, que ficou exausto e depois de tomar banho dormiu.

Quando o menino acordou estava em uma cama toda confortável, bem coberto espreguiçou -se dizendo como é bom esse João 3.16, que tira o menino da rua e do frio e coloca em um lar confortável. Quando acordou a Senhora que o acolheu contou a história do amor de Deus pela humanidade e fez um convite para o pequeno aceitar a Jesus. O menino sem pestanejar aceitou. Passado alguns anos este menino já um moço passou a pregar o evangelho a respeito do amor de Deus por toda a humanidade!

Infelizmente, mensagem cristã como contida no versículo que é o texto áureo da Bíblia não são mais pregadas hoje em dia. Voltemos a pregar e anunciar o que diz este belo versículo:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. "

A igreja deve voltar a evangelizar mostrando o amor pelos perdidos não só em discursos vazios, mas na prática do amor verdadeiro que transforma a nossa sociedade e glorifica o Senhor!

No amor de Cristo!