quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

"DAVI, UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS" lição biblica nº 13


LIÇÃO Nº 13 - 27/12/2009 - "DAVI, UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS"
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA – NITERÓI - RJ




I – INTRODUÇÃO:




• Davi pode ser usado como um quadro do que o homem é: em seu ponto mais alto e em seu ponto mais baixo. Seus salmos exibem uma espiritualidade elevada, difícil de reconciliar com sua vida de violência e pecados, como aquele que envolveu Bate-Seba. Porém, foi justamente através da linha de Bate-Seba que o Messias nasceu. Ou seja, a graça de Deus venceu a situação e produziu o maior dos bens – Mt 1:6. Assim, apesar de tudo, as Escrituras dizem a respeito de Davi que ele era um homem segundo o coração de Deus – I Sm 13:14; Sl 89:20.




II – QUANDO O ADULTÉRIO ALCANÇA O HOMEM OU A MULHER DE DEUS:



• Ante um dos objetivos desta lição (compreendermos que Davi foi um homem segundo o coração de Deus, mas isso não significa que fosse isento de falhas), queremos (com temor e tremor) analisarmos e meditarmos na possibilidade do homem e da mulher de Deus serem atingidos pelo adultério. Porém, não queremos parar aí. Tentaremos indicar a saída que existe para cada um daquele que quer permanecer como servo escolhido e amado do Senhor. Vejamos:



• Via de regra, o adultério não se dá por um acaso. Antes, há uma história, norteada por passos bem claros e definidos. Poderemos estar convergindo em direção a um adultério, quando os seguintes passos são tomados:



• (1) – TERMOS UMA NECESSIDADE QUE NOSSO CÔNJUGE NÃO ESTÁ PREENCHENDO – Necessidade de atenção, aprovação ou afeição. Se um destes requisitos não são preenchidos, um dos cônjuges então começa a buscar em alguém (ainda que inconscientemente), a satisfação de uma destas brechas.



• (2) – SENTIMO-NOS MAIS CONFORTÁVEIS EM NOS “ABRIR” COM ALGUÉM QUE NÃO SEJA O NOSSO CÔNJUGE – As dificuldades do dia são compartilhadas com certo prazer em um almoço, um encontro, uma carona no carro ou através de correspondência, via e-mail.



• (3) – COMEÇAMOS A FALAR COM ALGUÉM SOBRE PROBLEMAS E FRUSTRAÇÕES QUE TEMOS VIVIDO COM O CÔNJUGE.



• (4) – COMEÇAMOS A PROCURAR RAZÕES PARA JUSTIFICARMOS NOSSA RELAÇÃO DE PROXIMIDADE COM UMA OUTRA PESSOA, A FIM DE NOS SENTIRMOS MAIS CONFORTÁVEIS COM NOSSA CONSCIÊNCIA – Neste processo de auto-justificação, buscamos razões espirituais que justifiquem nossas atitudes, tais como: “É da vontade de Deus falar honesta e abertamente com uma outra pessoa cristã”.



• (5) – COMEÇAMOS A SENTIR UM INTENSO DESEJO DE ESTARMOS PERTO DESTA PESSOA.



• (6) – ESCONDEMOS DO NOSSO CÔNJUGE O RELACIONAMENTO QUE ESTAMOS TENDO COM OUTRA PESSOA, AINDA QUE O PROCESSO ESTEJA SOMENTE EM NÍVEL DE CONVERSA.




III - DIANTE DO QUADRO ACIMA, O QUE O HOMEM E A MULHER DE DEUS DEVEM FAZER?



• (1) – TOMEMOS PRECAUÇÕES – Quando a cobiça e paixão sexual ilícitas passam a nos consumir, ao mesmo tempo, Deus passa a ser uma presença opaca, distante e irreal. Surgem as racionalizações, tornamo-nos insensíveis a uma tragédia que pode estar prestes a tomar lugar. Assim, devemos derrotar a tentação sexual fugindo dela – II Tm 2:22; I Cor 6:18;



• (2) – PRESTEMOS CONTAS DA NOSSA VIDA A ALGUÉM – Segundo os estudiosos, um grande número de líderes espirituais que fracassaram moralmente tinham três coisas em comum: Não gastavam tempo com Deus; não prestavam contas da sua vida; e nunca imaginaram que isso poderia acontecer com eles.



• (3) – CONSIDEREMOS O EXORBITANTE PREÇO DA QUEDA – Todas as vezes que nos sentirmos vulneráveis a uma tentação de ordem sexual, comecemos a ensaiar na nossa mente quais seriam as conseqüências desta queda:



• (A) – Ferir o Senhor, que nos redimiu, levando o Seu santo nome à lama;




• (B) – Termos que um dia olharmos na face do Senhor, o Justo Juiz, e respondermos pelas nossas ações;




• (C) – Causarmos uma dor incalculável ao nosso cônjuge;




• (D) – Ferirmos os nossos amados filhos, arrasando nossa imagem e credibilidade diante deles, bem como anulando totalmente nossos esforços de ensiná-los a obedecer a Deus.




• (E) – Prejudicarmos consideravelmente o trabalho de outros fiéis homens de Deus;




• (F) – Trazermos um grande prazer e satisfação a satanás, o grande inimigo de Deus;




• (G) – Criarmos dificuldades para sempre com a pessoa com quem se comete o adultério;




• (I) – Transmitirmos possíveis conseqüências físicas de doenças venéreas, com possibilidade de infectar o cônjuge e ser causador da sua morte;




• (J) – Possibilidade de uma gravidez, que resultaria para todo o sempre numa lembrança do pecado praticado.




• (K) – Perda da comunhão divina – De um momento para outro, perderemos a presença de Deus (I Sm 13:14 cf Sl 51:12);




• (L) – O afastamento do Espírito Santo – O Espírito de Deus é Santo. Ele não permanece num coração que abriga o pecado – Sl 51:11




• (M) – Escândalos – Quando a prática do pecado resulta em escândalos, ele (o pecado) reveste-se de maior gravidade – Mt 18:7




• Que o Santo Deus continue nos guardando e nos cobrindo com o Seu poderoso sangue, para continuarmos sendo mais do que vencedores em nome de Jesus!







IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS:




• Se porventura estivermos próximos demais de alguém de quem não deveríamos estar, e sabemos que nossa resistência está nas últimas, mas, mesmo assim, tentamos nos convencer de que temos o controle da situação, humilhemo-nos diante de Deus, ajoelhemo-nos e falemos com o Senhor, confessando o que realmente está se passando com o nosso coração. Deus nos restaurará; apesar de nossas falhas, continuaremos, pela graça divina, a sermos um homem ou uma mulher segundo o coração de Deus, pois o Senhor não olha o exterior, Ele vê o nosso coração - I Sm – 16:6-7.









FONTES DE CONSULTA:



• Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – Editora e Distribuidora Candeia – R. N. Champlin e J. M. Bentes




• Revista Família Pastoral - ano I – nº 0 – 2º Trimestre de 1998 - MAPEL




• Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre de 1997 – Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário